faça sua pesquisa

terça-feira, 7 de junho de 2022

O PROBLEMA DAS MISTIFICAÇÕES; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Atualmente, surpreendem textos, mensagens e mesmo livros mediúnicos com conteúdo contraditório e, até mesmo, absurdo, atribuído ao Espírito de personalidades que, enquanto reencarnados, se destacaram no meio social, pela sobriedade e mesmo sabedoria, demonstrado em opiniões emitidas. Naturalmente considerando a vulnerabilidade dos médiuns, derivada da própria invigilância, compreende-se esse efeito tão prejudicial à generalização dos princípios revolucionários do Espiritismo. A falta de comprometimento maior com a causa e menos com o personalismo e a presunção são fatores determinantes de tal quadro. Um dos efeitos diretos é, sem dúvida, a mistificação, tanto do médium quanto do Espírito comunicante. Na seção QUESTÕES E PROBLEMAS do número de agosto de 1863, da REVISTA ESPÍRITA, Allan Kardec comenta trecho de uma carta recebida de Locarno, Suíça, relatando experiência vivida pelo destinatário com sua filha, muito bom médium, que teria sido instrumento para mistificações, o que o faz indagar “por que Deus permite que os bem intencionados sejam assim enganados pelos que os deveriam esclarecer?”. Embora a possibilidade tenha sido prevista e analisada n’ O LIVRO DOS MÉDIUNS, naturalmente por tratar-se de fato constatável em qualquer tempo e lugar pelos praticantes do fenômeno mediúnico, o editor aproveita para tecer mais alguns comentários sobre as mistificações. Escreveu ele:- “Derramando-se o mundo corpóreo, pela morte no Mundo Espiritual, e o Mundo Espiritual derramando-se no mundo corpóreo pela encarnação, daí resulta que a população normal do espaço que rodeia a Terra é composta de Espírito provenientes da Humanidade terrena; sendo esta Humanidade uma das mais imperfeitas, não pode dar senão produtos imperfeitos. Eis a razão por que em torno dela pululam os maus Espíritos. Pela mesma razão, nos Mundos mais adiantados, onde o Bem reina sem partilha, só há Espíritos bons. Admitindo isto, compreender-se-á que a intromissão, tão frequente, dos maus Espíritos nas relações mediúnicas, é inerente à inferioridade do nosso Globo; corre-se o risco de ser vítima dos Espíritos enganadores, como num País de ladrões o de ser roubado. Não se poderia, também, perguntar por que Deus permite que pessoas honestas sejam despojadas por ladrões, vítimas da malevolência, expostas a toda sorte de misérias? Perguntai antes por que estais na Terra; e vos será respondido que é porque não merecestes um lugar melhor, salvo os Espíritos que aqui estão em missão. É preciso, pois, sofrer-lhe as consequências e fazer esforços para dele sair o mais cedo possível. Enquanto se espera, é necessário esforçar-se por se preservar dos assaltos dos maus Espíritos, que só se consegue fechando-lhes todas as entradas que lhes poderiam dar acesso em nossa alma, a eles se impondo pela superioridade moral, a coragem, a perseverança e uma fé inquebrantável na proteção de Deus e dos Bons Espíritos, no futuro que é tudo, ao passo que o presente nada é. Mas como ninguém é perfeito na Terra, ninguém se pode gabar, sem orgulho, de estar ao abrigo de suas malícias de maneira absoluta. Sem dúvida a pureza de intenções é muito; é o caminho que conduz à perfeição, mas não é a perfeição e, ainda, pode haver, no fundo da alma, algum velho fermento. Eis por que não é ele o único médium que tenha sido mais ou menos enganado. Diz-nos a simples razão que os Bons Espíritos não podem fazer senão o Bem, pois, do contrário, não seriam bons e que o mal não pode vir senão de Espíritos imperfeitos. Assim, as mistificações não podem ser senão de Espíritos levianos ou mentirosos, que abusam da credulidade e, muitas vezes, exploram o orgulho, a vaidade e outras paixões. Tais mistificações tem o objetivo de por à prova a perseverança, a firmeza na fé e exercitar o julgamento. Se os bons Espíritos as permitem em certas ocasiões, não é por impotência de sua parte, mas para nos deixar o mérito da luta. A experiência que se adquire às suas custas sendo a mais proveitosa, se a coragem faltar, é uma prova de fraqueza, que nos deixa à mercê dos maus Espíritos. Os Bons Espíritos velam por nós, assistem-nos e nos ajudam, mas com a condição que nos ajudemos a nós mesmos. O homem está na Terra para a luta: precisa vencer para dela sair; senão, nela ficará”.


Lei de causa e efeito


Buda – “Cada vida do homem é o resultado de suas vidas precedentes. Os erros passados engendram tristeza e sofrimento. A retidão do passado traz felicidade. Colhereis o que semeardes.”

Jesus - “A cada um segundo suas obras. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai Celestial vos perdoará, mas se não perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai Celestial não vos perdoará”.


Prática do bem


Buda – “Aqueles que desejam ser fiéis discípulos de Buda devem observar quatro preceitos fundamentais: procurar boas companhias, entender a lei; fortalecer a mente pela reflexão e praticar a virtude”.

Jesus – “Aquele que quiser ser meu discípulo pegue sua cruz e siga-me”.



Verdade


Buda – “Apegai-vos fortemente à verdade. Que ela seja vossa bandeira e vosso refúgio”.

Jesus – “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.


Culpas


Buda – “Não é sobre os erros dos outros que devemos fixar nossa atenção, mas, sim, sobre o que nós mesmos deixamos de fazer”.

Jesus – “ Hipócrita, tira primeiro a trave de teu olhos e vá depois tirar o cisco que está no olho de teu irmão”.


Riquezas


Buda – “O homem superior é aquele que, distribuindo suas riquezas conforme a lei, oferece aos outros o fruto de sua diligência.”

Jesus – “Vai, vende tudo o que tens, distribui entre os pobres; depois vem e siga-me”.


Religião e virtude


Buda – “ Não é o fato de andar nu, nem a imundície, nem o jejum, nem o hábito de se deitar no chão duro, nem a imobilidade que serão capazes de purificar o homem que não venceu a concupiscência”.

Jesus – “Não é o que entra pela boca que contamina o homem, mas, sim, o que sai da boca do homem”.


Relação com os outros


Buda – “Não diga injúrias a quem quer que seja: teus adversários responderiam da mesma forma e dolorosa seria essa troca de injúrias”.

Jesus – “Fazei aos outros aquilo que quereis que eles vos façam e não façais aos outros aquilo que não quereis que vos façam”.


Nenhum comentário:

Postar um comentário