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quinta-feira, 7 de julho de 2022

MORTES VIOLENTAS E O ESPIRITISMO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Segundo o conceito clássico, evidência é tudo que pode ser usado para provar que uma determinada afirmação é verdadeira ou falsa. Nesse sentido, as contribuições derivadas de manifestações obtidas através da mediunidade desde o surgimento do Espiritismo, resultam numa quantidade enorme de evidências de que a vida continua, bem como de que cada um de nós está inexoravelmente preso aos efeitos daquilo que causamos ou fazemos em relação a nós e ao meio em que vivemos. Sob qualquer aspecto que se queira observar o tema vida após a morte, tem-se a disposição milhares de depoimentos atestando essa verdade. O preconceito criado pelas escolas religiosas tradicionais ou mesmo pelos atavismos carregados pelo Ser humano através de múltiplas encarnações ou vidas em nossa Dimensão, constitui-se num fator restritivo ao acesso de maior número de pessoas a compreensão disso. Reunimos na sequencia alguns exemplos de casos explicados pelos próprio vitimados de mortes violentas pela via mediúnica: CASO 1 - EFEITO - Industrial vitimado pela explosão de caldeira de verniz fervente em sua fábrica, resultando em queimaduras por todo corpo físico, impondo-lhe sofrimentos inenarráveis – enfrentados resignadamente - por doze horas, antes que viesse a óbito. CAUSA - Ações assumidas dois séculos antes em cidade italiana, onde, como Juiz e Inquisidor condenou à morte na fogueira de uma jovem entre 12 e 14 anos, acusada de ser cumplice de conspiração contra política sacerdotal. Ante a recusa dos carrascos em executar a sentença, ele mesmo ateou fogo à moça. (CI) CASO 2 – EFEITO - Intelectual, escritor admirado e estimado, vitima de uma ataque de apoplexia interpretada como morte, o que o levou a ser enterrado vivo, conclusão a que se chegou após a exumação de seu cadáver, quinze dias após o sepultamento para se reaver medalhão esquecido por descuido no caixão. CAUSA - Expiação aceita por ele antes da atual reencarnação por ter , em existência passada, emparedado viva sua mulher em adega de sua residência. (CI) CASO 3 – EFEITO - EAS, desencarnado aos 13 anos, após ter sido arrastado por cavalo em cuja sela prendera o pé ao apoiar-se na tentativa de colher algumas tangerinas maduras em penca que o atraíra. CAUSA - Castigo violento e cruel imposto em vida anterior, a escravo de sua propriedade ao surpreende-lo roubando algumas laranjas do pomar, chicoteando-o inúmeras vezes e, não satisfeito, determinou fosse atado à cauda de potro selvagem que o arrastou por um campo ainda não destocado, surdo e insensível às suplicas dele e de ninguém, causando-lhe a morte. (EV) CASO 4 – EFEITO - JFE, morto aos 32 anos, em acidente aéreo de avião de pequeno porte, na região de Votuporanga (SP) CAUSA - Precipitação, 300 anos antes, de pessoas, em poços de tamanho descomunal, por motivos sem maior importância, em comunidade objetivando conquistar destaque nas posições financeiras e do poder. (GP). CASO 5 – EFEITO - Morte em acidente automobilístico de OPM, juntamente com a pajem de seus filhos, pouco depois de iniciar com a família viagem de férias, sem que esposa e filhos tivessem sofrido lesões ou fraturas maiores. CAUSA - Execução em vida anterior de plano arquitetado por ele e a pajem de hoje objetivando desalojar e precipitar num pântano adversário que iniciava longa viagem. CASO 6 – EFEITO - FMH, morto aos 24 anos, quando saindo de uma “balada” em Cuiabá (MT) com amigo, foi abordado por outro frequentador que alterado por efeito do alcool, sacou um revolver, disparando varias vezes e atingindo-o fatalmente. CAUSA - Suicídio praticado em existência terminada em 1920, na cidade de Lucca, na Itália, onde vivia e trabalhava. Revelou, portanto, ter sido o bisavô de si mesmo, renascido para livrar-se do débito com a Providência Divina. (AVM)




Quero saber se existe diferença entre passe e benzimento. ( Vera Cristina Ananias)


Na essência, não, porque tanto num quanto outro há transfusão fluídica. Mas existe diferença na forma como cada um é utilizado. O benzimento mantém uma formula ritualística que utiliza gestos, objetos, ramos de plantas e orações. É uma prática mágica milenar, que provém das culturas mais antigas da humanidade. Através dos tempos e com a influência das diversas religiões, ele chegou até nós e ainda hoje é utilizado.


O passe é entendido, no Espiritismo, como uma transfusão fluídica e dispensa qualquer formula ou ritual. O máximo recomendável é a imposição das mãos, como fazia Jesus ante as pessoas doentes, pois a eficácia do passe depende do clima mental do ambiente, ou seja, do pensamento e do sentimento, tanto daquele que o aplica, como daquele que o recebe. É, portanto, uma postura mental de ambos, que permite estabelecer um vínculo de doação e recepção de fluidos energéticos, ajudado por Espíritos. Portanto, esses fluidos não provêm só do passista, mas de outras pessoas presentes, do plano espiritual e da natureza em geral. O passista funciona mais como um canalizador desses recursos.


Toda oração, quando feita com espírito fraterno, com vontade de auxiliar e proferida com fé, é sempre benéfica, principalmente se o paciente colaborar com sua própria prece. No meio espírita utilizamos o passe, por ser uma forma simples e sem aparato, que se baseia no campo mental criado pelas pessoas e, de preferência, num local apropriado, devido ás energias reinantes. Por isso, há sempre uma preparação para o passe, que é aquele momento em que lemos e comentamos alguma lição do evangelho. O preparo mental facilita o fluxo de energia do doador, ou através dele para quem recebe.


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