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quarta-feira, 20 de julho de 2022

REPRODUÇÃO ASSISTIDA - ALGUNS ESCLARECIMENTOS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Consulta formulada a respeito se ‘quando um embrião é congelado ele já tem automaticamente um espirito acoplado a ele ou esse espirito será definido após a inseminação?’ resultou numa resposta interessante que vale a pena compartilhar: -“Na época da elaboração d'O LIVRO DOS ESPÍRITOS, as experiências de reprodução assistida provavelmente nem eram sonhadas. Nossa ciência progrediu muito nas experiências de fecundação in vitro no final do século 20. Creio que a questão levantada pode ser enquadrada na resposta à questão 336 onde Kardec pergunta: Poderia acontecer que um corpo que deve nascer não encontrasse Espírito para encarnar-se nele? A resposta é surpreendente: Deus proveria a isso.  A criança quando deve nascer para viver, tem sempre uma alma predestinada: nada é criado sem um desígnio. A ela, podemos adiciona a questão 356: Há crianças natimortas que não foram destinadas à encarnação de um Espírito? Resposta: Sim, há as que jamais tiveram um Espírito destinado aos seus corpos: Nada devia cumprir-se nelas. É somente pelos pais que essa criança nasce. Pelo que podemos deduzir, a formação de corpos humanos desde a fecundação é processo mecânico, que pode independer de Espírito a reencarnar. Por sinal, no livro EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS de André Luiz, em sua Segunda Parte, no capítulo Gestação Frustrada, o Benfeitor complementa a questão 356. Assim sendo, a receita para gerar embriões, embora conte com a Espiritualidade para viabilizar processos reencarnatórios constitui-se, no seu início em exercícios dos nossos cientistas aprimorando os mecanismos de que se serve o Plano Espiritual para, em determinadas circunstâncias, reintroduzir Espíritos em nossa DimensãoChico Xavier em mais de uma vez filtrou o pensamento da Espiritualidade que orientava seus trabalhos sobre o assunto. Dentre as inúmeras respostas, destacamos uma que certamente representa preocupação para muitas pessoas: -“Os Espíritos que devem vir à luz ao nosso Mundo por este caminho são previamente preparados para esta via de nascimento?, respondida dessa forma: -“ -Sim, quando a Ciência na Terra, iluminada pela bênção da fé na Imortalidade puder intervir no auxílio, realmente digno, ao trabalho da genética no campo humano, sem nenhuma disposição para extravagâncias e abusos através de experimentações absolutamente desaconselháveis, a implantação do óvulo fertilizado no claustro da mulher responsável evitará muitos desastres na reencarnação, especialmente os que se referem ao aborto sem justificativas. Certa ocasião, ajudando-nos a entender a questão da impossibilidade da maternidade dentro da naturalidade, contou que em 1936, conhecemos uma senhora amiga, que praticou diversas vezes o aborto. Não era uma criatura perversa, mas entendia que estava agindo bem. Depois de sua desencarnação, depois de seis abortos, vímo-la no Mundo Espiritual, e ela estava em condições muito lamentáveis, e se lastimava da situação de irresponsabilidade a que ela se entregara nos domínios do aborto inconsequente, do aborto sem orientação médica, de aborto não terapêutico. Em companhia de Amigos Espirituais, então perguntei pelo caso dela, e eles nos disseram que ela se reencarnaria dentro de pouco tempo. Realmente, logo depois de 1942, ela reencarnara, e ultimamente encontramos esta mesma senhora reencarnada no campo de nossas relações, e com grande surpresa, mas com grande motivo para meditação, encontramo-la, numa angústia muito grande, querendo se descartar de uma esterilidade que para ela, nesta encarnação, é irreversível. Perguntei ao nosso amigo André Luiz, e ele então me disse que de fato, nesta vida, ela, pelo anseio de ser mãe, vai reconstituir os seus órgãos genésicos para ser mãe em vida próxima. E ouvindo também um amigo médico, a quem eu perguntei sobre o assunto, ele então me disse que esta criatura podia receber um diagnóstico claramente identificável na patologia comum, e Amigos Espirituais então nos disseram que ela era portadora, segundo os conceitos médicos, de hipertrazia glandular cística do endométrio. Além do mais, com resultados, com derivações muito lamentáveis em seus órgãos femininos.”.


Nosso Cristiano Ricardo Alves, formula a seguinte questão; “Perante a recomendação de Jesus de “não julgar”, pergunto em quais casos criticar uma pessoa perante a opinião pública seria um dever?”

Temos muita facilidade em fazer mal juízo dos outros e uma imensa dificuldade em reconhecer nossos próprios erros e nossas próprias limitações. Assim, Cristiano, somos demasiado rápidos para uma coisa e muitíssimo lentos pra outra, pois ainda vivemos muito em função de nossos próprios interesses e caprichos. Por outro lado, não aceitamos que os outros nos julguem, mesmo quando a crítica procede.

É por isso que, de uma maneira geral, preferimos um elogio falso a uma crítica verdadeira. Ficamos felizes, quando alguém nos elogia; geralmente os amigos, que queremos nos agradar. É isso que queremos ouvir, embora muitas vezes simulemos modéstia, afirmando não merecer. O pior é quando esse elogio não procede e mesmo assim o aceitamos. Mas com a crítica agimos diferente. Basta que alguém nos aponte um defeito, mesmo que seja verdadeiro, e logo nos armamos para nos defender, às vezes com agressividade.

Infelizmente, este é o perfil da maioria dos habitantes de nosso planeta, entre os quais nos incluímos ( é claro!...), por causa do nosso orgulho ou por conta do falso conceito que ainda alimentamos sobre nós, ao nos julgarmos superiores ou privilegiados diante dos outros. Sabendo disso e vendo nesse defeito moral o mais frequente e um dos mais danosos para as relações humanas, Jesus fez questão de insistir nesse ponto, combatendo a hipocrisia e o julgamento gratuito.

Quando alguém erra, apressamo-nos em apontar seu erro e até a comentá-lo com os outros, muitas vezes sem tomar consciência de que estamos denegrindo a imagem dessa pessoa. Mas, quando somos nós que cometemos um deslize, cuidamos para que ele não apareça e, se não conseguirmos escondê-lo, logo procuramos uma desculpa ou um pretexto para justificá-lo. Assim, usamos de rigor para os outros e condescendência para nós mesmos, numa manifestação prática de orgulho e egoísmo.

 As lições de Jesus sobre o julgamento moral, portanto, são muito presentes nos evangelhos, e talvez as que mais se evidenciam. Todavia, a que mais chama a atenção é a lição que deixou no caso da mulher adúltera, que estava prestes a ser apedrejada, de modo que aquele episódio é o principal ponto de referência quando se trata de julgamento e que não serve somente aos cristãos, mas a toda a humanidade. Julgar é fácil, julgar é cômodo e, as vezes, conveniente para alguns.

Mas o coroamento dos ensinos de Jesus nesse sentido foi quando ele próprio foi julgado, sendo condenado, martirizado e conduzido ao supremo sacrifício, como se fosse o pior de todos os homens do mundo. Logo ele, logo Jesus, que só ensinou e só fez o bem, que defendeu os fracos e os humildes, que ficou do lado dos injustiçados e dos abandonados, e que sequer lembrou de seus próprios direitos, mesmo quando falou com autoridade em nome do amor e da justiça.

Mil vezes lendo e mil vezes meditando sobre os evangelhos, ainda teremos que aprender muito com a sua mensagem e com o seu exemplo de vida. Contudo, Jesus acreditou no homem, investiu a própria vida no futuro da humanidade, esperando que um dia cada um de nós despertasse para o caminho da felicidade, praticando o bem e evitando o mal: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”, ou seja, porque poderão experimentar a felicidade suprema.


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