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domingo, 11 de setembro de 2022

EXPLICAÇÃO LÓGICA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Recepção de Pronto Socorro, de Ambulatório ou sala de atendimento de reuniões de curas espirituais reúnem casos que levam as pessoas que os observam a questionar muitas vezes onde está a Justiça de Deus. A resposta, contudo, está no conhecimento da finalidade da vida conforme explicada pelo Espiritismo: a evolução do Espírito imortal. O meio, a reencarnação sucessivas vezes, orientada pelos mecanismos da Lei de Causa e Efeito. Um dos exemplos mais ricos de situações difíceis de entender e aceitar produziu-se ao longo de quase duas décadas. A princípio na cidade onde surgiu, depois no Estado, no País e até em outras localidades do Planeta de onde acorriam legiões de desesperados desenganados pelos recursos disponíveis até então pela chamada Ciência. Envolveu um cidadão que tinha horror a sangue, mas que no estado alterado de consciência denominado mediunidade conseguiu efetuar em poucos minutos - ou segundos -, cirurgias de alta complexidade sob a influência de uma equipe de especialistas desencarnados liderados pelo Espírito de um médico alemão chamado Dr Fritz. Fatos testemunhados por inúmeros médicos encarnados, bem como número incalculável de pessoas diante das quais os fenômenos se produziam. Seu nome José Pedro de Freitas que se tornou mundialmente conhecido pelo apelido Zé Arigó. Dentre os milhares de atendimentos realizados, o Espírito que orientava as atividades do médium explicava sempre que possível aos colaboradores mais próximos as razões das difíceis doenças suportadas por aquelas pessoas que o procuravam na esperança de cura ou abrandamento de seus sofrimentos. Entre as testemunhas ainda encarnadas, uma – Leida Lucia de Oliveira, advogada -, atendendo a pedidos de familiares, reuniu suas lembranças dos anos de convívio com os trabalhos do Centro Espírita Jesus Nazareno, na cidade de Congonhas do Campo, Minas Gerais, onde assistiu a prodigiosos efeitos da mediunidade invulgar do conterrâneo. O titulo do livro CIRURGIAS ESPIRITUAIS DE JOSÉ ARIGÓ (ame editora). Num dos capítulos ela recorda algumas das revelações feitas pelo médium alemão sobre dolorosos quadros de dor avaliados no ambiente sempre apinhado de gente. Ilustram com bastante lógica a origem daquelas dores morais, lembrando que a generalização não se aplica nas avaliações oferecidas pela Espiritualidade, visto que cada um de nós é um projeto personalizado, com antecedentes, metas e níveis de comprometimento diferente perante as Leis de Deus. CASO 1 – EFEITO – Criança apresentando abdômen exageradamente deformado, em decorrência de câncer diagnosticado em seu intestino. CAUSA – Homicídio cometido em encarnação anterior contra a esposa e um amigo, seguido de suicídio com uma facada na barriga. Na atual existência as duas vítimas assassinadas o receberam como filho a fim de amortizarem as dívidas recíprocas através da dor e do amor familiar. CASO 2EFEITO – Criança com a cabeça extremamente deformada em função da hidrocefalia com que renascera. CAUSA – Ações em vida passada em que executando abortos, esmagava a cabeça dos fetos que extraía do corpo das gestantes atendidas. CASO 3EFEITO - Homem portador de câncer nos testículos, dizendo ter a impressão de carregar o inferno no meio das pernas. CAUSA – Pratica de estupros em encarnação pregressa, movido pelas perversões sexuais que acalentava em sua mente. CASO 4 – EFEITO – Mulher apresentando enorme obstrução na região da vagina por tumor nela localizado. CAUSA – Série de abusos sexuais praticadas em outra encarnação. CASO 5 - EFEITO – Casal com horríveis feridas por todo corpo, que exalavam mau cheiro insuportável. CAUSA – Ações à época da Inquisição, onde na condição de sacerdotes lançaram pessoas à fogueira além de torturarem muitos inocentes.


A grande maioria dos cientistas são homens. Será porque os homens são mais inteligentes ou porque as mulheres não se interessam muito pela ciência? (Sebastiana Macedo dos Santos)

Nós fazemos a história. E, desde os tempos mais recuados, o homem vem tendo vantagem em tudo sobre a mulher. Lendo a história das civilizações antigas, vamos perceber que a força física predominava, devido à luta árdua e muitas vezes penosa que se empreendia para a garantia da sobrevivência. Nesses períodos anteriores, portanto, a força bruta se impôs, apesar de alguns nomes que vieram salientar as virtudes do intelecto e do sentimento. Jesus foi o maior deles, conforme vemos nos evangelhos.

E´ a história da humanidade, desde as épocas mais remotas e que, muito devagar ao longo dos séculos, veio conhecendo novas facetas da vida, passando a dar atenção aos poucos a outros valores como a inteligência e os sentimentos. Não é de se estranhar que tal tivesse acontecido, mas também não é de se ignorar que, pela lei de evolução, tudo muda e, mais cedo ou mais tarde, as novas mudanças se implantariam para melhorar a qualidade de vida sobre a Terra.

Muitos e muitos séculos assim caminhando, sempre houve dificuldade de colocar a mulher no seu lugar devido, não apenas para reconhecer seus direitos, mas também para perceber que ela tem muito a oferecer à sociedade, além do que já oferece. Desse modo, em termos de estudo e de trabalho intelectual, ela sempre foi relegada e, com exceção de poucas, a grande maioria se conformou com a situação, achando tudo natural.

Por incrível que possa parecer, no século XIX, ainda se discutia se a mulher tinha alma. N”O LIVRO DOS ESPÍRITOS, no capítulo Lei de Igualdade, Kardec deu destaque às respostas dos instrutores espirituais que vieram demonstrar que estar homem ou estar mulher é apenas uma condição passageira do Espírito, pois, ao longo de sua trajetória evolutiva, ele acabará experimentando as duas situações. Por isso, Kardec escreve na REVISTA ESPÍRITA sobre os direitos da mulher, somando-se àqueles que já lutavam por essa meta.

No específico campo da ciência – como das profissões em geral, das artes, da filosofia e até da religião – ela sempre veio atrás, e o que já conquistou sempre foi a duras penas. Filósofas como Hipácia de Alexandria, no século V de nossa era, foram exceções. Cientistas como Marie Curie, de quem falamos no domingo passado - a descobridora dos elementos químicos rádio e polônio - foram mais raras ainda, pois, ao longo dos séculos criou-se a concepção de que a mulher só servia para ser esposa e mãe.

Somente no século XX e sobretudo na sua segunda metade, após a Segunda Guerra Mundial, é que as mulheres conheceram maior projeção na sociedade dos chamados países civilizados, salvo algumas exceções. Hoje, entretanto, é cada vez maior a porcentagem de mulheres que tem curso superior, que se dedicam a pesquisas, em pé de igualdade com os homens. E isso é um indicio de que o mundo está mudando e, com certeza, a conquista de uma nova era para a humanidade não se dará sem a que mulher tenha em todos os setores da sociedade uma participação tão importante quanto o homem.

A Doutrina Espírita, por sua vez, desde a sua constituição há mais de 160 anos com Allan Kardec, já veio demonstrando a igualdade de direitos entre homem e mulher, conforme lemos n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, na certeza de que é este caminho que a humanidade percorrerá daqui para a frente, superando as barreiras da ignorância e do preconceito.


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