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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

MAIS DE UMA ENCARNAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

O estudo de casos baseados em revelações obtidas através da mediunidade demonstra como é lento o processo de retificação de erros cometidos em vidas passadas, seja em prejuízo próprio ou de Espíritos ligados ao causador do problema pelos laços da consanguinidade ou amizade. Por vezes, mais de uma encarnação, visto que o livre arbítrio é um atributo que se amplia à medida que o Ser vai evoluindo. Pesquisando o assunto, destacamos dois exemplos a seguir: 1- EFEITO - Médico, diretor clínico de hospital especializado em recuperação de viciados, casado, pai de três filhos, dois homens e uma mulher. No primeiro ano de vida conjugal, experimentou um relacionamento marcado por brigas, discussões, crises, insatisfação, em face do ciúme doentio e desconfiança da esposa, o que foi atenuado pelo nascimento do primeiro filho. Logo, nasce o segundo. Mais tarde, numa fase em que esboçava a dissolução do lar, mantendo-o desanimado e abatido psiquicamente, impedindo-o de desempenhar com eficiência seu trabalho, nasce a filha, que passaria a representar o escudo que amorteceria os choques resultantes da perseguição da esposa, as brigas e desentendimentos entre os irmãos, além do comportamento do mais velho que, mimado pela mãe, começava, às escondidas uma vida de desregramentos e orgias. CAUSA - Desventuras atuais começaram duas existências antes, quando levando uma vida nômade, conhece numa vila de pescadores na Noruega, uma órfã com a qual passa a conviver por dois anos, até abandoná-la no Porto de Marselha, já em estado de gestação. Na encarnação seguinte, nos Estados Unidos, em meio a muitas dificuldades, forma-se médico, casando-se com a mesma que lhe fora esposa na vida anterior, tendo iniciadas as torturas após o consórcio, com a cisma exacerbada da mulher abandonada no passado até que ela foge com outro, levando a filha resultante de sua união com ele. Combalido, sentindo-se o maior dos sofredores, envolveu-se no tráfico de entorpecentes, integrando-se de corpo e alma no comércio de tóxicos. Rebelando-se um dia por questões comerciais, foi apunhalado por um dos comparsas, morrendo em consequência dos ferimentos. A esposa de hoje é a mesma de ontem; o primeiro filho, aquele com que a esposa o abandonara na vida pregressa, o segundo, o que o prostrara a punhaladas e a filha, aquela que não conhecera quando abandonou a mãe em Marselha e que havia, na vida seguinte, trabalhado como enfermeira auxiliar no hospital em que clinicara nos Estados Unidos e que o assistiu no momento da morte. 2- EFEITO - Mulher, casada há 5 anos, uma filha de 3 anos e grávida do segundo filho, família acrescida de uma tia muito ligada ao casal. Em meio a gestação, passou a revelar irritabilidade com seu estado, desassossego, alimentando-se pouco e padecendo insônia. Sintomas foram se acentuando a ponto dos médicos cogitarem do aborto. Melhoras no final da gravidez, com as crises recrudescendo após o nascimento da criança, repudiada pela mãe que, ante a presença ou choro do bebê, entrava em acessos de fúria, prantos, risos, alucinações, frases incoerentes, sem sentido. Internada, demonstrava alegria quando o leite era posto fora e, mais à frente, maior contentamento ante a afirmativa de que em poucos dias, o leite desapareceria de todo. Tendo alta, impôs, para sua volta, a condição de só retornar ao lar, se a criança fosse morar com a tia. CAUSA - Reflexo de quatro existências antes, na Inglaterra, onde a mãe de hoje, esposa má, orgulhosa e intimamente insatisfeita por ser casada com homem já de idade, que a impossibilitava de usufruir de vida mais livre alegre. O marido atual, era o mesmo de então, poderoso senhor de ricas terras. A filha com 4 anos presumíveis (a mesma de hoje) entregue aos cuidados de velha aia, viúva, que por sua vez, possuía um filho de 8 anos, menino de cavalariça. Numa bela manhã, um acidente mudaria suas histórias, pois, a criança, escapando da vigilância da aia, caiu num precipício, vindo a falecer. Vendo a filha irreconhecível, a mãe mandou chicotear até a morte a pajem e, o filho, correndo em auxílio da mãe, além de chicoteado, foi expulso das terras, passando a sofrer imensamente, vagando sem rumo, até desencarnar pouco tempo depois. Na encarnação seguinte, na Áustria, a castelã, casou-se com rico proprietário de casas de diversão gozando de todo luxo e conforto. Começou, no entanto, no Palácio em que vivia a dar sinais de desequilíbrio nervoso. Cercada de cuidados médicos e serviçais, sofreu durante muito tempo as então chamadas “crises demoníacas” resultantes da visão do menino das antigas cavalariças, e, mais tarde da sua mãe, a ex-ama. Na terceira encarnação, ressurgem todos na França, para que fossem ressarcidas faltas passadas. Ela, viúva, e a filha. O ex-marido, viúvo, pai do antigo menino das cavalariças.


Eu gostaria que vocês me dissessem como que uma pessoa, que diz seguir Cristo, vira a cara para um parente, só porque esse parente tem outra religião e não quer aceitar a sua? Religião não é coisa de Deus? Não deveria unir as pessoas e não separá-las?


Não temos nenhuma dúvida quanto a isso, prezada ouvinte. Ainda mais se tratando de seguir Jesus... Ora, se alguém não reconhece como irmão um seu parente ou familiar, só porque ele tem outra crença, no mínimo, não está sendo coerente com aquilo que sua própria religião ensina ou deveria ensinar. Jesus, que era judeu desde o nascimento, não desprezou e nem amaldiçoou nenhuma forma de crer, nem mesmo a dos fariseus ou dos samaritanos. Ele combateu, sim, as más atitudes, o mau comportamento, mas não por causa da religião, mas pelo fato de essas pessoas não seguirem os preceitos morais da religião.


Jesus, ao contrário, ensinou a linguagem universal do amor, do amor que não conhece fronteiras, que é capaz de ver a todos como irmãos, filhos de Deus. Desse modo, qualquer religioso, que diz seguir Jesus, tem a obrigação moral de seguir os preceitos que ele ensinou, conforme lemos no Sermão da Montanha. Dentro da concepção do Cristo, conforme está bem claro nos evangelhos, nem mesmo os inimigos - que são aqueles que nos querem mal - podem ficar livre do nosso amor, quanto mais aqueles com quem convivemos, no dia-a-dia, e que pertencem o ao circulo mais intimo de nossas relações.


A verdadeira religião é a que está no coração de cada criatura – e não apenas nos seus lábios, conforme disse Jesus – e ela consiste na vivência do amor incondicional, do amor fraterno, que não conhece barreiras, porque Deus é amor. Na parábola do samaritano – nem o sacerdote e nem o levita, que eram fervorosos adoradores – agiram com amor em relação ao desconhecido, que se encontrava ferido na estrada. Só o samaritano, tido como um herege, foi capaz de externar esse amor ao seu semelhante, sem perguntar quem ele era ou que religião tinha. Jesus considerou essa atitude do samaritano como única e verdadeira religião, e não aquela que só existe por fora, na hora do culto, mas não está no interior das pessoas no dia-a-dia.


Portanto, cara ouvinte, nós todos devemos ter muito cuidado para não termos da religião senão o rótulo. Como Jesus ensinou, vale mais um ato de amor de um homem sem religião do que todos os atos de arrogância e preconceito daqueles que se dizem religiosos, mas estão contaminados pelo orgulho e pela presunção de que são donos exclusivos da verdade. Quanto a nós, que já sabemos disso, cabe-nos a humildade de compreender os que ainda não atingiram esse nível de compreensão da vida e saber entender que, um dia, eles chegarão lá.



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