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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

UMA ANÁLISE SOBRE A REALIDADE DA HUMANIDADE TERRENA (final); EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 6- No livro A GÊNESE, capítulo 18, lê-se que “o Mundo dos Espíritos, mundo que vos rodeia, experimenta o contrachoque de todas as comoções que abalam o mundo dos encarnados. Digo mesmo que aquele toma parte ativa nessas comoções. Ficai, portanto, certos de que, quando uma revolução social se produz na Terra, abala igualmente o Mundo Invisível, onde todas as paixões, boas e más, se exacerbam, como entre vós. Indizível efervescência entra a reinar na coletividade dos Espíritos que ainda pertencem ao vosso mundo”. Procede então a informação sobre a desproporcional influência do Mundo Espiritual Invisível sobre o Material pelo sem fio do pensamento, exercer grande pressão sobre o comportamento individual, notadamente numa realidade como a vivida em função da chamada Pandemia?

Guerreiam-se as Esferas de ação entre si; encarnados e desencarnados de tendências inferiores colidem ferozmente, aos milhões. Inúmeros lares transformam-se em ambientes de inconformação e desarmonia. Duela o homem consigo mesmo no atual processo acelerado de transição. Necessário equilíbrio na edificação necessária, convictos de que é impossível confundir a Lei ou trair-lhe os ditames universais. Imensa é a extensão do intercâmbio entre encarnados e desencarnados. A determinadas horas da noite, três quartas partes da população de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contato com a realidade espiritual e a maior percentagem desses semi-libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração Nessas Regiões muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos da carne. Grandes crimes têm nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor sacrificial da caridade oculta e da educação perseverante, sob a égide do Cristo, acontecimentos mais trágicos estarreceriam as criaturas. a coroa da sabedoria e do amor é conquistada por evolução, por esforço, por associação da criatura aos propósitos do Criador. A marcha da Civilização é lenta e dolorosa. Formidandos atritos se fazem indispensáveis para que o Espírito consiga desenvolver a luz que lhe é própria. O homem encarnado vive simultaneamente em três planos diversos. Assim como ocorre à árvore que se radica no solo, guarda ele raízes transitórias na vida física; estende os galhos dos sentimentos e desejos nos círculos de matéria mais leve, quanto o vegetal se alonga no ar; e é sustentado pelos princípios sutis da mente, tanto quanto a árvore é garantida pela própria seiva. Na árvore temos raiz, copa e seiva por três processos diferentes de manutenção para a mesma vida, e no homem vemos corpo denso de carne, organização perispirítica em tipo de matéria mais rarefeita e mente, representando três expressões distintas de base vital, com vistas aos mesmos fins. O homem exige para sustentar-se, no quadro evolucionário, segurança relativa no campo biológico, alimento das emoções que lhe são próprias nas Esferas de vida psíquica que se afinam com ele e base mental no mundo íntimo. A vida é patrimônio de todos, mas a direção pertence a cada um. (Gúbio; L;6)

7– Como atenuar ou neutralizar em nós esses efeitos?

Se o patrimônio da fé religiosa representa o indiscutível fator de equilíbrio mental do mundo, que fazeis de vosso tesouro, esquecendo-lhe a utilização, numa época em que a instabilidade e a incerteza vos ameaçam todas as instituições de ordem e de trabalho, de entendimento e de construção? Não vos assombra, porventura, acordando-vos a consciência, a borrasca renovadora que refunde princípios e nações? Impossível uma Era de paz exterior, sem a preparação interior do homem no espírito de observância e aplicação das Leis Divinas. Por admitir semelhante contrassenso, a máquina, filha de vossa inteligência, anula as possibilidades de mais alta incursão no reino do Espírito Eterno. Ser cristão, outrora, simbolizava a escolha da experiência mais nobre, com o dever de exemplificar o padrão de conduta consagrado pelo Mestre Divino. Constituía ininterrupto combate ao mal com as armas do bem, manifestação ativa do amor contra o ódio, segurança de vitória da luz contra as sombras, triunfo inconteste da paz construtiva sobre a discórdia destruidora.



8- Pode se sugerir algum roteiro ou receita que auxilie uma mudança comportamental desse tipo?

Não basta crer na imortalidade da alma. Inadiável é a iluminação de cada um, a fim de que seja claridade sublime. Não basta, para o arrojado cometimento da redenção, o simples reconhecimento da sobrevivência da alma e do intercâmbio entre os dois mundos. Os levianos e os maus, os ignorantes e os estultos, podem corresponder-se igualmente a distância, de País a País. Antes de mais nada importa elevar o coração, romper as muralhas que encerram a criatura na sombra, esquecer as ilusões da posse, dilacerar os véus espessos da vaidade, abster-se do letal licor do personalismo aviltante, para que os clarões do monte refuljam no fundo dos vales, a fim de que o Sol eterno de Deus dissipe as transitórias trevas humanas. Exigível é a cabal demonstração de estar-se certos da Espiritualidade Divina. O Plano Superior não se interessa pela incorporação de devotos famintos de um paraíso beatifico. Admitiríeis, porventura, a própria permanência na Crosta Planetária, sem finalidades específicas? Se a erva tenra deve produzir consoante objetivos superiores, que dizer da magnífica inteligência do homem encarnado? Que não há que esperar da razão iluminada pela fé! Se o patrimônio da fé religiosa representa o indiscutível fator de equilíbrio mental do mundo, que fazeis de vosso tesouro, esquecendo-lhe a utilização, numa época em que a instabilidade e a incerteza vos ameaçam todas as instituições de ordem e de trabalho, de entendimento e de construção? Não vos assombra, porventura, acordando-vos a consciência, a borrasca renovadora que refunde princípios e nações? Impossível uma Era de paz exterior, sem a preparação interior do homem no espírito de observância e aplicação das Leis Divinas. Por admitir semelhante contrassenso, a máquina, filha de vossa inteligência, anula as possibilidades de mais alta incursão no reino do Espírito Eterno. Ser cristão, outrora, simbolizava a escolha da experiência mais nobre, com o dever de exemplificar o padrão de conduta consagrado pelo Mestre Divino. Constituía ininterrupto combate ao mal com as armas do bem, manifestação ativa do amor contra o ódio, segurança de vitória da luz contra as sombras, triunfo inconteste da paz construtiva sobre a discórdia derruidora.

9 – Por fim, qual a melhor orientação aos que desejam atravessar tais turbulências sem se perturbar?

Sejam instrumentos do bem, acima de expectantes da graça. A tarefa demanda coragem e suprema devoção a Deus. Sem que nos convertamos em luz, no círculo em que estivermos, em vão acometeremos a sombra, aos nossos próprios pés. E, no prosseguimento da ação que nos compete, não esqueçamos de que a evangelização das relações entre as Esferas visíveis e invisíveis é dever tão natural e tão inadiável da tarefa quanto a evangelização das pessoas. Não busquem o maravilhoso: a sede do milagre pode viciar e fazer perder-vos. Vinculem-se, pela oração e pelo trabalho construtivo, aos Planos Superiores e estes vos proporcionarão contato com os Armazéns Divinos, que suprem a cada um de nós segundo a justa necessidade. As ordenações que vos oprimem na paisagem terrena, por mais ásperas ou desagradáveis, representam a Vontade Suprema. Não galguemos obstáculos, nem tenteis contorná-los pela fuga deliberada: vencei-os, utilizando a vontade e a perseverança, ensejando crescimento aos vossos próprios valores. Cuidai em não transitar sem a devida prudência nos caminhos da carne, em que, muita vez, imitais a mariposa estouvada. Atendei as exigências de cada dia, rejubilando-vos por satisfazer as tarefas mínimas. Não intenteis o voo sem haver aprendido a marcha. Sobretudo, não indagueis de direitos prováveis que vos caberiam no banquete divino, antes de liquidar os compromissos humanos. Impossível é o título de anjos, sem ser, antes, criaturas ponderadas.

(PARTICIPAÇÃO: Telesforo e Aniceto; OS MENSAGEIROS; Eusébio; NO MUNDO MAIOR; Gubio; LIBERTAÇÃO)


Há pessoas que afirmam que Chico Xavier foi a reencarnação de Allan Kardec e outros que não acreditam nisso. Qual seria a posição mais sensata?

Do nosso ponto de vista a posição mais sensata é não se envolver com esse tipo de discussão, pois, apesar de termos a própria opinião, na verdade nada sabemos a respeito. Desde O LIVRO DOS ESPÍRITOS estamos cientes de que o esquecimento do passado é mais que necessário para o Espírito dar continuidade à sua jornada, qualquer que for sua condição na escala evolutiva. O mesmo podemos dizer em relação aos missionários, que passam por este planeta, deixando grandes lições.

Discutir quem foi quem na escalada reencarnatória, muitas vezes não passa de mera curiosidade e, sendo assim, nada acrescenta à Doutrina, que está preocupada com a nosso progresso espiritual. Muito dessas discussões surgem do fato de as pessoas quererem que suas ideias prevaleçam sobre as dos outros.

O que realmente conta em termos de progresso doutrinário é sabermos da importância das missões dos grandes Espíritos que passaram pela Terra, como as de Allan Kardec e Chico Xavier, demonstrando a grandeza espiritual desses personagens, que nos legaram preciosas lições.

Há os que defendem que Chico foi Kardec, pensando com isso convalidar a produção mediúnica que veio através do humilde médium mineiro. Contudo, o que realmente convalida a obra do Chico é a coerência das revelações que vieram por seu intermédio e a grandeza moral de sua missão, em tudo ratificando o esforço e a dedicação de Allan Kardec.

Se a informação a respeito da relação entre Chico Xavier e Kardec fosse importante para a doutrina, os próprios Espíritos a teriam trazido de forma clara e objetiva. Se não o fizeram é porque, ao invés ajudar, pelo contrário, ela poderia se tornar num ponto de discórdia e dissidência no meio espírita, uma vez que ainda nos debatemos no fosso escuro da prepotência e da vaidade.

Desse modo, do ponto de vista doutrinário essa questão de se saber se Chico Xavier e Allan Kardec são o mesmo Espírito, como tantas outras que dividem opiniões, são irrelevantes para o Espiritismo; mais prejudicam que ajudam. O que nos interessa, pois, é saber que o Espírito, em cada encarnação, tem algo a realizar, e foi na sua última encarnação que ele alcançou a melhor de si mesmo.


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