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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

SEMRE VALIDO REVER ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O monitoramento das causas de morte nos países cobertos pela OMS- Organização Mundial de Saúde indicam ser o suicídio uma das que mais crescem nas estatísticas. Inclusive suicídios juvenis, o que havia sido previsto pela Espiritualidade Superior nas mensagens reproduzidas e analisadas por Allan Kardec em números da REVISTA ESPÍRITA, ano 1866. Decisão e ação condenada por todas as Escolas Religiosas, através do Espiritismo encontra um posicionamento racional inclusive nascido do depoimento de vários Espíritos que recorreram a tão radical expediente. Ao longo do século 20, o médium Chico Xavier foi abordado em mais de uma vez sobre a questão, acrescentando elementos uteis para nossas reflexões. Destacamos a seguir dois deles: 1- O suicídio é consequência de fatores psicológicos em desagregação ou de influências espirituais em evolução? Chico XavierCada Espírito é senhor de seu próprio mundo individual. Quando perpetramos a deserção voluntária dos nossos deveres, diante das leis que nos governam, decerto que imprimimos determinadas deformidades no corpo espiritual. Essas deformidades resultam das causas cármicas estabelecidas por nós mesmos, pelas quais sempre recebemos de volta os efeitos das próprias ações. Cometido o suicídio, nessa ou naquela circunstância, geramos lesões e problemas psicológicos na própria alma, dificuldades essas que seremos chamados a debelar na próxima existência, ou nas próximas existências, segundo as possibilidades ao nosso alcance. Assim, formamos, com um suicídio, muitas tentações a suicídio no futuro, porque em nos reencarnando, carregamos conosco tendências e inclinações, como é óbvio, na recapitulação de nossas experiências na Terra. 2- Os Espíritos acham que os sofrimentos dos suicidas decorrem de um castigo e Deus? Chico XavierNão. Não decorrem de um castigo de Deus, porque Deus é a Misericórdia Infinita, a Justiça Perfeita. Emmanuel sempre me explica que, quando atentamos contra o nosso corpo, na Terra, ferimos as estruturas do nosso corpo espiritual. Infringimos a nós mesmos essas punições. Permanecemos no Além com os resultados do suicídio para depois, ao reencarnarmos na Terra, trazermos as consequências em nosso próprio corpo. O suicídio, para aqueles que conhecem a importância da vida, impõe um complexo culposo muito grande nas consciências. O problema está dentro de nós e, na hora de voltar à Terra, pedimos para assumir as dificuldades inerentes às nossas culpas. Se a bala atravessou o centro da fala, naturalmente vamos retomar o corpo físico em condições de mudez. Se atravessa o centro da visão, vamos renascer com processo de cegueira. Se nos precipitamos de alturas e aniquilamos o equilíbrio de nossas estruturas espirituais, vamos voltar com determinadas moléstias que afetam o nosso equilíbrio. Quando nos envenenamos, quando envenenamos as nossas vísceras, somos candidatos, quando voltamos à Terra, ao câncer nos primeiros dias de infância, ao problema de fluidos comburentes que criam desequilíbrio no campo celular. Muitas vezes encontramos numa criança recentemente nascida um processo canceroso que nós não sabemos justificar, senão pela reencarnação, porque o espírito traz consigo aquela angústia, aquele desequilíbrio que se instala dentro de si próprio. Pelo enforcamento, nós trazemos determinados problemas de coluna e caímos logo nos processos de paraplegia. Somos crianças ligadas, parafusadas ao leito durante determinado tempo, em luta de auto corrigenda, de autopunição, de reestruturação de peças de nosso corpo espiritual.



Numa situação inesperada como a da pandemia da covid 19, o mundo todo com medo do coronavirus, muita gente ficou doente, outros morreram, como que os bons Espíritos podem nos ajudar?

Há dois pontos que podemos destacar nesta questão. O primeiro é que nada acontece por acaso e que, portanto, esse surpreendente aparecimento do novo vírus – seja qual for a sua origem – deve ter acontecido num momento em que a humanidade está precisando refazer seus planos e sua forma de se conduzir. Em todo fato natural há dois lados: aquele que traz sofrimento e aquele que ensina. Preferimos valorizar mais o que ensina, até porque tudo que é bom exige esforço e até sacrifício.

Os Espíritos responsáveis pelo avanço da humanidade, certamente liderados por Jesus, devem saber o porquê estamos passando por esta dificuldade neste momento. E eles veem o lado bom do fato, embora entendendo o sofrimento a que estamos expostos. Como bons professores que se interessam pelos alunos, o que eles querem do homem?... seriedade, estudo, trabalho, ação. Mas eles querem, sobretudo, que essa experiência ajude o homem a se transformar, tornando-se mais fraterno e mais solidário.

Os Espíritos Superiores estão interessados, agora, em que o ser humano aprenda a lutar e a romper contra a grande barreira do ódio e do preconceito. Logo, o ponto de vista da Espiritualidade difere do nosso, porque os Espíritos benfeitores veem a necessidade do nosso progresso moral e nós, por aqui, queremos apenas sair do sufoco. Oxalá saibamos aproveitar essa oportunidade para crescer moral e intelectualmente, mas, sobretudo, para compreender que nós, humanidade, somos uma família e precisamos aprender a nos tratar uns aos outros como irmãos.

O segundo ponto, que podemos destacar, é que os Benfeitores da Humanidade sabem de nossas necessidades e, mesmo reconhecendo que precisamos passar por esta difícil experiência, eles nos ajudam. Eles fazem o papel do professor, quando dá um problema difícil para o aluno resolver, mas, ao mesmo tempo, coloca-se ao seu lado para ajudá-lo a descobrir o caminho da solução, mas não faz pelo aluno o que só o aluno deve fazer.

Logo, ajuda não falta, e ela é tanto mais eficaz quanto mais consciente estivermos na realização daquilo que nos compete. Os governos devem estar à frente para as grandes decisões. Os técnicos devem atuar com a maior responsabilidade na condução de seus trabalhos. A sociedade, atingida, precisa se organizar. E o povo deve estar atento e dar o melhor de si nessa batalha. Enfim, todos e cada um de nós, face à exigência da luta, deve estar pronto a fazer rigorosamente a sua parte, observando as regras, mudando seus hábitos e, por fim, descobrindo novas formas de viver e conviver.

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