Discorrendo sobre o uso das drogas, o Espírito Bezerra de Menezes, explicava em palestra que proferia, ser ele muito antigo, variando as justificativas de acordo com o estágio da evolução de cada povo, sempre, porém, de resultados negativos. Religiosos e ascetas, guerreiros e filósofos, pobres e ricos em variados períodos da História utilizaram-se de substâncias vegetais e emanações químicas, de resinas e raízes para alcançar os desejos emocionais que não conseguiam pelos métodos normais ou para abrir as comportas do entendimento, para as viagens místicas, o aumento da coragem, o esquecimento. No Mundo Ocidental da atualidade é indiscriminado o uso de substâncias e vegetais tóxicos, em caráter quase generalizado. Ora para fins terapêuticos, sob controle competente, ora para misteres injustificáveis sob direção dos infelizes manipuladores mafiosos da conduta das massas. Em razão da franquia de informações que a todos alcançam, encontrem-se preparados ou não, os meios de comunicação têm estereotipado as linhas da conduta moral e social de que todos tomam conhecimento e seguem com precipitação. Após, especialmente, a Segunda Guerra Mundial e, mais recentemente, as lamentáveis lutas no sudeste asiático, o consumo de drogas tomou conta do Ocidente, em particular, da imatura juventude”. Em meio a suas valiosas ponderações, acrescenta que “invariavelmente, defrontamos nas panorâmicas da toxicomania, da sexolatria, dos vícios em geral a sutil presença de obsessões, como causa remota ou como efeito do comportamento que o homem se permite, sintonizando com mentes irresponsáveis e enfermas desembaraçadas do corpo”. As considerações registradas no livro NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA (leal),de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, através do médium Divaldo Pereira Franco, o qual descreve ocorrências envolvendo um Posto de Assistência à vitimados por ocasião do período de Carnaval, no Rio de Janeiro, no início da década de 80. Antecede ações em favor de cinco jovens entorpecidos e eufóricos, ocupantes de um veículo dirigido em alta velocidade por um deles, que, ao tentar se desviar de outro que freia subitamente à sua frente, desgoverna-se, sobe ao passeio, choca-se contra a balaustrada que se rompe, fazendo com que se precipite nas águas lodosas de mangue, determinando a morte física de todos. Na Dimensão vibratória fronteiriça a essa em que nos encontramos, uma treva densa pairava, dissipando-se após prece proferida pelo Benfeitor Bezerra, revelando um cenário semelhante aos descritos por Dante Aleghieri em sua famosa DIVINA COMÉDIA. Eram vagabundos e seres fesceninos, animalescos, lupinos e simiescos, enquanto os que preservavam, com anomalias, embora, as formas estavam andrajosos e sujos, formando um quadro dantesco, realmente apavorante. Cooperadores do Bem, atraídos pela prece formulada minutos antes, adestrados em diversos tipos de salvamento, inclusive, naquele gênero de acidentes. Munidos de uma rede especial, instados todos à concentração, desceram ao fundo do mangue repleto de resíduos negros, densamente pastosos, no qual pereceram asfixiados, os moços. Quatro cooperadores distenderam a rede que se fez luminosa, à medida em que descia suavemente, sobre os despojos, superando a escuridão compacta. Os corpos, alguns deles lacerados, com fraturas internas e externas, estampavam no rosto as marcas dos últimos momentos físicos. Fortemente imantados aos corpos, os Espíritos lutavam, em desespero frenético, em tentativas inúteis de sobrevivência. Morriam e ressuscitavam, remorrendo em contínuos estertores. Se gritavam por socorro, experimentavam a agua pútrida dominar-lhes as vias respiratórias, desmaiando, em angustias lancinantes. Sob comando seguro, os lidadores destrinçaram os laços mais vigorosos, enquanto colocavam os Espíritos na rede protetora, que foi erguida à superfície do mangue, donde foram transferidos para as padiolas que já os aguardavam, enquanto a equipe de salvamento prosseguiu liberando os condutos que mantiveram os corpos vivos sob a energia vital do Espírito, interrompendo a comunicação física, embora permanecendo poderosos liames que se desfaziam somente a medida em que evoluía o processo de decomposição cadavérica. Mais à frente, um dos vitimados revelava no exame a que foi submetido no Hospital do Plano Espiritual, bloqueio na área dos reflexos e ações motoras, resultado da excitação provocada pelas anfetaminas usadas, em alta dosagem. A obra é de 1982 e condensamos a narrativa para mostrar a dimensão do trabalho gerado por atitudes insensatas. O problema do consumo dos alucinógenos não era tão divulgado e explícito quanto hoje. Naquela década, Luiz Sergio, jovem desencarnado em acidente de trânsito quando se deslocava de Brasília(DF) para a capital paulista, seguia com sua contribuição na divulgação da realidade que encontrou na continuidade da vida. O meio, a médium Irene Pacheco Machado, através da qual verteu para nossa Dimensão inúmeros livros. Um deles, publicado em 1984, narrava a integração e atividades de Luiz num grupo liderado por Espírito chamado Enoque, empenhado na assistência daqueles que se deixavam seduzir, envolver e dominar pelas sensações provocadas pelas substâncias entorpecentes. As descrições são impactantes, especialmente em se referindo ao que ninguém vê com os sentidos normais: a realidade do Plano chamado Invisível. Logo no início, dando detalhes de uma ‘balada’, revela esse outro lado: Espíritos dementados, aspirando as emanações daqueles corpos doentes e intoxicados. (...) Desvairados, disputavam, aos tapas, o contato com os dependentes. Em cada um deles podiam ser vistos grudados cerca de até seis desencarnados”. No capítulo 2, o caso de uma jovem de 16 anos, habituada à maconha pesada, cujo namorado a convence à primeira picada de heroína que a faz sentir como se tudo houvesse escurecido, seu corpo entorpecer, tudo desaparecendo à sua volta, inclusive o namorado. A heroína transformou-se naquele corpo, em sobrecarga aniquiladora para todas as células nervosas, o baço crescendo de tal forma que parecia ir se romper a qualquer momento. No capítulo 5, uma usuária de cocaína, desencarna em meio a contorções de seu corpo projetando seu corpo espiritual adormecido na outra dimensão, porém encolhido pelo impacto da dose excessiva, ganhando aspecto diferente da forma humana”. No capítulo 21, durante uma operação de auxílio em lugar de nossa Dimensão, na verdade uma pocilga para desencarnados. Luiz vê o Espírito de uma jovem de 14 anos, viciada em pico, em crise pela falta da droga, muitos outros Espíritos alienados, um senhor de seus 50 anos, sentado no chão de cabeça baixa. Acabara de receber uma dose de morfina através do braço de um encarnado. Testemunhando a cena, conta que a adesão do Espírito ao períspirito do dependente encarnado que este, ao tomar a dose acha pouco, aumentando a quantidade, sobrecarregando, muitas vezes, o coração que não aguenta. Geralmente, revela Luiz, que um dependente encarnado sustenta fisicamente dez desencarnados. O livro intitulado CONSCIÊNCIA, seria sucedido por outro, DRIBLANDO A DOR, mostrando, entre inúmeras informações importantes e interessantes, que a prevenção, começa no lar, por ser nele que o jovem aprende a viver em sociedade. Um lar sem disciplina leva a criança e, consequentemente o jovem a afundar-se no ócio e nos vícios. Os pais devem desenvolver desde cedo na criança, o senso de responsabilidade com relação à própria vida. Com oito, dez ou doze anos, a criança já está colocando para fora suas neuroses. O certo é, desde tenra idade, oferecer ao filho, uma educação firme e disciplinada, dando-lhe exemplos edificantes, longe das mentiras e fraquezas. Para finalizar, destacamos importante comentário de Chico Xavier sobre a questão das drogas. Diz ele: - O tóxico é o irmão mais sofisticado da cachaça, através da qual também nós temos perdido muita gente. A fascinação pelo tóxico é a necessidade de amor que o jovem tem. Mesadas grandes que não são acompanhadas de carinho e de calor humano paterno geram conflitos muito grandes. Muitas vezes a privação do dinheiro, o trabalho digno e o afeto vão construir uma vida feliz.
A Gabriela Rosário nos enviou uma artigo sobre a terapia do abraço, resultado de uma pesquisa realizada na Universidade da Carolina do Norte, sob a coordenação do Dr. Chapel Hill. Segundo essa pesquisa, o abraço reduz o medo da mortalidade, diminui o ritmo cardíaco, melhora a função imunológica e os bebês, se abraçados, experimentam menos estresses quando adultos.
Não temos dúvida de que esse estudo científico vem confirmar a crença popular de que o abraço faz bem à saúde, Gabriela. Na verdade, o abraço é uma manifestação do sentimento de quem ama ou de quem deseja o bem a alguém. Quando nos sentimos envolvidos pelo afeto de uma pessoa, muitos fenômenos acontecem dentro de nosso corpo, desencadeando agradáveis sensações de bem estar.
É por isso que os cientistas apontaram alguns efeitos orgânicos, que puderam ser constatados na pesquisa, medindo as reações do cérebro, do sistema cardíaco e da defesa do corpo, durante o abraço. Evidentemente, eles utilizaram recursos tecnológicos para registrarem tais reações nas pessoas, evidenciando aquilo em que já se acreditava que acontecesse.
Contudo, devemos considerar que não se trata apenas de efeitos provocados pelo contato físico, mas pelo sentimento das pessoas que se abraçaram, pois, ao se abraçarem, elas transmitiram afeto umas às outras e o afeto não é simplesmente uma reação orgânica, mas uma emissão do espírito, através de suas irradiações mentais. A raiz do sentimento e da vontade, portanto, está no espírito e não no corpo.
Quando abraçamos alguém com muita ternura, por exemplo, as tendência é emitirmos irradiações mentais de proteção que atingem o corpo da pessoa abraçada por meio do cérebro, ou mais especificamente, por meio de uma glândula endócrina, chamada pineal. É por ela que os Espíritos se comunicam, seja a comunicação de encarnado para encarnado ou de desencarnado para encarnado.
Se a pessoa, que recebe o abraço, dele participa com o mesmo sentimento de quem a abraçou, ela lhe emitirá também correntes mentais suaves e ternas e, assim, ambos estarão dando e recebendo ao mesmo tempo. É muito difícil alguém só dar e alguém só receber, a não ser em caso de se estar querendo transmitir boas sensações a um enfermo fragilizado. No entanto, essa emissão de corrente eletromagnética vai exercer uma ação eletroquímica no cérebro, favorecendo o equilíbrio do corpo e o bem estar da alma.
Por isso, o abraço e toda manifestação de carinho é importante, muitas vezes o suficiente para conduzir a pessoa de um estado de mal estar a uma melhora surpreendente, tendo um efeito semelhante ao passe. Não se trata apenas, como muita gente pensa, de uma resposta psicológica, mas do envolvimento de uma série de mecanismos cerebrais que acabam por interferir positivamente em várias funções do organismo ( como a cardíaca e a imunológica), inclusive transmitindo ânimo e levando o moral da pessoa necessitada.
Se passarmos a utilizar o abraço com mais critério e com mais frequência no nosso dia a dia, a começar das relações familiares, como forma de saudação e cumprimento aos nossos entes queridos, perceberemos que o clima espiritual do lar vai melhorar muito, favorecendo a criação de um ambiente de alegria e paz dentro da nossa casa.
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