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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

INTERESSANTE LEITURA ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Entre as dezenove experiências de regressão de memória a encarnações passadas, inseridas pelo engenheiro frances Albert De Rochas no livro VIDAS SUCESSIVAS, publicado em 1911 (no Brasil em 2005, pela Lachâtre, chama a atenção a de número 8. Na verdade, foi desenvolvida por um amigo de nome Bouvier que testemunhara algumas de suas inusitadas investigações no inconsciente profundo de alguns voluntários entre 1892 e 1910. Identifica, por razões compreensíveis, apenas pela inicial J. a pessoa estudada, informando ter ela formação certificada de ensino secundário; ser casada com um militar; mãe de uma menina de 4 anos; de saúde delicada. Quanto aos critérios por ele adotados e observações feitas, Bouvier explica: 1- a cada pergunta, permanecia sempre a personalidade do momento, sem hesitações.2- Frequência: vários dias, com várias semanas de intervalo, sem respostas contraditórias, revelando em certos casos detalhes, revivendo o momento preciso da existência acessada no passado. 3- Detalhes : ao atingir os dois anos de idade, a fala tornava-se mais difícil, com um ano, quase nada ou pouco falava; mais jovem, parecia mamar ou gemer; 4- no período pré-nascimento, no ventre materno, curvava-se sobre si mesma ao atingir o quinto mês; aos quatro uma leve descontração; aos três meses, o corpo inclinava-se muito para trás, os membros descansados numa completa inércia. 5- antes da concepção – no momento em que o Espírito ainda está no espaço, faz esforços para subtrair-se à força irresistível que parece atraí-lo; recuando ainda mais no tempo, responde sobre o que faz, qual seu modo de existência até o momento em que novamente retoma o corpo que anteriormente abandonou para entrar numa outra vida, assumindo a mesma atitude quando induzida a penetrar no ventre materno. 6 - fisionomia alterada de acordo com a personalidade, bem como a fala, o tom, procedimentos diferentes sensivelmente do tom e dos gestos de mulher; o mesmo ocorrendo quando passa pela fase da infância. Considerando a existência atual como “Primeira vida”, recua 18 anos, quando teria terminado o que chama de Segunda vida, personalidade feminina, chamando Marguerite Duchesne, filha de Louis Duschene, morta aos 25 anos, em 1860, por doença respiratória, iniciada quando da morte em Briaçon, do jovem soldado Louis-Jules Martin, por quem se apaixonara. Aprofunda-se mais, recuando 55 anos, onde se interrompe a Terceira vida Jules Robert; morto aos 45 anos, em 1780, em Milão, Itália, onde trabalhava talhando mármore para um escultor chamado Paoli, especializado em reproduções de obras de arte para o Vaticano. Menos 35 anos, surge a Quarta Vida Jenny Ludovic; desencarnada aos 30 anos, em 1702, casada com Auguste Ludovic, mãe de dois filhos, , moradora de Plouermel; dedicada a cuidar do lar. Voltando 157 anos, ressurge a Quinta Vida Michel Berry; morto aos 22 anos, em 1515, em consequência de ferimento causado em batalha por golpe de lança, em luta pelo Rei da França, Francisco, contra os suíços. Menos 191 anos, a Sexta Vida Mariette Martin; morta aos 20 anos, em 1302, em Vannes, onde atuava como professora, residindo na casa de seu futuro marido, Gaston, morto em acidente ao ser esmagado pelo próprio cavalo. Menos 272 anos, a Sétima Vida Irmã Marthe – morta aos 87 anos, em 1010, sob o reinado de Roberto II, tendo exercido a função de Abadessa em Convento ligado à Companhia de Jesus. Menos 474 anos, a Oitava Vida Carlomée, chefe guerreiro franco, cegado ao ser capturado por Átila, em Charles- Sur-Mane, por volta do ano 449, descrevendo ritos de adoração a Théos incluindo sacrifícios humanos. Menos 139 anos, a Nona Vida Esius – Morto queimado aos 40 anos; no ano 279, tendo exercido a função de guardião do Imperador Probus, em Roma, ao qual servia na expectativa de mata-lo por ter-lhe tomado a filha Florina, ação impedida por ter sido descoberto antes. Avança e encontra a Décima VidaIrisée – Viveu por volta do ano 100, num país chamado Imondo, ocupando-se, aos 26 anos, em colher flores para um padre de nome Ali dedicado a oferendas e sacrifícios a dois deuses consagrados à prece, de nome Abrahim e José. Décima Primeira Vida – Criança, morta aos 8 anos. Além das observações do Sr Bouvier, chama a atenção alguns detalhes: 1- Nos quase dois mil anos recuados, a pessoa que estava sendo submetida às regressões, teve apenas 11 encarnações. 2- Os intervalos entre elas, aparentemente eram maiores quanto mais recuada no tempo. 3- Alternaram-se a condição masculina e feminina, com predominância desta. 4- Apenas uma vez na sequência observada, a condição masculina foi subsequente. Os relatos das diferentes personalidades acessadas, preservados no livro são instigantes, oferecendo matéria para outras interessantes cogitações aos estudiosos do assunto.


Uma mãe jovem, que não assume seu filho, desaparece, e deixa o filho para a avó criar, será que ela não veio ao mundo para ser mãe? Ou será que ela veio deixar com a avó o filho que essa avó abandonou no passado e agora precisa criar?


Não sabemos não podemos saber. Podemos, até, levantar algumas hipóteses, como essas que você levanta, mas, na verdade, não sabemos. É claro que a responsabilidade de criar o filho deve ser primeiramente da mãe e do pai. E onde está esse pai que você nem cita? Com certeza, se há erros, não deve ser somente da mãe. Logo, a questão é mais complexa do que imaginamos.


Hoje, a mãe adolescente é um problema social, pois não se trata de um caso ou de outro, isolados, mas de um fenômeno que vem acontecendo muito em toda a sociedade, gerando um problema de educação para as crianças que estão nascendo. É claro que os Espíritos, de um modo geral, necessitam reencarnar, mas não precisaria ser dessa maneira. Se esses Espíritos pudessem nascer num lar estruturado, com pai e mãe por perto, com certeza teriam muito mais chances de se educarem e aproveitarem esta encarnação para seu desenvolvimento.


O fato é que as pessoas, principalmente os mais jovens, desconhecem o sentido da vida, não sabem e nunca refletiram sobre o papel que devem desempenhar no mundo, e acabam se envolvendo em problemas e mais problemas, que bem poderiam ser evitados. Mas a culpa não é só deles; é principalmente dos adultos e da sociedade, que não estão sabendo lidar com a juventude, porque deixaram de agir nos momentos propícios, quando eles eram crianças. Quando não educamos bem nossos filhos, mais tarde, seremos exigidos para educar os netos.


Todavia, diante dos problemas, que já existem, não adianta muito ficarmos atribuindo culpa a um e a outro. No fundo, todos somos culpados, a sociedade é culpada. Mas, para mudar a sociedade precisamos começar a mudar o homem através da educação, para resistir às mudanças negativas e trabalhar para a implementação de medidas positivas, visando à moralização da família e de todas as instituições sociais.


Geralmente, a mãe que não cria e educa seu filho, é muito jovem e só mais tarde é que vai despertar para o problema, mas, desde que a criança tenha uma avó para cuidar, não nos interessa muito por que essa avó ficou com tal incumbência, mas, sim, se ela está cuidando bem da criança e fazendo aquilo que a mãe não sabe ou não quer fazer. Em muitos casos, os avós têm mais consciência das necessidades da criança do que suas próprias mães, apesar dos muitos anos que os separam da nova geração, e isso, com certeza, será levado em conta em sua evolução espiritual.


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