Os tratamentos oferecidos em muitos Centros Espíritas para pessoas envolvidas em processos obsessivos poderiam oferecer muitos elementos para a confirmação da reencarnação. Lamentavelmente apenas as ações desenvolvidas pioneiramente no Sanatório Espírita de Uberaba durante parte da gestão do Psiquiatra Inácio Ferreira com o auxílio da médium Maria Modesto Cravo construíram um banco de dados significativo. Parte preservado no livro NOVOS RUMOS A MEDICINA e, mais à frente, no A PSIQUIATRIA EM FACE DA REENCARNAÇÃO, ambos incluídos no catálogo da editora da FEESP. Ignorantes em relação ao Espiritismo e sua proposta revolucionária em muitos aspectos, uma geração de profissionais norte-americanos, começou a deparar-se com as experiências denominadas por eles de Terapia de Vidas Passadas, as quais resultaram em banco de dados consideráveis de indícios sobre a origem de determinados distúrbios físicos ou mentais terem se originado em encarnações recentes ou remotas da individualidade que cada um representa. Entre esses, o Dr. Brian Weiss que acabou reunindo em vários livros o resultado de suas conclusões. Prospectando em seus livros, reunimos tres, que referendam evidências obtidas por outros meios como, por exemplo, a alternância na morfologia sexual entre existências, as questões familiares, entre outras. Vejamos a alguns: CASO 1 – Michelle, Executiva EFEITOS- FÍSICO: Dores constantes e lancinantes nos joelhos, às vezes acompanhadas de inchaços e edemas, particularmente no esquerdo, sobretudo após cirurgia no mesmo depois de contusão esportiva que a obrigou a fazer uma cirurgia. Não conseguia mais esticar completamente a perna, mancando discretamente. PSICOLÓGICOS: Se sentia com os “joelhos moles” nos estados de ansiedade. CAUSAS: Atropelamento aos quarenta e poucos anos, por uma carroça em existência no Meio-Oeste americano, em que, mulher, tinha o nome Emma, sofrendo o esmagamento do joelho e pé esquerdo, embora o direito tenha ficado muito machucado, processo que evoluiu para uma infecção impondo-lhe a invalidez. Noutra vida, fora um soldado no Japão Medieval, cujo joelho foi perfurado por uma flecha. A origem da lição cármica, contudo, nasceu numa existência ao norte da África, no período anterior à chegada dos romanos, em que, homem, na condição de carcereiro quebrava, com especial prazer, as pernas dos prisioneiros para que não pudessem fugir. Quebrava fêmures, enfiava pregos em joelhos, destruiu tendões de aquiles, causando muitas mortes por infecção, se regozijando com seus sofrimentos, recebendo recompensas por sua violência CASO 2 – Elaine, Psicóloga EFEITOS – FÍSICOS::dores intermitentes e torturantes no pescoço, ombro e alto das costas, PSICOLÓGICOS: pânico das alturas e afogamento, além de relutância em se expressar e assumir riscos CAUSA – Morte em vida anterior em consequência de ataque inesperado pelas costas, após ter sido feito prisioneiro como soldado, sentindo-se em seguida, precipitar-se num fosso que cercava o castelo em que o fato se deu. Noutra existência morrendo por enforcamento em praça pública, após ter sido acusada de crime que não cometera. CASO 11- Diana, 40 anos EFEITO: PSICOLÓGICO – Depressão Crônica, relacionamento tumultuado com a filha, por quem sentia grande rejeição desde que a segurou nos braços pela primeira vez.
CAUSA – Vivência turbulenta com a filha em vida passada, sem vínculos de parentesco, sendo arqui-rivais disputando o amor do mesmo homem, na vida atual marido de Diana e pai de sua filha. CASO 13 – Samantha, 18 anos, 45 quilos, pré-vestibulanda de Medicina EFEITOS: PSICOLÓGICOS - Profunda ansiedade e depressão causada por sentimento de derrota ante sua dificuldade de aprendizagem, especialmente matemática, parte derivada de vívido sonho que tivera em relação a um futuro fracasso. CAUSA - Duas existências passadas, uma na Grécia, outra em Roma cem anos depois da primeira, na condição masculina, Arquiteto e Construtor, mestre em relações espaciais e desenhos geométricos, profundamente inseguro e fracassado ante importante projeto pelo qual fora responsável na primeira, e, bem sucedido na segunda, matemático talentoso, conhecedor de composição e resistência dos materiais, considerado o melhor.
Diz a Iraci: “Sempre ouvi dizer que, quando uma pessoa morre ou desencarna, ela não adquire poderes especiais no outro lado da vida só porque morreu, e continua sendo o que era aqui, quando estava encarnada.Como se explica, então, que uma criança, que morreu com três ou quatro anos, que não sabia ler nem escrever, mande uma mensagem psicografada por um médium?”
Quando recebemos uma comunicação desse tipo, Iraci, precisamos antes de mais nada verificar se o médium é confiável e, em segundo lugar, se a mensagem em si pode realmente revelar a personalidade da criança.
De fato, regra geral – ou seja com a grande maioria das pessoas – quase nada muda, após sua desencarnação, em termos de capacidade de ação e de valores morais.
Desse modo, a princípio, seria mesmo absurdo que o espírito de uma criança em tenra idade, ainda imatura para praticar atos de pessoas adultas, de imediato, se revelasse com uma desenvoltura semelhante ao adulto.
Porém, com relação ao destino das crianças após a morte, há algumas informações que vieram da Espiritualidade, cerca de um século após as obras de Allan Kardec, e que poderiam nos ajudar a explicar situações o envio de mensagens psicografadas.
Observe, contudo, que estamos nos referindo a informações trazidas por André Luiz, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.
Do livro ENTRE A TERRA E O CÉU, ficamos sabendo que, ligada à colônia Nosso Lar (que é próxima ao Rio de Janeiro), há uma instituição chamada “Casa da Benção”, especializada em acolher crianças desencarnadas.
É claro que se trata apenas de um exemplo, porque devem existir milhares de instituições similares junto ao círculo espiritual mais próximo da crosta terrestre com esse mesmo objetivo.
Trata-se de uma instituição que, ao receber crianças, funciona como hospital e como escola ao mesmo tempo, a fim de atender às necessidades de cada Espírito na sua caminhada evolutiva.
A desencarnação de criança que, muitas vezes, se segue a um período de sofrimento ou a um acidente, geralmente é traumática, principalmente para os pais.
As crianças que são conduzidas ao Lar da Benção – segundo Blandina, que administra a instituição – são de duas categorias.
Ou são Espíritos em expiação que já vêm de um período difícil de outras encarnações, ou são Espíritos que se encontram em boas condições de moralidade.
As primeiras, que trazem sérios problemas, após a desencarnação, tendem a reencarnar o mais breve possível, não permanecendo muito tempo na condição de criança.
As outras, mais adiantadas espiritualmente, podem ficar mais tempo na instituição aprendendo, inclusive se desenvolvendo e voltando à condição de adulto.
Então, perguntamos, em qual condição estaria o Espírito de criança que deu a referida comunicação?
É claro que na condição melhor, do Espírito que está em franco desenvolvimento ou está retornando à condição de adulto. Por isso, ela consegue se comunicar.
Além do mais, quando é uma criança que quer falar - ou mesmo um adulto que ainda não desenvolveu a comunicação escrita – ela é auxiliada por Espíritos que escrevem por ela.
Logo, é possível, de alguma forma e por algum meio, que um Espírito, que desencarnou criança, venha a se comunicar.
Um exemplo dessa situação é retratado no filme AS MÃES DE CHICO XAVIER, referindo-se ao menino que faleceu após queda de uma bicicleta.
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