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sábado, 6 de maio de 2023

- A DURA CONSTATAÇÃO DE QUE A VIDA CONTINUA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Decisão possível nas diferentes encarnações ou vidas das criaturas humanas, o suicídio encontra nas revelações oferecidas pelo Espiritismo, uma visão mais ampla. Segundo Allan Kardec um dos motivos do aparecimento do Instinto de Conservação é evitar que desistamos de viver ante quaisquer revezes que enfrentemos. O corpo físico, revestimento que envolve ou de que se serve o Espírito no trabalho da própria evolução é frágil e embora programado para viver determinado número de anos considerando a herança genética ou os programas de reabilitação da consciência, surge a possibilidade do suicídio indireto como revelado pelo Espírito conhecido como André Luiz ao ouvir a avaliação médica feita quando de sua admissão no Hospital da Colônia Espiritual a que foi acolhido após – segundo Chico Xavier – 8 anos de padecimentos na região denominada por ele Umbral, uma extensão da Dimensão em que vivemos enquanto encarnado, situada numa das milhares de faixas vibratórias em que se compõem os Universos Paralelos ou Planos Espirituais. A Doutrina Espírita acrescenta que no caso do suicídio, além dos transtornos psicológicos e psiquiátricos que arrastam o Ser desequilibrado por esses fatores, há ainda as induções causadas através das influências espirituais a que todos estamos sujeitos. Depois da extraordinária obra MEMÓRIAS DE UM SUICIDA assinada através da médium Yvonne do Amaral Pereira pelo escritor português Camilo Castelo Branco que recorreu ao suicídio para fugir das perspectivas da perda da visão na continuidade de sua vida física expondo toda a dramaticidade decorrente do seu infeliz gesto, através de Chico Xavier no acervo resultante das cartas que psicografou por quase duas décadas em reuniões publicas na cidade de Uberaba (MG), várias foram as manifestações de jovens, sobretudo que dirigiram-se aos pais tentando se desculpar pela atitude extrema ante a vida, deixando para trás um rastro de dor e sofrimento moral. Selecionamos trechos de algumas confirmando a sobrevivência após a morte física, as influências espirituais que os levaram a ação extrema e os transtornos consciênciais enfrentados após a equivocada opção: 1- Tudo se me refez na memória. Um telefonema que me deixou indisposta e a ideia que eu nunca deveria ter alimentado chegando, aos poucos, a me repletar o cérebro de resoluções lamentáveis. Dez minutos para as três horas da tarde, procurei certificar-me de que poderia agir sem a presença de quem quer que fosse e, como que amedrontada, diante de mim mesma, consegui a chave que me daria acesso à arma com a qual me anulei no quarto. Não sei até hoje que forças desumanas teriam possuído o meu ser... Recordo-me que chegava a sentir pesada mão sobre a minha para que o gatilho não falhasse. Cai, descontrolada, mas ainda escutava os rumores de casa, quando ouvi as vozes da Mônica...Claudia Pinheiro Galassi, 18 anos 2- Ainda não sei que força me tornou naquela quarta-feira. Tive a ideia de que uma ventania me abraçava e me atirava fora pela janela. Certamente devia mobilizar minha vontade e impedir que o absurdo daquele momento me enlouquecesse. Obedecia maquinalmente àquela voz que me ordenava projetar-me no vácuo. Quis recuar, mudar o sentido da situação, não consegui. Nunca imaginaria que tanto sofrimento se seguiria ao meu gesto. Renata Zacaro, 18 anos. 3- Creia que amanheci naquela terça-feira, quatro de maio, pensando em descobrir como iria encontrar um presente para o seu carinho no Dia das Mães. Pensava nas aulas, em minha professora Juvercídia e procurava concentrar-me nos livros para estudar; entretanto, quando vi o veneno, a força estranha me tomou o pensamento. Avancei para o suicídio quase sem conhecimento, embora muitas vezes não ocultasse o desejo de morrer. Tudo sem motivo, sem base.(...) A princípio, me vi numa nuvem com a garganta em fogo e uma dor que não parecia ter fim. Talvez exagerasse as coisas que eu sentia, talvez guardasse impressões da vida que eu não devia guardar. O que é mais doloroso é que provoquei a morte do corpo, sem razão. Lucia Ferreira, 16 anos


O que acontece com os políticos quando chegam ao mundo espiritual?

Isso depende de cada um. Em tese, sabemos que o político é a pessoa que optou por atuar exclusivamente pelo interesse do povo, pelos interesses coletivos.

Se o seu verdadeiro objetivo é realmente esse e, dentro de suas possibilidades, sempre procurou ser útil à sociedade, é claro que se sentirá em paz consigo mesmo depois desta vida.

Caso contrário, se desviou suas metas para atender a interesses próprios ou qualquer outro interesse que não seja o bem do povo, terá que prestar contas primeiramente à própria consciência.

Por outro lado, sabemos o quanto é difícil atuar pelo bem da coletividade, quando muitos interesses estão em jogo e o político, quer queira ou não, sempre estará sujeito a pressões de todos os lados.

Se escolher o caminho mais fácil e deixar levar por interesses escusos que tentarão envolve-lo, espiritualmente será um fracassado.

B - Mas seu comportamento no mundo espiritual dependerá de seu nível de consciência política ou, melhor dizendo, de sua consciência moral.

Não existe um tribunal tão exigente e tão implacável quanto o tribunal de nossa própria consciência.

E não existe neste mundo uma tentação tão envolvente e tão ilusória do que aquela que nos proporciona vantagens materiais imediatas.

Este, seguramente, é o maior teste para o político. E se ele se considera cristão, deverá lembrar-se de como Jesus reagiu as tentações do mal em troca de sua missão na Terra.

O político, que tem consciência da dimensão espiritual de sua tarefa, deve lembrar-se sempre de que está imbuído de uma missão divina.

Atuar em benefício do povo exige muito de cada um, exige que muitas vezes ele abra mão de seus próprios interesses.

Eis porque o político autêntico é aquele que vê primeiro o interesse da população e só depois o seu.

Desse modo, se ele considera a política como seu ideal, ao chegar à espiritualidade, poderá prosseguir trabalhando em favor da boa causa.

Caso contrário – ou seja, se falhou por desvio de atuação, passará a amargar um sentimento de culpa – se foi bem intencionado – ou, então, buscará ambientes espirituais comprometidos com a corrupção.

Há Espíritos, enfronhados no meio político, que procuram ajudar os políticos honestos, como há os que estimulam a vaidade e a desonestidade.

Mas, não podemos deixar de considerar que político, acima de tudo, é um ser humano, sujeito a erros e com compromissos consigo mesmo, com a família e com a sociedade.

Em cada um desses níveis de compromisso, ele pode se sair bem ou agir por interesses mesquinhos.

Logo, seu destino no mundo espiritual (bom ou mau, de ´paz ou se aflição) dependerá do caminho que veio construído ao longo de sua carreira na política terrena.

 

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