faça sua pesquisa

quarta-feira, 3 de maio de 2023

INDICES ALARMANTES ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 - “E como a destruição não marchasse bastante depressa, ver-se-ão os suicídios multiplicando-se numa proporção incrível, até entre as crianças”, preconizaram os Espíritos em abril de 1866 em extensa comunicação que serviu de base para a elaboração do capítulo 18 do livro A GÊNESE. Allan Kardec a reproduz na íntegra no número de outubro daquele ano da REVISTA ESPÍRITA. Tudo como parte da etapa considerada como transição planetária, a tão proclamada mudança evolutiva, iniciada em meados do século XVIII e, em pleno andamento. A prova do acerto de tal prognóstico está refletida o resultado da pesquisa desenvolvida pela OMS – Organização Mundial de Saúde e divulgada há um mês, apontando o suicídio como terceira maior causa de morte de jovens na faixa dos 10 aos 19 anos. O suicídio, abominado pela maior parte das religiões tradicionais, encontra no Espiritismo uma visão mais racional, causada ou por sérios transtornos psicológicos e psiquiátricos e, segundo depoimentos de Espíritos que cederam à ideia, como induzida por influências espirituais vigorosas. Cogitações sobre o assunto podem ser encontradas em abordagens na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, como as reproduzidas no número de novembro de 1858, na seção Problemas Morais. Na verdade, duas situações foram propostas ao Espírito São Luiz, objetivando conhecer a posição da Espiritualidade e, naturalmente, da Doutrina Espírita sobre elas. A primeira buscava entender a aparente contradição existente entre a atitude do indivíduo que alimenta a ideia do suicídio, mas reage defensivamente diante de uma ameaça de morte pretendida por outra pessoa, no caso de um assalto, por exemplo. Se a pessoa quer morrer, por que se defende? O dirigente espiritual dos trabalhos daquele grupo de pesquisa, explicou que o fato se dá “porque o homem tem sempre medo da morte. Quando se suicida, está superexcitado, com a cabeça transtornada, e realiza esse ato sem a coragem nem medo e, por assim dizer, sem ter conhecimento do que faz; ao passo que se lhe fosse dado raciocinar não verismos tantos suicídios. O instinto do homem o leva a defender a própria vida e, durante o tempo que decorre entre o momento em que o seu semelhante se aproxima para o matar e o momento em que o ato é cometido, tem ele sempre um movimento de repulsa instintiva da morte; e este o leva a repelir esse fantasma, só apavorante para um Espírito culpado. O homem que se suicida não experimenta tal sentimento porque se acha cercado de Espíritos que o impelem, que o ajudam em seus desejos e lhe fazem perder completamente a lembrança do que não seja ele mesmo, isto é, dos pais, daqueles que o amam e de uma outra existência. Nesse momento o homem é todo egoísmo”. Outra duvida, relacionava-se à culpa – ou não -, daquele que sem ter a coragem deliberada de suicidar, expõe-se a riscos e perigos, como os que, por exemplo, se propõe a lutar em guerras ideológico/políticas. Sobre isso, o Orientador Espiritual tal indivíduo “será sempre culpado. O homem deve seguir o impulso que lhe é dado. Seja qual for a vida que leve, é sempre assistido por Espíritos que o conduzem e o dirigem, apesar do seu desconhecimento. Ora, procurar agir contra seus conselhos é um crime, pois que aqueles aí estão para nos dirigir e, quando queremos agir por nós mesmos, esses bons Espíritos estão prontos a ajudar-nos. Entretanto, se o homem, arrastado por seu próprio Espírito, que deixar esta vida, é abandonado; mais tarde reconhece que terá de recomeçar uma outra existência. Para elevar-se, deve o homem ser provado. Parar a sua ação, por um entrave em seu livre arbítrio seria ir contra Deus e, neste caso, as provas tornar-se-iam inúteis, porque os Espíritos não cometeriam faltas. O Espírito foi criado simples e ignorante; então, para chegar às Esferas felizes, é necessário elevar-se em Ciência e sabedoria e, é somente na adversidade que adquire um coração elevado e compreende a Grandeza de Deus”. Demonstrando o aspecto democrático das reuniões, um dos participantes externou sua opinião segundo a qual teria percebido uma contradição nas últimas palavras do Instrutor, ao dizer que o homem pode ser arrastado ao suicídio pelos Espíritos que a isto o excitam, cedendo, portanto a um impulso estranho. Esclarecendo a entidade afirmou “não existir contradição. Quando disse que o homem impelido ao suicídio era cercado de Espíritos que a isto o solicitavam não me referia aos bons Espíritos, que fazem todo esforço para o evitar; isto deveria estar subentendido; sabemos todos que temos um anjo da grada ou, se preferis, um guia familiar. Ora, o homem tem o seu livre arbítrio; se, a despeito dos bons conselhos que lhe são dados, persevera nesta ideia criminosa, ele a realiza, no que é ajudado pelos Espíritos levianos e impuros, que o cercam e que se sentem felizes por ver que ao homem, ou Espírito encarnado, também falta a coragem para seguir conselhos de seu bom guia, por vezes de Espíritos de parentes mortos que o rodeiam, sobretudo em circunstâncias semelhantes”.


Ouvi dizer que, quando acontece um grande acidente em que muitas pessoas vêm a falecer ao mesmo tempo, é porque todas elas no passado participaram de alguma atrocidade que matou muita gente...

De fato, isso pode acontecer. As mortes coletivas não acontecem por acaso. Não é por acaso que aquelas pessoas se reuniram para perecer no mesmo acidente.

Por que isso acontece? Porque, em geral, são Espíritos que estão ligados entre si numa mesma situação do passado - geralmente passado muito distante – em que elas participaram de maneira solidária.

No livro AÇÃO E REAÇÃO, recebido pelo médium Chico Xavier, André Luiz conta um caso de desencarne coletivo em acidente aéreo numa serra.

Catorze vítimas, desencarnadas do desastre, foram assistidas e socorridas por uma equipe de espíritos pertencentes à colônia espiritual “Mansão Paz”.

Oito dessas vítimas permaneceram em choque algemadas ao corpo físico, mutiladas ou não. Quatro das vítimas gemiam ligadas aos próprios restos mortais. Duas das vítimas gritavam em crises de inconsciência ainda ligadas aos corpos físicos.

O instrutor espiritual, Silas - que coordenava a equipe da qual André Luiz participava - explicava o por que das 14 vítimas somente seis eram efetivamente desligadas dos seus corpos físicos e removidas do local

Algumas das vítimas ficariam retidas nos seus corpos físicos por algumas horas ou dias conforme o grau de atração fluídica que as prendiam aos seus respectivos corpos.

Silas explicou que, apesar da assistência espiritual a todos, a morte é diferente para cada um, pois as vítimas eram assistidas de acordo com os seus merecimentos e condições de equilíbrio e desapego em relação aos seus corpos físicos.

Além disso, a morte do corpo não quer dizer emancipação espiritual, ou seja, cada um se desprende do corpo num determinado momento e conforme seu merecimento, ou seja, conforme suas conquistas espirituais.

Silas ainda informou sobre as origens da provação a que se acolheram os acidentados.

Eram delinquentes do passado, que atiraram pessoas indefesas do cimo de torres altíssimas ou que jogaram pessoas no mar ou, ainda, suicidas que se jogaram de grande altura.

Importante, no entanto, é que não atribuamos tais sinistros ao castigo de Deus. Não existe castigo de Deus. O que chamamos de Justiça Divina é apenas e tão somente o funcionamento da lei de causa e efeito.

Em geral, trata-se de Espíritos que, depois de algum tempo dos delitos cometidos, caem em si num processo doloroso de arrependimento e querem, por toda sorte, se libertar do remorso que os assalta.

A essa altura, passados muitos anos ou até séculos, os Espíritos que não conseguiram reparar o mal causado por meio da reencarnação (há muitas formas de reparar o mesmo erro), decidem, eles mesmos, passar por dores semelhantes às que causaram às suas vítimas no pretérito.



Nenhum comentário:

Postar um comentário