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domingo, 18 de junho de 2023

AINDA SOBRE ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Considerando a afirmação do físico Marcelo Gleiser no seu livro CRIAÇÃO IMPERFEITA (record,2010) “segundo a Teoria das Supercordas, mesmo que as dimensões do espaço sejam imperceptíveis, são elas que determinam a realidade física em que vivemos”, e a da resposta à questão 85 d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS de que “o Mundo Espiritual é mais importante de que o material, pois ele preexiste e sobrevive a tudo”, torna-se compreensível parte das conturbações observadas na Humanidade atualmente. Se dessa Dimensão - como evidenciado em várias obras mediúnicas -, procedem muito dos extraordinários avanços tecnológicos, com os monitoramentos estatísticos não poderia ser diferente. Depois da densidade demográfica sobre a população invisível ao nosso Plano, a obra LIRIOS DA ESPERANÇA do Espírito Ermance Duphaux psicografado pelo médium Wanderley de Oliveira (2005), oferece maiores detalhes. Dos dados ali repassados em 2005, destacamos: 1- A Terra tem hoje um pouco mais de seis bilhões de almas, envergando o corpo carnal. Sua população geral, conforme os "censos" do Mais Alto, chega à faixa de trinta bilhões de criaturas atraídas pelo magnetismo e lutas do Planeta. 2- Do contingente geral, temos vinte por cento dos habitantes reencarnados, o que possibilita pensar em quatro almas de cá para cada uma na vida física. 3- Controles bem mais elaborados e sem margens de falhas, as equipes de celestes Sociólogos, que orientam os destinos dos continentes, destacam que quatro bilhões desses seis bilhões reencarnados são almas doentes que purgam dolorosos processos de reeducação. Os outros dois bilhões são corações na busca ostensiva de sua recuperação. 4- Algo muito similar sucede-se com os outros vinte e quatro bilhões da população terrena na Erraticidade. 5- Temos doze bilhões de desencarnados em patamares de luta e sofrimento, seis bilhões de almas medianas que já cooperam eficazmente na tarefa regenerativa de outros, e mais seis bilhões de condutores elevados, entre os quais se encontram os "avatares" que velam pelo Grande Plano do Cristo para o Orbe. 6- Somando-se à aglomeração de Seres em franca condição de dor e doença, temos um total de dezesseis bilhões, em ambos os planos de vida, distribuídos em quatro bilhões no corpo e mais doze bilhões nas regiões de pavor e desequilíbrio de Plano Espiritual. Uma média de três almas em crise para cada uma em tormenta na vida física, totalizando um pouco mais de cinquenta por cento da população geral do Orbe. 7- Desses dezesseis bilhões encontramos quatro bilhões de almas, apesar de enfermas, em franca busca do Bem. Outros quatro bilhões são criaturas perversas que deliberadamente agem no mal. 8- Os oito bilhões restantes se encontram em postura de indiferença ou indecisão, com fortes apelos para a apatia é o desânimo. Essa faixa de doze bilhões de enfermos traz em comum a falta de idealismo superior e o apego às questões materiais, dois traços que se distribuem de conformidade com a individualidade, seus pendores, seus valores e sua cultura. 9- Daqueles quatro bilhões que gerenciam o mal através da perversidade, nada menos que um bilhão deles em plena sociedade terrena, destilando o fel da cultura nociva e da atitude insana, enquanto outros três bilhões ainda guardam os postos mais elevados nas "ordenações infernais" junto às Esferas Extrafísicas”. Na conversa havida, outro elemento ressalta para nossas reflexões: -“Numa casa terrena com cinco membros na família no mínimo, mais vinte entidades ali transitam quase que diuturnamente, aproximações determinadas por critérios variados e multifacetados, criando as mais infinitas formas de interação e convivência”.

Por que no Centro Espírita não se canta, como nas igrejas? A música não faz bem à alma? (Adriana)


A música, com absoluta certeza, faz bem à alma, mas ela tem seu lugar próprio quando se trata de manter atitudes de respeito ou veneração. Os espíritas utilizam a música cantada, individualmente ou em coro, apenas nas festas, nas comemorações e em atividades recreativas. Na ora da prece, eles utilizam, no máximo, um fundo musical orquestrado com uma música adequada à meditação. Não, porém, na oração, pois um dos objetivos da doutrina é não utilizar rituais, para que as pessoas não se prendam a eles e fiquem totalmente dependente deles.


A forma mais adequada de orar é o recolhimento íntimo através da concentração do pensamento. É o que fez Jesus: no evangelho, aprendemos com Jesus o modo simples e prático de orar – sem adornos, sem rituais, sem qualquer outro apetrecho. Prece é pensamento. Consulte os evangelhos e veja como Jesus orava e como ele ensinava a orar. No entanto, ele criticou os fariseus, que oravam em voz alta em praça pública, vestindo longas túnicas e fazendo barulho para chamar a atenção.


Jesus, contudo, ao ensinar a oração, fez a seguinte recomendação: “Quando quiseres orar, entra no teu quarto e, fechada a porta, ore a vosso Pai em silêncio e ele, que sabe o que se passa em silêncio, te recompensará”. Do modo como ele colocou a prece, toda e qualquer pessoa pode orar em qualquer lugar ou a qualquer momento, sem precisar de nada – a não ser de seu pensamento e de sua vontade. Nem mesmo a palavra falada é indispensável na prece. Se você puder orar em pensamento, tanto melhor. Ninguém precisa saber.


O Espiritismo entende que a forma mais simples e fácil de se comunicar com Deus é a prece, quando é sentida e não quando é apenas pronunciada. A prece não precisa ser ruidosa, não precisa ser longa e tampouco precisa de ornamento ou ritual. No entanto, uma música suave e baixa pode favorecer a concentração, pois todos nós somos muito sensíveis à musica, mas devemos usá-la de acordo com as circunstâncias e com o meio onde nos encontramos. O razão pela qual a doutrina não aconselha o ritual na adoração, portanto, é porque, geralmente, as pessoas acabam se apegando somente ao ritual, fazendo dele um fim e não um meio – e com isso desviam totalmente o sentido da oração. 











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