faça sua pesquisa

terça-feira, 12 de setembro de 2023

O QUE TODOS QUEREM SABER ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Convivendo com fatos relacionados ao Mundo Espiritual, natural que se queira mais informações sobre essa realidade invisível ao sentido da visão de que somos dotados. Paulatinamente, desde o surgimento do Espiritismo várias entidades desencarnadas, através de inúmeros médiuns, tem transferido para nossa Dimensão informes tão precisos quanto possível, até pelas restrições de nosso vocabulário para definir e explicar coisas para que ainda não temos palavras. Um deles operoso trabalhador na seara espírita de Belo Horizonte (MG), desencarnado em 1953. Pouco depois, manifestou-se por intermédio de Chico Xavier durante reunião havida no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na noite de 7 de outubro de 1954. Seu nome Efigênio Victor que, enquanto encarnado, funcionou como médium em duas Casas Espíritas da capital mineira. Comentando que alimentou por anos tal curiosidade, recém chegado ao outro Plano, sua primeira comunicação mediúnica não poderia falar de outra coisa que não fosse suas impressões sobre a Vida no chamado Além. Tentando explicar o que fosse possível, diz o Espírito: -“Operamos aqui em bases de matéria noutra modalidade vibratória. Possuímos nossa sede de trabalho em Cidade Espiritual, que se localiza nas regiões superiores da Terra ou, mais propriamente, nas regiões inferiores do Céu. Gradativamente, a Humanidade compreenderá, com dados científicos e positivos, que há no Planeta outras faixas de vida. Na elucidativa mensagem repassada psicofonicamente através de Chico Xavier, Efigênio, a certo trecho diz: -“Acima da crosta terrestre comum, temos uma cinta atmosférica que classificamos por ‘cinta densa’, com a profundidade aproximada de 50 quilômetros e, além dela, possuímos a ‘cinta leve’, com a profundidade aproximada de 950 quilômetros, somando 1000 quilômetros acima da Esfera em que os encarnados respiram. Nesse grande mundo aéreo, encontramos múltiplos exemplares de almas desencarnadas, junto de variadas espécies de criaturas sub-humanas, em desenvolvimento mental no rumo da Humanidade.”. Quase vinte anos antes, o Espírito daquela que foi mãe de Chico Xavier, Maria João de Deus no livro CARTAS DE UMA MORTA (lake), revelou: -““A Terra é o centro, isto é, a sede de grande número de Esferas Espirituais que a rodeiam de maneira concêntrica. Não posso precisar o número dessas esferas, porque elas se alongam até um limite que a minha compreensão, por enquanto, não pode alcançar. Acrescentou também: -“Quanto mais evoluído o Ser, mais elevada será sua habitação, até alcançar o ponto em que essas Esferas se interpenetram com as de outros mundos mais perfeitos”. (...).Temos casas, pássaros, animais, reuniões, institutos como os das famílias terrenas, onde se agrupam os Espíritos através das mais santas afinidades”. Mais à frente, o Espírito André Luiz reproduz no livro OS MENSAGEIROS (1944; feb), uma informação do Instrutor Aniceto de que “há, porém, outros Mundos Sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas Esferas que se interpenetram.  Cada uma dessas divisões compreende outras, conforme asseguram os Espíritos, distinguindo-se por vibrações distintas que se apuram à medida que se afastam do núcleo. Os que estão acima podem transitar pelas esferas que lhe estão abaixo; os que estão nas Esferas Inferiores não podem, sozinhos, passar para as Esferas Superiores”. Se cortarmos uma cebola ao meio, teremos uma ideia de como se superpõem e interpenetram essas Esferas, Planos e Sub-Planos”.


Ouvi dizer que, quando acontece um grande acidente em que muitas pessoas vêm a falecer ao mesmo tempo, é porque todas elas no passado participaram de alguma atrocidade que matou muita gente...

De fato, isso pode acontecer. As mortes coletivas não acontecem por acaso. Não é por acaso que aquelas pessoas se reuniram para perecer no mesmo acidente.

Por que isso acontece? Porque, em geral, são Espíritos que estão ligados entre si numa mesma situação do passado - geralmente passado muito distante – em que elas participaram de maneira solidária.

No livro AÇÃO E REAÇÃO, recebido pelo médium Chico Xavier, André Luiz conta um caso de desencarne coletivo em acidente aéreo numa serra.

Catorze vítimas, desencarnadas do desastre, foram assistidas e socorridas por uma equipe de espíritos pertencentes à colônia espiritual “Mansão Paz”.

Oito dessas vítimas permaneceram em choque algemadas ao corpo físico, mutiladas ou não. Quatro das vítimas gemiam ligadas aos próprios restos mortais. Duas das vítimas gritavam em crises de inconsciência ainda ligadas aos corpos físicos.

O instrutor espiritual, Silas - que coordenava a equipe da qual André Luiz participava - explicava o por quê das 14 vítimas somente seis eram efetivamente desligadas dos seus corpos físicos e removidas do local

Algumas das vítimas ficariam retidas nos seus corpos físicos por algumas horas ou dias conforme o grau de atração fluídica que as prendiam aos seus respectivos corpos.

Silas explicou que, apesar da assistência espiritual a todos, a morte é diferente para cada um, pois as vítimas eram assistidas de acordo com os seus merecimentos e condições de equilíbrio e desapego em relação aos seus corpos físicos.

Além disso, a morte física não quer dizer emancipação espiritual, ou seja, cada um se desprende do corpo num determinado momento e conforme seu merecimento, ou seja, conforme suas conquistas espirituais.

´Silas ainda informou sobre as origens da provação a que se acolheram os acidentados.

Eram delinquentes do passado, que atiraram pessoas indefesas do cimo de torres altíssimas ou que jogaram pessoas no mar ou, ainda, suicidas que se jogaram de grande altura.

Importante, no entanto, é que não atribuamos tais sinistros ao castigo de Deus. Não existe castigo de Deus. O que chamamos de Justiça Divina é apenas e tão somente o funcionamento da lei de causa e efeito.

Em geral, trata-se de Espíritos que, depois de algum tempo dos delitos cometidos, caem em si num processo doloroso de arrependimento e querem, por toda sorte, se libertar do remorso que os assalta.

A essa altura, passados muitos anos ou até séculos, os Espíritos que não conseguiram reparar o mal causado por meio da reencarnação (há muitas formas de reparar o mesmo erro), decidem, eles mesmos, passar por dores semelhantes às que causaram às suas vítimas no pretérito.





Nenhum comentário:

Postar um comentário