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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

AFOGAMENTO - TRAÇO COMUM EM VÁRIAS HISTÓRIAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

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No riquíssimo acervo construído pelo médium Chico Xavier com as cartas psicografadas de forma mais intensa ao longo de mais de duas décadas, não faltam casos de pessoas que morreram por afogamento e voltaram para confirmar aos familiares que apenas o corpo teve interrompido o fluxo da vida. Eles sobreviveram para contar o sucedido nos momentos que marcaram e se seguiram à traumatizante experiência, bem como, revelarem indicadores dos fatores causais que determinaram o inesperado retorno ao Plano Espiritual. Além de provarem através de dados pessoais desconhecidos pelo médium, deram-lhes não só a certeza de que se reencontrariam e que se mantinham emocional e mentalmente ligados ao ambiente do lar em que conviviam. Dentre os relatos preservados em livros, destacamos: 1- Cleide Aparecida Rodrigues de Almeida, 20 anos, afogada na noite de 19 de fevereiro de 1980 após o carro em que saíra a passeio com amigo ter sido arrastado para o leito do Rio Tamanduateí que transbordara em meio às torrenciais chuvas que caiam sobre a capital paulista. 2– Os irmãos Fortunato, Jair (de 13 anos), Osmar (de 15) e José (com 16), mortos em 4 de dezembro de 1961, afogados na piscina em Fazenda de amigos de seus pais, em meio a tentativas de se salvarem, após um deles ter caído acidentalmente. Em sua mensagem, Cleide revela: -Aquela terça-feira de carnaval, para nós, foi realmente uma noite de redenção pela dor. Quando nos afastamos de casa para alguns minutos de entretenimento, ignorávamos que nos púnhamos a caminho de um ponto alto de vossa vida espiritual. A Terra física apresenta dessas surpresas. (...) Não choremos senão de reconhecimento a Deus pelo fato da vida não nos cercear a necessidade do resgate de certas contas que jazem atrasadas no livro do tempo. É verdade que o nosso veículo rodou no asfalto da rua para o curso do Tamanduateí, compelindo o nosso amigo Nelson e a mim própria à desencarnação violenta, mas é possível imaginar que os automóveis de hoje substituem as carruagens de ontem e sempre existiram perigosos cursos d´água, sobre os quais muitos delitos foram cometidos e ainda são perpetrados até hoje por espíritos que se fazem devedores perante as leis Divinas. O companheiro e eu estávamos empenhados a certa dívida do pretérito que, pela Misericórdia do Senhor, fomos chamados a ressarcir, em nosso próprio benefício”. Já José Fortunato, 21 anos após o terrível acidente em mensagem recebida em reunião publica de 19 de fevereiro de 1982 explica: -“Quando caímos nas águas da grande piscina, o Osmar, o Jair e eu estávamos sendo conduzidos pelos Desígnios do Senhor a resgatar o passado que nos incomodava. O sono compulsivo que nos empolgou foi algo inexplicável de que voltamos à forma da consciência, dias após o estranho desenlace. (...) Dois anos passados, fomos visitados por um amigo de nossa família que se deu a conhecer por Miguel Pereira Landim, respeitado e admirado por nossos familiares da Espiritualidade. Indagamos dele a causa do sucedido em nossa ida a Mogi. Ele sorriu e marcou o dia em que nos facultaria o conhecimento do acontecido em suas causas primordiais. Na ocasião prevista, conduziu-nos, os três, à Matriz do Senhor Bom Jesus, em Ibitinga. Entramos curiosos e inquietos. A igreja estava repleta de militares desencarnados. Muitos traziam as medalhas conquistadas, outros ostentavam bandeiras. Em meu coração passou a surgir a recordação que eu não estava conseguindo esconder. De repente, vi-me na farda de que não me lembrava, junto dos irmãos igualmente transformados em homens de guerra e o nosso olhar se voltou inexplicavelmente para as cenas que se nos desenrolavam diante dos olhos. Envergonho-me de confessar, mas a consciência não me permite recuos. Vi-me com os dois irmãos numa batalha naval, quando nós, na condição de brasileiros, lutávamos com os irmãos de república vizinha... Afundávamos criaturas sem nenhuma ligação com as ordens belicistas nas águas do grande rio, criaturas que, em vão, nos pediam misericórdia e vida... Replicávamos que em guerra tudo resulta em guerra”.


Eu ainda quero entender por que Jesus disse: “A quem pouco foi dado muito será tirado?” Não é uma contradição. Não deveria ser o contrário: dar mais a quem tem pouco e menos ou nada a quem já tem muito? ( Alessandro Lima)

À primeira vista, parece uma contradição, mas somente se você citar esta frase fora do contexto, ou fora do significado mais amplo do evangelho. Contudo, se você levar em conta o que Jesus veio dizendo anteriormente, ela está perfeitamente adequada à situação que ele coloca nesta nova proposta. Jesus acabara de contar a chamada Parábola dos Talentos. Segundo esta parábola, um senhor tendo que se ausentar de sua propriedade, deixou dinheiro nas mãos de três de seus empregados.

Ao primeiro ele deu 5 talentos, ao segundo deu 2 e ao terceiro, deu apenas um. Quando retornou da viagem, chamou os três para prestar-lhe contas. Aquele que recebera 5 talentos entregou ao seu senhor 10 talentos, porque tinha aplicado o dinheiro, que lhe rendeu o dobro. O segundo servidor entregou ao seu senhor 4 talentos, porque também aplicou e conseguiu dobrar a quantia que recebera.

O terceiro, porém – aquele que recebera apenas um único talento, que seu senhor lhe dera – devolveu-lhe o mesmo talento que recebeu. Ele justificou que assim estava fazendo para impedir que fosse roubado pelos ladrões. Esta parábola parece uma aula de Economia, pois mostra o que significa aplicar o dinheiro e correr o risco da aplicação.

É claro que aquele senhor ficou muito satisfeito com o rendimento que os dois primeiros empregados obtiveram. Eles foram diligentes, ousados e corajosos; souberam utilizar o recurso de que dispunham para multiplica-lo e demonstrar sua fidelidade ao seu senhor. O terceiro, porém, não teve a mesma atitude, recuou, ficou com medo ( ou, talvez, com preguiça de buscar um bom rendimento para o dinheiro), e acabou devolvendo o que recebeu, decepcionando o seu patrão.

O que Jesus quis dizer esta parábola? Ele quis dizer que para cada um de nós Deus, que é o Senhor, deu alguns talentos – ou seja, deu-nos recursos ou as condições para que investíssemos na vida – quer dizer, para aplicarmos em atos de amor. Não são propriamente recursos materiais, mas recursos espirituais, com que o podemos agir em benefício do próximo e da humanidade. Alguns de nós, que recebem mais talentos, são merecedores de crédito, porque sabem aplica-los de forma ousada e corajosa; outros, porém, pensando mais em si mesmos do que nos outros, retêm esses talentos para si e, quando deixam esta vida, não têm nada de louvável para oferecer.

Logo, “a quem muito foi dado muito será pedido e a quem foi pouco foi dado o pouco que tem lhe será tirado” significa que cada um recebe aquilo que merece – quer dizer, aquilo que consegue dar conta. Não foi por outra razão que o senhor da parábola distribuiu os talentos de maneira desigual: ele sabia para quem estava dando os talentos. Desse modo, todos nós precisamos nos satisfazer com aquilo que recebemos de Deus e, ao mesmo tempo, nos esforçar para multiplicar nossas boas ações a fim ser nos mostrarmos merecedores da confiança que Ele deposita em nós.


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