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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

BEM JUNTO DE NÓS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 ACOMPANHES AS ATUALIZAÇÕES DIARIAS DE luizarmandoff no INSTAGRAM


A certa distância, surgia a Terra, não na forma esférica, porque nos achávamos não longe da Crosta, mas como paisagem além, a interpenetra-se nas extensas regiões espirituais. O Sol resplandecia, rumo ao poente, como enorme lâmpada de ouro (...). Indiferentes à nossa presença, os transeuntes passavam apressados, de mente chumbada aos problemas de ordem material. Buzinavam ônibus repletos(...). No longo percurso, através de ruas movimentadas, surpreendia-me, sobremaneira, por se me depararem quadros totalmente novos. Identificava, agora, a presença de muitos desencarnados de ordem inferior, seguindo os passos de transeuntes vários, ou colados a eles, em abraço singular. Muitos dependuravam-se a veículos, contemplavam-nos outros, das sacadas distantes. Alguns, em grupos, vagavam pelas ruas, formando verdadeiras nuvens escuras que houvessem baixado repentinamente ao solo. Assustei-me. Não havia anotado tais ocorrências nas excursões anteriores ao círculo carnal (...). Não dissilumalava, entretanto, minha surpresa. As sombras sucediam-se umas às outras e posso assegurar que o número de entidades inferiores, invisíveis ao homem comum, não era menor, nas ruas, ao de pessoas encarnadas, em contínuo vaivém(...). Receios imprevistos instalavam-se-me nalma, desagradáveis choques íntimos assaltavam-me o coração, sem que lhes pudesse localizar a procedência. Tinha a impressão nítida de havermos mergulhado num oceano de vibrações muito diferentes, onde respirávamos com certa dificuldade”. O relato pertence ao Espírito André Luiz e descreve no livro OS MENSAGEIROS (feb,1944), sua primeira incursão em nossa Dimensão com fins de observação e aprendizado. Propicia-nos uma ideia da intensa influência do Plano dos desencarnados sobre todos nós, momentânea e circunstancialmente encarnados. Como revelado a Allan Kardec e, ele a nós, n’ O LIVROS DOS ESPÍRITOS. Mais informações interessantes nos fornece o médico Waldo Vieira que no período 1959/1966, desenvolveu profícuas atividades no campo da mediunidade na cidade de Uberaba (MG), construindo importantes obras juntamente com Chico Xavier. Em 1980, após anos de silenciosa ausência, ressurgiu com a publicação do livro PROJEÇÕES DA CONSCIÊNCIA – diário de experiência fora do corpo físico (lake), com que lançava as bases da PROJECIOLOGIA, técnica da pratica de desprendimentos do corpo físico com lucidez. Mais de 60 experiências efetuadas ao longo de um semestre são relatadas, mostrando a interatividade entre os diferentes Planos Existenciais. Destacamos um que exemplifica como é forte a presença espiritual em nossas vidas. Relata ele: “- 28/11/79, quarta-feira(..). O Espírito José Grosso avisou-me categoricamente que haveria uma projeção consciente relatável assim que me deitasse(...). Ao deixar o corpo físico, a minha consciência despertou de imediato junto de uma entidade desencarnada que informou que iríamos dar um giro aqui no Rio mesmo. Em momentos, deixávamos o edifício do apartamento e saiamos observando as ocorrências na rua e no trânsito. Estava ainda claro. Pela primeira vez percebi diversos espíritos desencarnados andando nos carros junto com os encarnados, perto do motorista, inclusive num posto de gasolina e dentro de um bugre com jovem casal dentro. Alguns encarnados transitavam acompanhados por um ou mais Espíritos desencarnados intimamente relacionados, formando na verdade “pessoas conjugadas” nos processos visíveis de obsessão. Um rapaz falava alto dentro de um automóvel aberto, impulsionado por uma entidade aderida à ele. Impressionante assistir ao fenômeno da influenciação às claras, friamente, sem quaisquer subterfúgios ou envolvimento da matéria. Meu Deus, como as pessoas podem ser influencidas. Que coisa inverossímil! Isso é pior do que sempre pensei. O obsessor é um verdadeiro dreno vibratório. Incrível o fato, só vendo a interrelação “interpessoal”, justaposição perfeita ou imantação da entidade humana e da desencarnada. Um verdadeiro assalto corpo-a-corpo, vivo e atuante, fazendo lembrar a coexistência ou coincidência existente entre o psicossoma do encarnado e o seu próprio físico. Não sei se foi a possibilidade de visualização ampliada fora do físico, mas estava distinguindo tudo entre as duas criaturas ‘soldadas’ uma na outra. Na psicosfera do rapaz, o desencarnado era um homem de meia idade alimentando-se com a mente desprotegida do jovem encarnado dos seus 25 anos, louro, forte, espadaúdo, queimado de praia, falando, ou sendo ‘falado’ pelos pensamentos inoculados, em altos gritos e gesticulando muito com os braços erguidos nas brincadeiras aparentemente naturais com os amigos em outros carros, ao ar livre. Até que ponto haveria a influência dos tóxicos nesse caso de obsessão? Dali deslizamos para outros locais, e muitas minúcias associadas à projeção(...) foram prejudicadas na minha memória, pela poderosa reação emocional causada pelo fato de presenciar o processo íntimo da obsessão declarada em plena atividade”.



Ana Luiza Felix, mandou para MOMENTO ESPIRITA seguinte pergunta: “ Por que existem tantas guerras no mundo? Já não estava no tempo de viver num mundo de paz?”

Qual é a causa que leva o homem à guerra?” - Eis a pergunta que Kardec fez aos Espíritos. E a resposta está na questão 742 de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, onde lemos: “Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie os povos não conhecem senão o direito do mais forte; por isso, a guerra é para eles um estado normal. A medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque lhe evita as causas e, quando necessária, sabe aliá-la à humanidade”.

A resposta dos Espíritos diz tudo, Ana Luiza . Se, após 2 mil de Jesus, ainda temos guerra no mundo e principalmente nas terras onde Jesus viveu, é porque, de um modo geral, não conseguimos superar a fase de animalidade – ou seja, ainda agimos muito pelo instinto, aliado aos desvarios de nossas paixões. Na verdade, o estado de guerra em âmbito mundial é uma projeção dos conflitos que temos dentro de nós, que vivemos no seio da família ou na comunidade.

Os animais podem se combater entre si, mas se o fazem é por necessidade de sobrevivência. Já o ser humano que, acima de tudo, tem fascínio pelo poder, guerreia para conquistar mais riqueza, mais prestígio e para submeter os outros à sua vontade. A guerra, portanto, advém do preconceito, da intolerância e do ódio, inclusive do ódio religioso, de pessoas que não sabem o que é Deus, revivendo os tempos bíblicos mais recuados.

Entretanto, os próprios Espíritos, prevendo o caminhar progressivo da humanidade, acenam para a possibilidade de a guerra desaparecer um dia da Terra. Mas isso “quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus”, que é a lei do amor. Como você pode perceber, ainda estamos longe disso. Primeiro, porque a evolução moral não caminha no mesmo ritmo para todos os individuos, e em face disso ainda existem lideranças que incentivam o ódio e dominam a vontade do povo e proclamam a guerra em nome de Deus.

Imagine que disparate, Ana Maria: guerrear em nome de Deus!... Isso já aconteceu muito no passado, quando Deus era conhecido como Senhor dos Exércitos, e ainda continua em determinados pontos de nosso planeta. Mas, se você prestar atenção, perceberá que as religiões também brigam entre si, cada uma querendo ter a primazia de Deus. A chamada intolerância religiosa só não se mostra mais ativa, por causa das leis que coíbem a discriminação. Caso contrário, nós teríamos, mesmo dentro de nosso país, certos grupos incentivando e promovendo a guerra religiosa, infelizmente.

As religiões, que deveriam se abraçar, para proclamar a paz, muitas vezes, são as primeiras que estimulam a guerra. Por outro lado, hoje temos alguns pontos de conflitos bélicos no mundo, que chamam a atenção, preocupam e provocam indignação geral. Basta você acompanhar o noticiário internacional para perceber que o mundo está incomodado com a guerra, que existe muita gente lutando pela paz. Isso já é um sinal de progresso, Ana Maria, pois se trata de um avanço moral, que era completamente desconhecido ao tempo de Jesus e antes dele. Todavia, não podemos esquecer que, na Espiritualidade, também existe um grande esforço nesse sentido.

E nós, daqui da Terra, podemos ajudar, sim. Se não gostamos de guerra, que cada um de nós, no dia a dia de sua vida, procure espalhar a paz, vivendo e convivendo com respeito e compreensão em relação aos outros, a começar do ambiente de sua família. E que nos unamos numa corrente de preces, emitindo pensamentos de compaixão aos povos em guerra, para que a Espiritualidade encontre em nós o apoio necessário para envolver e iluminar as decisões que estão sendo tomadas pelos grandes líderes mundiais.


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