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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

JUÍZO FINAL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

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Dentro do novo século, começaremos a preparação do Terceiro Milênio do Cristianismo na Terra”, afirmou Jesus aos participantes de uma reunião nas Esferas Superiores da Terra, na noite de 31 de dezembro de 1799, como revela através do médium Chico Xavier o Espírito Irmão X, no livro CARTAS E CRÔNICAS (feb, 1966). Começava a se cumprir ali o combinado 18 séculos antes, na ultima conversa entre Jesus com seus seguidores mais próximos a poucas horas de sua prisão, condenação e morte: -“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (14:16), que “vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito”(14:26), preservado no EVANGELHO de João. Hoje, através do Espiritismo, nos sabemos Espíritos reencarnados, preexistentes, que sobreviverão após a morte, ressurgindo futuramente em outros corpos, subordinados à LEI DE CAUSA E EFEITO, caminhando decididamente na direção da Evolução Espiritual. Na REVISTA ESPÍRITA de fevereiro de 1868, encontramos uma mensagem psicografada no ano anterior pelo Espírito Clélie Duplantier, habitualmente presente nas reuniões da Sociedade Espírita de Paris, na qual dá sua visão sobre o debatido tema JUÍZO FINAL. Escreve ela: – “A sociedade em geral ou, melhor dizendo, a reunião dos seres, tanto encarnados quando desencarnados, que compõem a população flutuante de um mundo, numa palavra, a Humanidade, não é senão uma grande criança coletiva que, como todo Ser dotado de vida, passa por todas as fases que se sucedem em cada um, desde o nascimento até a mais avançada idade; e, assim como o desenvolvimento do indivíduo é acompanhado por certas perturbações físicas e intelectuais, que se dão mais particularmente em certos períodos da vida, a Humanidade tem as suas doenças de crescimento, suas perturbações morais e intelectuais. É a uma dessas grandes épocas que terminam um período e que começam outro que vos é dado assistir. Participando ao mesmo tempo das coisas do passado e das do futuro, nos sistemas que se aniquilam e nas verdades que se estabelecem, tende cuidado, meus amigos, de vos pôr do lado da solidez, da progressão e da lógica, se não quiserdes ser arrastados sem rumo; e abandonai os palácios suntuosos quanto à aparência, mas vacilantes pela base, e que logo sepultarão sob suas ruínas os infelizes bastante insensatos que deles não querem sair, a despeito dos avisos de toda natureza que lhes são prodigalizados. Todas as frontes se tornam sombrias, e a calma aparente que desfrutais não serve senão para acumular maior número de elementos destruidores. Algumas vezes a tempestade que destrói o fruto dos suores de um ano é precedida por mensageiros que permitem tomar as precauções necessárias para evitar, tanto quanto possível, a devastação. Desta vez não será assim. O céu carregado parecerá iluminar-se; as nuvens fugirão; depois, de repente, todos os furores, por muito tempo, reprimidos, se desencadearão com uma violência inaudita. Infeliz dos que não tiverem preparado um abrigo! Infelizes dos fanfarrões que enfrentarem o perigo de mãos desarmadas e peito descoberto! Infelizes dos que desafiarem o perigo com a taça na mão! Que decepção terrível os espera! Antes que a taça que sustentam alcance seus lábios eles serão atingidos! À obra, pois, espíritas, e não esqueçais que deveis ser todos prudência e todos previdência. Tendes um escudo, sabei dele vos servir; uma tábua de salvação: não a desprezeis”.



Uma coisa que eu não entendo na Bíblia, é como os primeiros homens viviam tanto tempo. Lá consta que Matusalém viveu 969 anos, que Adão viveu 960 anos e outros, ainda, viveram quase tanto ou até mais. Será que para eles o ano tinha uma duração diferente ou realmente eles viveram tanto tempo?

Não temos dúvida, caro ouvinte, de essas idades foram calculadas segundo um critério desconhecido. No mínimo, seguiram uma fórmula totalmente diferente do nosso calendário. No passado muito distante da humanidade, não havia tanta preocupação com o tempo como hoje, e cada povo podia adotar a própria maneira de medi-lo. Consta que o primeiro calendário surgiu na Suméria, séculos antes de Cristo.

Devemos considerar ainda que, entre os hebreus, havia uma crença de que os anos vividos na Terra eram uma concessão divina, conforme podemos ler nos textos dos primeiros livros da Bíblia. Tanto assim que, entre os mandamentos entregues a Moisés, havia um que dizia: “Honrai vosso pai e vossa mãe para que os vossos dias sejam longos sobre a Terra”. Disso decorria que a pena de morte era o maior castigo e havia no código de conduta daquele povo várias ordenações de morte para os desobedientes, para os rebeldes e para os profanadores.

Um outro aspecto que convém ressaltar na história hebraica é que os primeiros livros da Bíblia não foram escritos na época dos fatos, mas muito séculos depois dos acontecimentos a que eles se referem. Entre os historiadores, prevalece um entendimento que esses textos começaram a ser escritos somente no século 8 A.C.. É claro que, depois de tanto tempo, muitas informações chegavam completamente deturpadas, pois, até então, elas eram passadas oralmente (de boca em boca, de geração em geração) e cada vez mais ganhavam nova roupagem, dependendo das crenças do povo.

Por outro lado, se você observar com atenção, vai verificar que todos os personagens a quem se atribui essas idades extraordinárias – como o próprio Matusalém, Adão, Enoque, Lamek e outros – teriam vivido antes do dilúvio, numa época muito remota. Só para você fazer uma idéia, o povo sumério, que também relata o episódio do dilúvio, possui textos ainda mais antigos que os dos hebreus. Nesses textos aparecem reis sumérios que teriam vivido mais de 240 mil anos. Logo, os estudos nesse sentido podem comprovar que essa forma exagerada de apresentar a idade de personagens de destaque era muito comum no Oriente Médio.

Além do mais, analisando cientificamente a questão, podemos deduzir que, ao pesquisar a História, quanto mais recuamos no tempo, menor é a expectativa de vida das pessoas. No início do século 20, a duração média da vida humana era praticamente a metade do que era no final desse século e, neste século 21, ainda teremos um avanço mais significativo em termos de longevidade humana. Isso significa que, nenhuma época como hoje, o homem está vivendo tanto, devido à qualidade de vida que foi sendo conquistada aos poucos com o desenvolvimento dos conhecimentos científicos, da tecnologia, da própria medicina e do saneamento básico das cidades.



A Ter

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