ACOMPANHE AS ATUALIZAÇOES DIARIAS DE luizarmandoff no INSTAGRAM
Se tentarmos conversar com uma criança de cinco anos sobre a Teoria da Relatividade será que obteremos sucesso? Se nos dirigirmos a um dos habitantes das diversas comunidades rurais da Papua-Nova Guiné para ouvi-lo sobre planejamento estratégico haveria reciprocidade? Se falássemos para um intolerante radical religioso que há inúmeras evidências confirmando a realidade da reencarnação, teríamos chance de prolongar o entendimento? Uma breve reflexão sobre tais questões resultariam numa óbvia resposta: não! As imagens se associadas a outra criada pelo Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier na mensagem O GRANDE EDUCANDÁRIO no livro ROTEIRO (feb,1952) sobre a Terra ser uma das muitas escolas dedicadas à evolução espiritual abrigando “mais de vinte bilhões de almas conscientes desencarnadas”, permitem-nos entender o que acontece neste momento do Planeta em que vivemos. Na segunda mensagem selecionada por Allan Kardec para compor as Instruções dos Espíritos do Capítulo 3 – Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai, d’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Santo Agostinho traça um perfil dos Mundos de Expiação e de Provas entre os quais se insere ainda a Terra. Diz, entre outras coisas, que “a superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que ela não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos ainda mal saídos das mãos do Criador. Suas qualidades inatas são a prova de que já viveram e realizarem certo progresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição moral”, estando neste mundo como estrangeiros para expiarem suas faltas através de um trabalho penoso e das misérias da vida, até que se façam merecedores de passar para um mundo feliz”, tendo “vivido em outros mundos, dos quais foram excluídos por sua obstinação no mal, que os tornava causa de perturbação para os bons”. Salienta, porém, que “não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação. As raças que chamais selvagens, constituem-se de Espíritos apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados”. Acrescenta que “vem a seguir as raças semicivilizadas, formadas por esses mesmos Espíritos em progresso, sendo de algum modo, as raças indígenas da Terra, que se desenvolveram pouco a pouco, através de longos períodos seculares, conseguindo algumas atingir a perfeição intelectual dos povos mais esclarecidos”. São Luiz na resposta à última pergunta d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, revela que o momento da “transformação predita para a Humanidade terrena” havia chegado, resultando não só “na remoção dos Espíritos maus mas também dos que tendem a deter a marcha das coisas”. Isto sugere a atuação de um comando a operar essas ações. Nos versículos 3 e 10 do Capítulo 1 do EVANGELHO de João, apresentado Jesus diz “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” e “estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu”, sugerindo não ser ele apenas mais que o Mestre reconhecido por todos os que estudam sua história. Obras mediúnicas recebidas por Chico Xavier como A CAMINHO DA LUZ de Emmanuel e, BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO assinada por Irmão X, revelam aspectos de planejamentos tecidos na Espiritualidade para encaminhar a evolução dos habitantes da Terra. Especialmente o segundo, prende-se à nova fase ou Ciclo – estimado recentemente pela ciência como de 2160 anos - em que iria começar entrar o planeta nos séculos seguintes. Para se ter uma ideia de como funcionam as coisas nos bastidores da evolução, em interessante questionamento sobre o fenômeno Joana D’Arc, a aldeã de Orleans, na França, que transformou-se em líder militar na vitória francesa sobre a ambição inglesa no século XIV,
Chico Xavier explicou que “naquela época, os Espíritos encarregados da evolução do Planeta estavam selecionando os gens que viriam a servir na formação do corpo da plêiade de entidades nobres que reencarnariam para ampliar o desenvolvimento geral da Terra, através do chamado Iluminismo francês. Era preciso cuidado para que os corpos pudessem suportar a dinâmica das inteligências que surgiriam. Se a França fosse invadida, perder-se-ia o trabalho de muitos séculos. Então Joana D’Arc foi convocada para que impedisse a invasão, a fim de que se preservassem as sementes genitais, para a formação de instrumentalidade destinada aos gênios da cultura e do progresso que renasceriam na França, especialmente em se tratando da França do século XIX que preparou, no mundo, a organização da era tecnológica que estamos vivendo no século XX”.
A Professora Leninha, Helena Lourenço Araújo Gonçalves, nos trouxe uma série de interessantes perguntas, que vamos passar a responder a partir desta edição. A primeira pergunta é a seguinte: “O Toc – transtorno obsessivo-compulsivo tem algo a ver com problemas do espírito?
A nomenclatura “Transtorno obsessivo-compulsivo – cuja sigla é Toc” é da Psiquiatria e foi adotado recentemente. Alguns ainda a chamam de neurose. Primeiro, vamos dizer de que se trata, para que possamos acompanhar a explicação. O próprio nome está dizendo: transtorno, desordem emocional ou estado de perturbação de que uma pessoa é acometida; obsessivo, porque é uma fixação – a pessoa não consegue se livrar dele; compulsivo, porque se sente compelida a fazer alguma coisa que, aos seus próprios olhos, pode parecer imprópria ou ridícula.
Vamos dar um exemplo de um Toc: pavor na contaminação de coisas sujas ou com micróbios. (Exemplo citado no livro “Transtornos Mentais, Uma Leitura Espírita” de Suely Caldas Shubert). Não se trata, aqui, de um cuidado comum, pois todos devemos ter bons hábitos de higiene e nos prevenirmos contra possíveis contaminações. Trata-se, sim, de um comportamento exagerado ao máximo, a ponto de a pessoa lavar as mãos ou o prato inúmeras vezes no dia. Ela não consegue resistir ao impulso de lavar as mãos, embora saiba que isso não é normal e, por isso, procura disfarçar ou esconder seu comportamento dos outros, para não parecer ridícula diante deles. Isso vai lhe causando mais angústia ainda.
O Toc manifesta-se de diferentes formas, conforme o caso, podendo desencadear vários tipos de rituais prolongados como conferir, medir, lavar, guardar, contar, evitar. Nos exames de eletroencefalograma demonstram anormalidades similares às da depressão emocional e até anormalidade no córtex-cerebral. Um dos autores espíritas que mais analisa esse problema é psiquiatra. Jorge Andréa, no livro “Visão Espírita das Distonias Mentais”.
Conforme a nossa ouvinte pergunta, o Toc tem realmente a ver com o espírito. Primeiramente com o próprio espírito do paciente que, por causas desta ou de encarnações anteriores, desenvolveu esse tipo de auto-obsessão. É bem possível que esteja ligado a situações que lhe causaram traumas emocionais ou até mesmo a conflitos íntimos ainda não resolvidos. Daí a necessidade do tratamento médico/psicológico, uma vez que, mesmo tendo origem no espírito, a doença pode provocar disfunções no sistema nervoso central, exigindo, conforme a fase em que se encontra, tratamento medicamentoso para conter a compulsão e ajudar o paciente a buscar o próprio equilíbrio.
Entretanto, o tratamento espiritual é necessário para ajudar no restabelecimento da condições intimas da alma. Às vezes, o toc, embora nasça da própria pessoa, pode ser uma brecha para uma ação obsessiva de adversários desencarnados; Espíritos oportunistas e mal intencionados que se imiscuem na sua vida, atuando com mais facilidade durante seu desequilíbrio emocional. Daí a necessidade da abordagem espiritual, no sentido de ajudá-la a reavivar sua fé, a confiar em Deus e em si mesma, para combater as cargas de ansiedade que geralmente a assaltam. Nesses casos, a terapia do passe é sempre recomendável ao paciente, bem como os trabalhos de desobsessão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário