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Embora inerente ao Ser humano pelas múltiplas funções da glândula pineal ou epífise, a mediunidade em alguns casos, serve como instrumento de reabilitação Espírito imortal perante os artigos do Código Penal de Vida Futura apresentado por Allan Kardec no capítulo 7 da obra O CÉU E O INFERNO ou A Justiça Divina segundo o Espiritismo. Comentário do Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier observa que “trazidos às tarefas do Espiritismo, somos seres endividados de outras épocas, empenhados ao trabalho de aperfeiçoamento gradativo com o amparo de Jesus. Tiranos de ontem, somos agora convocados a exercícios de obediência e tolerância para as aquisições de humildade. Autoridades absorventes que dilapidávamos os bens que se nos confiavam, em benefício de todos, vemo-nos induzidos, na atualidade, a servir em regime de carência a fim de aprendermos moderação à frente da vida. Inteligências despóticas que abusávamos da frase escrita ou falada, prejudicando multidões, estamos hoje entre inibições e dificuldades, nos domínios da expressão verbal, de modo a reconhecermos quanto respeito se deve à palavra. Criaturas que infelicitávamos outras muitas, deteriorando-lhes a existência em nome do coração, achamo-nos presentemente em longos calvários do sexo a fim de aprimorarmos os impulsos do próprio amor”. Raros, contudo, os que vencem a si mesmos no exercício de suas faculdades tarefas mediúnicas. Allan Kardec com a precisão de sempre, comenta o motivo de tantas quedas na edição de março da REVISTA ESPÍRITA. Segundo ele “o orgulho é o escolho de um grande número de médiuns e vimos muitos cujas faculdades transcendentes se aniquilaram ou perverteram, desde que deram ouvidos a este demônio tentador. As melhores intenções não dão garantia contra os embustes e é precisamente contra os bons que dirige as suas baterias, pois se satisfaz em fazê-los sucumbir e mostrar que ele é o mais forte; insinua-se no coração com tanta habilidade que muitas vezes o enche sem que o suspeite. Assim, o orgulho é o último defeito que confessamos a nós mesmos, semelhante a essas moléstias mortais que se tem em estado latente e sobre cuja gravidade o doente se ilude até o último momento. Eis por que é tão difícil erradicá-lo. A partir do momento que um médium desfrute de uma faculdade, por menos notável que seja, é procurado, elogiado, adulado. Para ele isso é uma terrível pedra de toque, pois acaba se julgando indispensável, se não for essencialmente simples e modesto. Infeliz dele, sobretudo se julgar que somente ele poderá entrar em contato com os Espíritos bons. Custa-lhe reconhecer que foi enganado e, muitas vezes, escreve ou ouve sua própria condenação, sua própria censura, sem acreditar que a ele seja dirigida. Ora, é precisamente essa cegueira que o aprisiona. Os Espíritos enganadores se aproveitam para o fascinar, dominar, subjugar cada vez mais, a ponto de lhe fazerem tomar por verdades as coisas mais falsas; é assim que nele se perde o dom precioso, que não havia recebido de Deus senão para se tornar útil aos semelhantes, já que os Espíritos bons sempre se afastam daqueles que preferem escutar os maus. Aquele a quem a Providência destina a ser posto em evidência o será pela força das coisas, e os Espíritos bem saberão tirá-lo da obscuridade, se isso for útil, ao passo que, muitas vezes, quanta decepção para quem é atormentado pela necessidade de fazer falar de si”! Com isso, além de se comprometerem, acabam por retardar a expansão da própria Doutrina Espírita. Conforme o Espírito do grande pesquisador e escritor Gabriel Dellane em entrevista a André Luiz pelo médium Waldo Vieira “os maiores embaraços para o Espiritismo procedem da atuação daqueles que reencarnam, prometendo servi-lo, seja através da mediunidade direta ou da mediunidade indireta, no campo da inspiração e da inteligência, e se transviam nas seduções da esfera física, convertendo-se em médiuns autênticos das regiões inferiores, de vez que não negam as verdades do Espiritismo, mas estão prontos a ridiculariza-las, através de escritos sarcásticos ou da arte histriônica”.
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– Por que uma pessoa, que só aprendeu coisas boas na sua família, que teve do bom e do melhor, ainda assim, se desvia para o mau caminho, contrariando tudo aquilo que seus pais lhe ensinaram? (Ailton)
Primeiro, uma justificativa. Nós só podemos responder essa pergunta para os casos em geral, prezada ouvinte, e não para um caso particular. Para o caso particular, precisaríamos ter muitas informações sobre esse filho e sua família, e saber que tipo de relação existiram entre pais e filhos. Mesmo assim, só poderíamos dizer sobre esta vida; não sabemos dos antecedentes do Espírito e por que ele veio reencarnar justamente nessa família. No mais, o que podemos fazer são abordagens sobre a educação em geral.
Nós, pais, na verdade, só aprendemos a ser pais, depois que o somos; depois de cometermos uma série de erros e enganos na condução da vida familiar. Mas isso tudo faz parte de nosso aprendizado. Por isso, estamos sempre reencarnando, para aprender, para amadurecer nessa elevada função, que é a paternidade, que é a maternidade, enfim. Não existem pais perfeitos, tampouco filhos perfeitos. Os filhos são Espíritos, que vem para aprender mais, principalmente durante a infância; alguns com problemas mais complicados. Esses filhos se tornarão pais depois e tentarão fazer o melhor para se desincumbirem do difícil encargo.
O Espírito reencarna para aprender e se elevar. O lar é sua primeira e mais importante escola; os pais seus primeiros e mais importantes mestres. Entretanto, cada Espírito é um Espírito. Alguns, desde cedo, já se mostram mais receptivos e integrados no ambiente afetivo da família; outros demonstram resistência e dificuldades em aceitar a autoridade dos pais. É claro que aos pais compete observar e estudar cada filho, procurando orientá-lo para o caminho do bem. Mais do que falar, os pais precisam dar o exemplo daquilo que ensinam. Pais ausentes contribuem para o surgimento de filhos-problemas.
Não estamos falando apenas de ausência física, mas sobretudo de ausência moral. Presença moral é atenção, interesse, respeito, afeição. Pais, que se fazem presentes moralmente com os filhos, não precisam permanecer fisicamente ao lado deles. Há pais, que se ausentam para o trabalho, que não podem dar a atenção que queriam, mas que sabem compensar essa ausência com respeito e afeto, principalmente nos primeiros anos da infância de seus filhos.
Por outro lado, filhos são Espíritos que nos vêm às mãos para que possamos ajudá-los a caminhar na estrada da vida. Cada um é um; são todos diferentes. As necessidades de um não são as necessidades do outro. A relação, portanto, não pode ser a mesma para todos. Mas aqueles, que não se sentem amados, costumam dar mais trabalho, principalmente na adolescência, que é a idade da rebeldia. É nesse período que o Espírito começa a se descobrir a si mesmo através do raciocínio.
É quando descobre também os pais, e é quando vão perceber que os adultos também erram, também mentem, também fazem suas chantagens emocionais. Se eles trazem uma disposição muito forte para contrariar, principalmente tendências agressivas de outras encarnações, e se não se consideram amados ou se sentem rejeitados, com mais facilidade podem se desviar por um caminho indesejável, que só muito amor e dedicação poderão contê-los.
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