faça sua pesquisa

quinta-feira, 2 de maio de 2024

-JESUS TERIA SIDO UM MITO ? EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 ACOMPANHE DIARIAMENTE luizarmandoff no INSTAGRAM


Uma das inteligências mais impregnadas do pensamento espírita no século XX, foi o professor de Filosofia, Jornalista e escritor J. Herculano Pires. Com ele, a divulgação do Espiritismo ganhou importante espaço na mídia impressa e radiofônica, neste caso em particular através de um programa que esclareceu muitas dúvidas de interessados na visão espírita sobre variadas questões: NO LIMIAR DO AMANHÃ. Valiosos conhecimentos foram ali desdobrados e alguns admiradores da época recuperaram as opiniões do Professor e os enfeixaram em livro pouco conhecido. Dentre as dúvidas levantadas e ali preservadas destacamos uma tão interessante quanto curiosa: JESUS FOI UM MITO APENAS? Com a palavra Herculano Pires: -“A ideia de que Jesus é um “mito” levou alguns pensadores europeus a publicarem livros a respeito. Mas todo o esforço nesse sentido foi mal dado, diante daquilo que Deus negou a esses pensadores, isto é, diante das provas históricas irrefutáveis da existência de Jesus. Pois Jesus não está na História. Ele fez a História. O mundo em que vivemos é o mundo cristão e o mundo cristão nasceu de que? Dos ensinamentos de Jesus. Alguns naturalmente se apegam a certas exposições de pensadores materialistas, que querem negar a existência de Jesus. Mas a mesma é tão mais firmada na História do que qualquer outra. Além disso, os fatos comprovados e investigados atualmente, nas pesquisas universitárias, não apenas nas pesquisas dos religiosos, mostram que realmente Jesus existiu, foi um homem, agiu intensamente na Palestina, criou uma nova concepção do mundo, que foi registrada pelos seus discípulos, aparecendo mais tarde nas formulações dos Evangelhos. Poderão dizer, por exemplo: Os Evangelhos foram escritos muito depois da morte de Jesus (...). Ernesto Renan, por exemplo, que foi o grande investigador histórico, famoso por suas obras de investigação da história do Cristianismo, tem livros dedicados aos Evangelhos em que explica pormenorizadamente e afirma, de maneira decisiva, que os mesmos nasceram do círculo dos mais íntimos de Jesus, dos seus familiares, dos seus discípulos, daqueles que privaram com Ele. Passados mais de cem anos depois de Renan, aparece na França Charles Lindenberg, grande pesquisador e professor de história do Cristianismo na Sorbonne, que afirma, depois de profundos estudos a respeito, a mesma coisa que Renan. Os Evangelhos nasceram nos círculos mais íntimos, ligados a Jesus, portanto procedem da fonte dos Seus ensinos orais. Se isso não bastasse para provar a existência de Jesus, existem todos os testemunhos, dados pelos apóstolos. Alguém pode dizer: não há na História um registro assim, por um historiador qualquer, da passagem de Jesus na Terra. Realmente, essa passagem foi obscura. Jesus viveu na época do mundo clássico greco-romano. O que era importante, no tempo, era a história de Roma e não a história da Palestina. O que se passava na Palestina tinha pouca importância. Quando o historiador judeu Josefo trata da história da Palestina, ele não dá atenção a Jesus, porque Jesus era um rabino popular. Ele era uma figura exponencial do mundo judaico; não era nem sequer um sacerdote do templo. Ele era um daqueles tipos de rabinos populares, mestres do povo, que andavam pela Palestina, ensinando. A grandeza de Jesus não era material, exterior. Não era dada pelos nomes, nem pelos títulos. Era a grandeza moral e espiritual de Jesus que transparecia nos Seus ensinos. E a melhor grandeza desses ensinos se confirma pelos resultados que eles produziram no mundo. Qual foi o homem que, humildemente andando de sandálias, pelas praias de um lago humilde, como o lago de Genesaré, pregando nas estradas, nos povoados, nas ruas das cidades judaicas daquele tempo, numa província obscura do império romano, que era a Judéia, qual foi o homem, repito, que dessa humildade e nessa humildade conseguiu produzir, através simplesmente de palavras, ensinos orais, uma revolução total, que transformou a civilização greco-romana na Civilização Cristã? Quem conseguiu isso? Ninguém. Só Jesus. Esta é a maior prova, a mais decisiva prova de sua existência, do seu trabalho, da sua grandeza.




Li numa revista que a mágoa pode causar doenças e fiquei pensando se os problemas de saúde, que tenho, não decorrem disso. Mas como fazer para evitar a mágoa, se você vive num ambiente em que as pessoas estão te machucando constantemente? ( Isaurinha)


Você deve ter visto nessa reportagem que existem, hoje, vários estudos a respeito da repercussão de nosso estado emocional no funcionamento do corpo. Parece não haver mais dúvida sobre isso: os sentimentos, chamados negativas – como a mágoa, o ódio, a inveja, o ciúme e outros – nos fazem sofrer e com muito mais constância que as dores físicas. É o que chamamos “sofrimento moral”. Mas, na verdade, ele acaba tendo repercussão na economia orgânica, pois afeta diretamente o sistema nervoso, onde fica o comando de todas as funções do corpo.


Algumas doenças já podem ser atribuídas a sofrimentos e traumas emocionais dos pacientes – como asma, problemas gastro-intestinais, câncer ,certas cardiopatias, etc. Outros desarranjos podem não ter tido origem na emoção doentia, mas são agravados por elas. As pessoas, em geral, precisam tomar consciência disso, pois nós, seres humanos, não somos simples máquinas. A emoção é o aspecto mais importante da vida, que devemos trabalhar para evitar desequilíbrios comprometedores.


Interessante que vamos encontrar nos ensinamentos de Jesus expressivas recomendações a respeito, quando ele fala da indulgência e do perdão. O próprio Pai Nosso, oração mais difundida no mundo cristão, diz em certo trecho “perdoa as nossas ofensas, assim como perdoamos nossos ofensores”. Essa frase tem um sentido profundo. Talvez, a maioria das pessoas, que a proferem em suas orações, não tenham percebido isso. Ela fala do nosso perdão e do perdão de Deus. Como entender isso.


O perdão de Deus é a resposta da natureza. Quando odiamos, sofremos; quando perdoamos, deixamos de sofrer. O ódio é um sentimento agressivo, violento, que, embora se dirigia para o outro, na verdade, causa mais mal para quem o sente. O ódio queima por dentro – não só a alma, mas também o corpo: a neurologia – área da medicina que estuda o sistema nervoso – constatou que, ao cultivar um sentimento desagradável, o cérebro agride o organismo, causando-lhe certas disfunções. Quando esse estado se repete muitas vezes ou se torna constante, instala-se ou agrava uma enfermidade.


Não há receita pronta e acabada para combater a mágoa, além daquela que Jesus ensinou há 2 mil anos – a compreensão. A compreensão é a base do perdão. Compreender é se colocar no lugar do ofensor. É mais do que isso: é perceber que ele também é um ser humano (nosso irmão), que erra como nós erramos, que deve ter seus problemas, que ele está sofrendo ( ainda que por ignorância) e que, por isso, deve ter seus motivos para fazer o que fez, mesmo que seu ato não se justifique. Não é fácil assumir essa postura, mas é a única que nos pode livrar de um sofrimento maior, que pode vir a ter repercussão desfavorável no futuro.


Se quisermos vencer nossas mágoas, precisamos aprender a ver as pessoas por outro ângulo, procurando penetrar no mundo de seus problemas e dificuldades. Por isso, Jesus ensinou que somos irmãos. A proximidade espiritual nos torna mais suscetíveis de entender que somos iguais e que todos sofremos – ora agredindo o outro, ora sendo agredidos. Se estudarmos melhor nossos próprios defeitos, através dos erros que temos cometido, podemos compreender melhor a condição daqueles que erram contra nós, da mesma forma que precisamos nos compreender quando somos nós que erramos contra eles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário