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sábado, 29 de junho de 2024

MEMÓRIAS REMOTAS NO COMPORTAMENTO SOCIAL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

Atavismo segundo o dicionário é o reaparecimento numa pessoa das características de um antepassado que permaneceram escondidas por muitas gerações. No sentido figurado é sinônimo de hereditariedade ou o aparecimento de características biológicas, intelectuais ou comportamentais. Analisado o fenômeno do ponto de vista do Espiritismo, é o ressurgimento nas ações e reações do indivíduo de referências arquivadas na memória integral do Ser, da Individualidade, do Espírito. Conforme explicações possíveis de serem acessadas num estudo criterioso da questão da reencarnação explicada pela Doutrina Espírita, a hereditariedade biológica subordina-se à hereditariedade psicológica. O Psiquiatra Jorge Andreia que o fez concluiu que “o Espírito aproveita os potenciais genéticos dos pais, manipulando a dança dos cromossomos na destinação dos fatores hereditários”. Nas obras do Espírito - também médico - conhecido como André Luiz, recolhemos que “quanto mais vastos os recursos espirituais de quem retorna à carne, mais complexo é o mapa de trabalho a ser obedecido”. Historicamente sabe-se que as religiões institucionalizadas causaram grande prejuízo à evolução do pensamento científico da Humanidade da Terra. A sujeição da Ciência no lado Ocidental do Planeta não tem dois séculos. Associando a visão do atavismo com o desenvolvimento da ciência, da formação de pesquisadores, enfim daqueles que buscam a Verdade naturalmente conclui-se que a isenção certamente não garante que conceitos e preconceitos gravados na memória de profundidade dos diretamente envolvidos no meio que persegue respostas interfiram nos resultados. No século 20, por exemplo, inúmeras obras, algumas relatando trabalhos desenvolvidos dentro de critérios considerados científicos na visão acadêmica do termo, foram publicados, sem que tenham sido reconhecidos ou considerados pelo meio. Mais ou menos como aconteceu com as proposições do médico Franz Anton Mesmer sobre o magnetismo humano; com a hipnose de James Braid e do Abade Faria; da Homeopatia do médico Samuel Hannemman, superficialmente avaliados pela Comunidade Científica à época do seu surgimento. Sabe-se que à época, inicio do século 19, da França se irradiava a grande virada no campo da cultura que influenciaria o porvir, operando grandes mudanças na visão das coisas. A intolerância, filha preferida da ignorância limitou o aprofundamento das pesquisas sobre, por exemplo, reencarnação do Engenheiro Albert De Rochas descritas no livro VIDAS SUCESSIVAS (1905) que foi por causa das revelações contidas em seu livro foi afastado do cargo de dirigente da Escola Politécnica de Paris; não considerou o respeitável trabalho do Psiquiatra Ian Stevenson descrito na obra VINTE CASOS DE REENCARNAÇÃO (1966); não avaliou o resultado das experiências de Morey Bernstein apresentados no livro O CASO BRIDEY MURPHY; o fenômeno Edgard Cayce relatado em O PROFETA ADORMECIDO. No Brasil, as pioneiras experiências do Psiquiatra Inácio Ferreira contadas no livro NOVOS RUMOS À MEDICINA (1946) ou do Engenheiro Hernani Guimarães Andrade reunidos em A REENCARNAÇAO NO BRASIL; Hermínio Correia de Miranda com A MEMÓRIA E O TEMPO e EU SOU CAMILLE DEMOULIN ou mesmo dos profissionais da saúde mental e comportamental Hellen Wanbach; Edite Fiore ou Brian Weiss. Foram 16 séculos e milhares de gerações desde que o assunto foi proibido por decisão político-religiosa. Dependeremos de quantas gerações para que sejam franqueadas as portas do conhecimento para que as questões da saúde sejam avaliadas de uma forma mais ampla, considerada a condição integral do Ser Humano?




O Espiritismo afirma que todos os mundos são habitados, mas não é bem isso que a ciência vem mostrando. Aliás, existe um esforço da NASA e de outras empresas espaciais para descobrir vida em outros planetas, o que até agora pareceu infrutífero. Como explicar?

Realmente, um dos princípios do Espiritismo é a pluralidade dos mundos habitados, conforme lemos nas obras de Allan Kardec. Mas isso não quer dizer que os habitantes dos referidos mundos tenham um corpo físico como o nosso e nem que desfrutem do mesmo tipo de ambiente natural que desfrutamos aqui na Terra, onde existem rios, montanhas, oceanos e mares, etc.

Nesse particular, a área de atuação do Espiritismo é diferente da área de atuação da ciência. A ciência cuida da matéria, o Espiritismo do espírito. A ciência está procurando vestígios materiais no universo que ela conseguiu entrever, buscando comprovação de ordem física ou material. O Espiritismo lida com o aspecto espiritual, tanto dos habitantes da Terra como dos habitantes de outros mundos.

Não existe, por parte da doutrina, um anseio ou uma pretensão de desvendar tudo que existe no universo e, portanto, não encontramos essa preocupação de saber como é a vida em outros mundos, quando ainda não conseguimos resolver sequer a nossa.

Por outro lado, dentro da concepção científica atual, a vida no planeta Terra está restrita ao mundo físico, onde vivem vegetais, animais e Espíritos encarnados. No entanto, sabemos pelas obras espíritas, que a própria Terra, planeta que habitamos, tem dimensões para as quais a ciência ainda não tem alcance.

Lendo Allan Kardec e depois André Luiz, que veio um século depois de Kardec, vamos perceber que existe uma parte considerável do planeta Terra que não é visível ou perceptível pelos instrumentos humanos. É o mundo dos Espíritos, justamente o principal enfoque da doutrina espírita.

No livro NOSSA VIDA NO ALÉM, edição de 1988, a dra. Marlene Nobre afirma que “existem mais de 20 bilhões de Espíritos que compõem a humanidade desencarnada”. Hoje, mais de 20 anos depois, os encarnados chegam a 8 bilhões.

Na mesma obra, segundo o Espírito Efigênio S. Vitor, “acima da crosta terrestre, temos uma cinta atmosférica classificada por ‘cinta densa’, com a profundidade de 50 quilômetros” e “além dela, estende-se a ‘cinta leve’ com profundidade de 950 quilômetros”.

Logo essa região, com aproximadamente mil quilômetros acima da superfície terrestre” e habitadas por Espíritos, é completamente desconhecida da ciência, pois a ciência não tem acesso a informações espirituais.

Ora, se a Terra onde habitamos tem a grande parte de seus habitantes completamente desconhecida da ciência, o que não terá outros mundos, mesmo aqueles que aparentemente não apresentam sinais de vida biológica, como Marte, Júpiter ou Saturno?

Não obstante, as verdades científicas são aceitas como verdade até o ponto em que elas possam se comprovar com a utilização de aparelhos apropriados e métodos de cálculos matemáticos, mas, seguramente, elas não dizem tudo – nem em relação à Terra, nem tampouco em relação a outros mundos desta ou de outras galáxias.






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