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sexta-feira, 21 de junho de 2024

O QUE FAZ A DIFERENÇA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

Não existe dor maior do que a perda de um filho”, afirmou certa vez o médium Chico Xavier que de forma intensiva conviveu com milhares de pessoas que subitamente se viram privadas do convívio de seus entes queridos causada pela morte natural e predominantemente acidente desde os anos 70 do século passado. Mensagens psicografadas durante esses anos, mostraram que o que retornou ao Plano Espiritual também tem dificuldades de aceitar a dura realidade. Tanto maior quanto for a fixação do que ficou nos detalhes da partida e na inconformação, visto que através do sem fio do pensamento as ligações persistem fazendo com que as imagens mentalizadas incidam sobre aquele que precisa de paz a fim de se restabelecer e reintegrar à realidade espiritual. A original visão oferecida pelo Espiritismo sobre o tema morrer pode ajudar nesse traumático momento? Allan Kardec, na REVISTA ESPÍRITA, número de novembro de 1865 pondera o seguinte: - “Enquanto em presença da morte o incrédulo só vê o nada, ou pergunta o que vai ser de si, o espírita sabe que, se morrer, apenas será despojado de um invólucro material, sujeito aos sofrimentos e às vicissitudes da vida, mas será sempre ele, com um corpo etéreo, inacessível à dor; que gozará de percepções novas e de maiores faculdades; que vai encontrar aqueles a quem amou e que o esperam no limiar da verdadeira vida, da vida imperecível. Quanto aos bens materiais, sabe que deles não mais necessitará, e que os prazeres que proporcionam serão substituídos por outros mais puros e mais invejáveis, que não deixam em seu rasto nem amarguras nem pesares. Assim, abandona-os sem dificuldade e com alegria, lamentando os que, ficando na Terra, ainda irão precisar deles. (...) Quem quer que tenha lido e meditado nossa obra O CÉU E O INFERNO segundo o Espiritismo e, sobretudo, o capítulo sobre o temor da morte, compreenderá a força moral que os espíritas haurem em sua crença, diante do flagelo que dizima as populações. (...) Consideram como um dever velar pela saúde do corpo, porque a saúde é necessária para a realização dos deveres sociais. Se buscam prolongar a vida corporal, não é por apego à Terra, mas para ter mais tempo para progredir, melhorar-se, depurar-se, despojar-se do velho homem e adquirir mais soma de méritos para a Vida Espiritual. Mas, se a despeito de todos os cuidados, devem sucumbir, tomam o seu partido sem queixa, sabendo que todo progresso traz os seus frutos, que nada do que se adquire em moralidade e em inteligência fica perdido, e que se não desmereceram aos olhos de Deus, serão sempre melhores no outro mundo do que neste, ainda mesmo que ali não ocupem o primeiro lugar. Apenas dizem: Vamos um pouco mais cedo aonde iríamos um pouco mais tarde. Crê-se que com tais pensamentos não se esteja nas melhores condições de tranquilidade de espírito recomendada pela Ciência? Para o incrédulo ou para o que duvida, a morte tem todos os seus terrores, porque perde tudo e nada espera.




Meu marido bebia muito e por isso morreu de cirrose. Meu filho mais novo que, na época, era ainda criança, agora começou a beber há pouco tempo e parece querer seguir o mesmo rumo do pai. Será que seu pai está encostado nele? Como afastar essa influência?

Até é possível que o rapaz sofra alguma influência do pai, porque existe uma relação afetiva entre pai e filho. Mas não acreditamos que somente por isso seu filho esteja buscando a bebida. Deve existir alguma predisposição no rapaz para beber, e o meio onde ele vive também pode contribuir para isso.

Os Espíritos – que costumam chamar de obsessores, porque prejudicam os encarnados – só conseguem atuar sobre a pessoa que já tem uma tendência que favoreça sua atuação. Dificilmente um Espírito criará tal disposição quando ela não existe no encarnado.

Além do mais, dependendo da personalidade de seu filho, ele pode ser influenciado por colegas e, hoje a bebida é comum entre os jovens. Procure cientificar-se disso.

A melhor solução, no momento, é cuidar de seu filho enquanto a dependência alcoólica não instalou, nunca se esquecendo que a educação espiritual ou religiosa é sempre fundamental para direcionar uma pessoa na vida.

Você, que é mãe, procure encaminhá-lo o quanto antes e, de preferência, vá com ele a um centro espírita bem orientado, e comecem você e ele a participar das reuniões de passe e sejam assíduos. Conversem com o pessoal do centro sobre isso. No centro vocês receberão orientação de como enfrentar o problema. 


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