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domingo, 28 de julho de 2024

ESCOLHA DAS PROVAS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Apresentando uma visão racional da reencarnação que resgata das sombras do passado que a encobriram por questões político-religiosas no lado Ocidental da Terra, o Espiritismo, além de oferecer esclarecimentos lógicos para, ao menos como hipótese -, refletirmos a respeito das contradições do tumultuado momento vivido pela Humanidade que evolui neste Planeta. Vincula seu mecanismo à uma Lei: a de Causa e Efeito. Seu conceito amplia-se com a evolução da Individualidade que tendo iniciado sua caminhada na direção do progresso simples e ignorante vai acessando melhores níveis de inteligência na luta contra o instinto ou emoção, ou seja, milhões de reflexos condicionados no desenvolvimento do Princípio Inteligente, atingido o chamado pensamento contínuo começa a desenvolver a consciência e, como consequência, maiores níveis de livre arbítrio. Afirma a Doutrina Espírita que o passado próximo ou remoto determina o presente, atendendo programas e planejamentos delineados ainda no Plano Espiritual onde existiriam departamentos especializados em Colônias Espirituais dedicadas à sua elaboração tanto nos casos de provas individuais como coletivas. Especificamente no caso desta ultima possibilidade, no extraordinário livro AÇÃO E REAÇÃO (feb,1957) de André Luiz através do médium Chico Xavier, o autor ouve de um Instrutor Espiritual que entre as vítimas se forem feitos estudos mais minuciosos, poderão ser encontrados “delinquentes que, em outras épocas, atiraram irmãos indefesos do cimo de torres altíssimas, para que seus corpos se espatifassem no chão; companheiros que, em outro tempo, cometeram hediondos crimes sobre o dorso do mar, pondo a pique existências preciosas, ou suicidas que se despenharam de arrojados edifícios ou de picos agrestes, em supremo atestado de rebeldia, perante a Lei, os quais, por enquanto, somente encontraram recurso em tão angustioso episódio para transformarem a própria situação. Deriva daí várias dúvidas comuns ao que buscam a Verdade. Duas delas são respondidas no livro citado: 1-Todos podem selecionar o gênero de luta em que saldem as suas contas?Nem todos. Aqueles que possuem grandes créditos morais dispõem desse direito. Muitos habilitam-se para sofrer a morte violenta, em favor do progresso da aeronáutica e da engenharia, da navegação marítima e dos transportes terrestres, da ciência médica e da indústria em geral. A maioria, por força dos débitos contraídos e conforme os ditames da própria consciência, não alcança semelhante prerrogativa, cabendo-lhes aceitar sem discutir amargas provas, na infância, na mocidade ou na velhice, através de acidentes diversos, desde a mutilação primária até a morte, de modo a redimir-se de faltas graves. 2- E os pais? Qual a razão de serem atingidos pela dor das perdas ou separações impostas pela morte prematura? As entidades que necessitam de tais lutas expiatórias são encaminhadas aos corações que se acumpliciaram com elas em delitos lamentáveis, no pretérito distante ou recente ou, ainda, aos pais que faliram junto dos filhos, em outras épocas, a fim de que aprendam na saudade cruel e na angústia inominável o respeito e o devotamento, a honorabilidade e o carinho que todos devemos na Terra ao instituto da família. A dor coletiva é o remédio que nos corrige as falhas mútuas. Segundo o Benfeitor, todavia, consciências endividadas, podemos melhorar nossos créditos, todos os dias”. Gerando novas causas com o Bem, praticado hoje, podemos interferir nas causas do mal, praticado ontem, neutralizando-as e reconquistando, com isso, o nosso equilíbrio. Desse modo, creio mais justo incentivarmos o serviço do Bem, através de todos os recursos ao nosso alcance. A caridade e o estudo nobre, a fé e o bom ânimo, o otimismo e o trabalho, a arte e a meditação construtiva constituem temas renovadores”, acrescentando: -“É indispensável atender à justiça, e a Justiça Divina está inelutavelmente ligada a nós, de vez que nenhuma felicidade ambiente será verdadeira felicidade sem a implícita aprovação da consciência”.



Quando a gente se reúne no Centro para fazer um trabalho mediúnico e não acontece nenhuma comunicação espiritual durante esse trabalho, como podemos saber se esse trabalho serviu para ajudar os Espíritos necessitados?


Toda reunião mediúnica, realizada num centro espírita, com duas ou mais pessoas, que falam em nome de Jesus, sempre ajuda. Os próprios integrantes do grupo sentirão a presença dos benfeitores. Não importa se há comunicação ou não. O que vale, de verdade, é a sinceridade no coração e a vontade de ser útil. Às vezes, é preferível que não haja comunicação, quando os médiuns não estão bem preparados. É preferível que as pessoas se detenham numa prece bem feita a uma reunião tumultuada, em que os médiuns não estão devidamente educados para atuar e ninguém consegue se concentrar.


O espírita deve saber que, se há boas condições mentais no ambiente dos trabalhos, os Espírito Benfeitores executam normalmente seus serviços, mesmo sem comunicação mediúnica. Os benfeitores aproveitam a oportunidade, em que os participantes se oferecem para ajudar, usando dos recursos fluídos, que eles espontaneamente liberam, para socorrer encarnados e desencarnados em estado de necessidade, conforme a programação do dia.


Ao contrário do que muitos podem pensar, as atividades de assistência espiritual não acontecem tão somente em sessões mediúnicas. Os Espíritos, que se prestam ao socorro dos necessitados, aproveitam toda oportunidade, em que se forma um clima espiritual favorável , para desenvolverem suas tarefas. Assim, eles se valem de reuniões de estudo, de palestras, conversações edificantes e preces – que ocorrem no centro – para estenderem suas atividades. E isso acontece com freqüência, pois os benfeitores, nessas oportunidades, contam com recursos fluídicos que só os encarnados podem oferecer.


Essas atividades, no entanto, não ocorrem somente no centro espírita, mas em qualquer lugar onde há uma reta consciência e um sentimento elevado de religiosidade. Certa vez, Jesus disse, “Onde estiver duas ou mais pessoas reunidas em meu nome, aí eu estarei”, no sentido de que as boas ações podem ocorrer em qualquer momento e em qualquer lugar, desde que as condições espirituais favoreçam a presença de Espíritos imbuídos de elevados propósitos. Logo, o socorro espiritual pode ocorrer numa igreja ou, até mesmo, num lar, onde as pessoas, com pensamento elevado, liberam suas energias vitais para o trabalho da Espiritualidade.


Numa de suas obras, André Luiz narra um episódio em que uma senhora orava pela mãe agonizante, com tanto fervor e desprendimento, que vários Espíritos entraram na casa para se valer do conteúdo mental da prece que estava sendo proferida. Os orientadores explicaram a André Luiz que isso se devia à fé e ao devotamento daquela senhora, cujas orações sempre estavam impregnadas de elevados sentimentos.






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