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domingo, 7 de julho de 2024

O QUE FAZ A DIFERENÇA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 -“Não existe dor maior do que a perda de um filho”, afirmou certa vez o médium Chico Xavier que de forma intensiva conviveu com milhares de pessoas que subitamente se viram privadas do convívio de seus entes queridos causada pela morte natural e predominantemente acidente desde os anos 70 do século passado. Mensagens psicografadas durante esses anos, mostraram que o que retornou ao Plano Espiritual também tem dificuldades de aceitar a dura realidade. Tanto maior quanto for a fixação do que ficou nos detalhes da partida e na inconformação, visto que através do sem fio do pensamento as ligações persistem fazendo com que as imagens mentalizadas incidam sobre aquele que precisa de paz a fim de se restabelecer e reintegrar à realidade espiritual. A original visão oferecida pelo Espiritismo sobre o tema morrer pode ajudar nesse traumático momento? Allan Kardec, na REVISTA ESPÍRITA, número de novembro de 1865 pondera o seguinte: - “Enquanto em presença da morte o incrédulo só vê o nada, ou pergunta o que vai ser de si, o espírita sabe que, se morrer, apenas será despojado de um invólucro material, sujeito aos sofrimentos e às vicissitudes da vida, mas será sempre ele, com um corpo etéreo, inacessível à dor; que gozará de percepções novas e de maiores faculdades; que vai encontrar aqueles a quem amou e que o esperam no limiar da verdadeira vida, da vida imperecível. Quanto aos bens materiais, sabe que deles não mais necessitará, e que os prazeres que proporcionam serão substituídos por outros mais puros e mais invejáveis, que não deixam em seu rasto nem amarguras nem pesares. Assim, abandona-os sem dificuldade e com alegria, lamentando os que, ficando na Terra, ainda irão precisar deles. (...) Quem quer que tenha lido e meditado nossa obra O CÉU E O INFERNO segundo o Espiritismo e, sobretudo, o capítulo sobre o temor da morte, compreenderá a força moral que os espíritas haurem em sua crença, diante do flagelo que dizima as populações. (...) Consideram como um dever velar pela saúde do corpo, porque a saúde é necessária para a realização dos deveres sociais. Se buscam prolongar a vida corporal, não é por apego à Terra, mas para ter mais tempo para progredir, melhorar-se, depurar-se, despojar-se do velho homem e adquirir mais soma de méritos para a Vida Espiritual. Mas, se a despeito de todos os cuidados, devem sucumbir, tomam o seu partido sem queixa, sabendo que todo progresso traz os seus frutos, que nada do que se adquire em moralidade e em inteligência fica perdido, e que se não desmereceram aos olhos de Deus, serão sempre melhores no outro mundo do que neste, ainda mesmo que ali não ocupem o primeiro lugar. Apenas dizem: Vamos um pouco mais cedo aonde iríamos um pouco mais tarde. Crê-se que com tais pensamentos não se esteja nas melhores condições de tranquilidade de espírito recomendada pela Ciência? Para o incrédulo ou para o que duvida, a morte tem todos os seus terrores, porque perde tudo e nada espera.



 “Vendo tanto desrespeito, violência e crueldade no mundo ainda hoje, depois de 2 mil anos que Jesus ensinou o amor aos inimigos, é difícil acreditar que a humanidade ainda vai mudar... “ PEREIRA

Sua colocação não deixa de ter lógica, Pereira. O panorama do mundo de hoje não é nada promissor para quem acredita na vitória da paz e do amor.

No entanto, preferimos confiar em Jesus. Pelo menos na expectativa que ele, como um Espírito puro, criou para o futuro da humanidade. Por isso costumamos dizer que, se Jesus não confiasse no ser humano, não teria se sacrificado tanto para nos deixar de forma tão veemente suas recomendações.

É claro, Pereira, que ainda sabemos muito pouco sobre Espiritualidade. O professor Herculano Pires costumava dizer que “o Espiritismo é o ABC da espiritualidade”, ou seja, apesar do Espiritismo, que veio reiterar os ensinos de Jesus, nós ainda estamos dando os primeiros passos rumo à verdade e ao amor.

Mas, é bem possível que Jesus tenha um plano maior para o nosso futuro, até porque, depois dele – de 2 mil anos para cá - muita coisa mudou no mundo para melhor. E apesar das grandes injustiças que ainda perduram, o mundo atual, em termos de progresso moral, já fez grandes conquistas sociais desde a antiguidade.

O passado da humanidade foi bem pior. Imagine como era o mundo antigo – aquele em que Jesus viveu – em termos de injustiça, violência e crueldade. A população era bem menor, a comunicação e o transporte precários, as condições de vida lamentáveis para a expressiva maioria, o poder abusivamente exercido pelos donos do mundo e as injustiças eram regra geral.

Com o progresso intelectual e, consequentemente, material da humanidade – não podemos esquecer dos benefícios da ciência -m viemos superando muito dessas injustiças por meio de legislações mais adequadas às necessidades do povo. Nesses aspectos fomos bem, mas o que ainda nos prende ao primarismo são esses dois males morais: o egoísmo e o orgulho.

Eles ainda perduram por trás das realizações humanas, contaminando o ambiente de graves enfermidades morais. Com cerca de 8 bilhões de habitantes, a Terra ainda luta pela sua regeneração, mas, com certeza, as soluções não se encontram somente na esfera material, ou seja, a Espiritualidade, sob o comando de Jesus, deve reservar algo muito especial para realizar a tão aspirada transição do planeta.

No último capítulo de “A GÊNESE”, Allan Kardec fala a respeito, dizendo que chegaria um momento em que teria de haver alguma mudança moral por conta de uma leva de Espíritos que reencarnaria na Terra e que, certamente, se fariam presentes nos diversos cantos do mundo e nos mais variados setores da sociedade humana.



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