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sábado, 10 de agosto de 2024

A EXPLICAÇÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

O ESPIRITISMO sem duvida é a única Doutrina que oferece explicações lógicas a respeito de ocorrências impactantes na sociedade contemporânea como acidentes de grande porte como o ocorrido próximo a São Paulo em 9/8/2024. As mortes coletivas já haviam sido apreciadas em material contido no livro OBRAS PÓSTUMAS organizado por sua esposa Amelie Boudet e seu amigo Sr. Didier. A cidade de São Paulo em 1972 acompanhou estarrecida o incêndio do Edifício Andraus e Chico Xavier foi naturalmente ouvido repassando a opinião de seu Mentor Emmanuel numa mensagem denominada DESENCARNAÇÕES COLETIVAS inserida no livro CHICO XAVIER PEDE LICENÇA. Desde o livro AÇÃO E REAÇÃO de André Luiz/FCXavier, a Espiritualidade vem informando que vivemos num Universo de causalidades e não casualidades demonstrando que ocorrências trágicas acidentais obedecem programas envolvendo individualidades comprometidas com as Leis da Consciência que para serem reharmonizadas implicam no enfrentamento por parte do infrator dos efeitos ou consequências que ele mesmo criou no abuso do poder, da autoridade ou poder. A resposta à pergunta aplica-se naturalmente à ocorrências de intensa gravidade que nos impressionam. Se tivermos olhos de ver, enxergaremos conexões entre os fatos. Vamos à esses esclarecimentos ignorados pela maioria na atualidade. Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios? Emmanuel - Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio. Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente. É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla. Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontros marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos. Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras. Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas. Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação. Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida. Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos. Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor. Na sequencia, o Professor Herculano Pires escreveu A resposta de Emmanuel vem do Plano Espiritual e acentua o aspecto terreno da autopunição dos encarnados, em virtude de um fator psicológico: o das leis da consciência. Obedecendo a essas leis, as vítimas de mortes coletivas aparecem como as mais severas julgadoras de si mesmas. São almas que se punem a si próprias em virtude de haverem crescido em amor e trazerem consigo a justiça imanente. Se no passado erraram, agora surgem como heroínas do amor no sacrifício reparador. As leis da Justiça Divina estão escritas na consciência humana. Caim matou Abel por inveja e a sua própria consciência o acusou do crime. Ele não teve a coragem heroica de pedir a reparação equivalente, mas Deus o marcou e puniu. Faltava-lhe crescer em amor para punir-se a si mesmo. O símbolo bíblico nos revela a mecânica da autopunição cumprindo-se compulsoriamente. Mas, nas almas evoluídas, a compulsão é substituída pela compaixão. Para a boa compreensão desse problema precisamos de uma visão clara do processo evolutivo do homem. Como selvagem ele ainda se sujeita mais aos instintos do que à consciência. Por isso não é inteiramente responsável pelos seus atas. Como civilizado ele se investe do livre arbítrio que o torna responsável. Mas o amor ainda não o ilumina com a devida intensidade. As Civilizações antigas (como o demonstra a própria Bíblia) são cenários de apavorantes crimes coletivos, porque o homem amava mais a si mesmo do que aos semelhantes e a Deus. Nas Civilizações modernas, tocadas pela luz do Cristianismo, os processos de autopunição se intensificam. O suicídio de Judas é o exemplo da autopunição determinada por uma consciência evoluída. O que ocorreu com Judas em vida, ocorre com as almas desencarnadas que enfrentam os erros do passado na vida espiritual. Para encontrar o alívio da consciência elas sentem a necessidade (determinada pela compaixão) de passar pelo sacrifício que impuseram aos outros. Mas o que é esse sacrifício passageiro, diante da eternidade do espírito? A misericórdia divina se manifesta na reabilitação da alma após o sacrifício para que possa atingir a felicidade suprema na qualidade de herdeira de Deus e co-herdeira de Cristo, segundo a expressão do apóstolo Paulo. Encarando a vida sem a compreensão das leis da consciência e do processo da reencarnação não poderemos explicar a Justiça de Deus – principalmente nos casos brutais de mortes coletivas. Os que assim perecem estão sofrendo a autopunição de que suas próprias consciências sentiram necessidade na vida espiritual. A diferença entre esses casos e o de Judas é que essas vítimas não são suicidas, mas criaturas submetidas à lei de ação e reação. Judas apressou o efeito da lei ao invés de enfrentar o remorso na vida terrena. Tornou-se um suicida e aumentou assim a sua própria culpa, rebelando-se contra a Justiça Divina e tentando escapar a ela.



Quando a gente dorme, muitas vezes, tem a impressão de que existe alguém ao lado chamando. O que significa isso? Pergunta da Roselaine Antonelli

Há duas explicações para esse fenômeno, Roselaine. Ele pode ser provocado pela sua própria consciência moral, ao querer lhe passar um recado ou pode ser a intervenção de um Espírito, que está tentando de lhe dizer alguma coisa. Isso depende muito da sensação que você tem, da impressão que você sente nesses momentos. Se a sensação é boa, agradável, então deve ser mesmo ser seu protetor ou anjo guardião que quer algo de você. Mas, se a sensação que você sente é mais ou menos desagradável, pode ser sua consciência lhe cobrando algo que você não tem vontade de fazer ou alguma entidade espiritual que está precisando de sua ajuda.

Contudo, Roseleine, podemos dizer que esse fenômeno não é raro; pelo contrário. Todos nós, em algum momento de nossa vida, sentimos alguma presença amiga, principalmente quando vamos pra cama, na hora sagrada de nos entregarmos ao sono. Quando nos deitamos, nosso cérebro se prepara para o repouso – o próprio cérebro pede repouso, porque ele trabalha sem parar. É quando as atividades cerebrais diminuem seu ritmo e entramos numa fase transitória de consciência, conhecida por semi-vigília. Semi-vigília quer dizer, que ainda não estamos dormindo, mas também não estamos totalmente acordados. Nesses momentos, podemos perceber estímulos tanto do mundo material que nos rodeia, como vozes de pessoas da casa, como podemos perceber algo que vem do mundo espiritual.

Não é difícil entender este fenômeno. Em tais circunstâncias, explica Allan Kardec, o espírito se sente menos solicitado pelo corpo para captar as impressões do mundo material, afrouxando os laços que o une ao corpo. Então, podemos ter percepções além dos sentidos comuns, conhecidas como percepções extra-sensoriais – ou seja, podemos perceber além da visão, da audição, do olfato, do paladar e do tato. Nessas ocasiões entramos em contato mais profundo com o nosso mundo interior ou com a nossa consciência moral, que não se situa no corpo, mas no próprio espírito. No estado de semi-vigilia, portanto, podemos perceber o que se passa tanto no mundo físico e como o que vem do mundo espiritual.

Desse modo, Roselaine, é possível ouvir a própria consciência se dirigindo a nós, sobre alguma coisa que geralmente não temos vontade de fazer, pois essa consciência pode estar dizendo uma coisa, enquanto a nossa vontade está presa em outra. Há, então, um conflito momentâneo que pode deixar uma sensação de vazio, de desagrado ou mesmo um sentimento de culpa. Isto quando se trata da cobrança da própria consciência, o que não é raro, pois ela está nos cobrando todo dia, ainda que não percebamos. A consciência moral é uma instância superior da mente onde, segundo os Espíritos, estão as leis de Deus.

No caso da sua sensação ser de fato a presença de um Espírito, o que realmente pode ocorrer, pode se tratar de seu protetor, acionando sua consciência moral. Se você é dotada de uma faculdade mediúnica mais apurada, com certeza vai perceber essas manifestações com mais nitidez, ainda que você resista. Se for um Espírito familiar, que geralmente quer dar um recado ou pedir ajuda, isso também pode ocorrer, mas neste caso certamente com mais insistência. Há pessoas, que aparecem no centro espírita apontando esse tipo de percepção, que começou de forma discreta e depois foi se intensificando, até lhe causar incômodo. Na grande maioria dos casos, assim como elas aparecem tendem a desaparecer após a pessoa frequentar o centro e tomar passes.

O que pode fazer? - você perguntaria. Isso fica a seu critério. Nós recomendaríamos duas providências. Primeiramente, se inteirar se você vem atendendo ao que consciência moral lhe pede com insistência, se não está deixando de fazer algo de bom que deveria fazer ( e que você tem consciência disso), se você estar adiando esse compromisso, ou em outro caso mais grave ainda: se você está fazendo algo que prejudique alguém e precisa deixar de fazê-lo. Em segundo lugar, Roselaine, recorrer à oração diária, antes de se deitar principalmente, como forma de se ajudar a se reajustar com a própria consciência e de ajudar Espíritos que podem estar precisando de você, sejam eles quem forem – até seus inimigos, não importa.

Na prática espírita costumamos recomendar a leitura e a reflexão do evangelho no lar e a prática desinteressada do bem ao semelhante, começando pelos familiares. O Evangelho no Lar é uma simples reunião familiar de alguns minutos e uma vez na semana, através da qual, lendo alguns trechos dos ensinamentos morais de Jesus, podemos fazer um balanço de nosso comportamento. Recomendamos, por último, buscar mais esclarecimentos diretamente num centro espírita, porque o conhecimento é um instrumento eficaz de vida, que nos ajuda a evitar e resolver problemas que nos afetam a alma.

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