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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

O MUNDO ESPIRITUAL; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

- “É preciso poder encarar a morte sob o seu verdadeiro ponto de vista, quer dizer, penetrar, pelo pensamento, no Mundo Espiritual, e dele fazer uma ideia tão exata quanto possível, o que denota, no Espírito encarnado, um certo desenvolvimento e uma certa aptidão para se desligar da matéria. Entre os que não estão suficientemente avançados, a vida material domina, ainda sobre a Vida Espiritual”. A afirmação é de Allan Kardec e das escolas religiosas existentes não há nenhuma que forneça maiores elementos para reflexão do que a derivada do Espiritismo. Na continuidade algumas contribuições para reflexões dos interessados. Estruturalmente, o que compõem as chamadas Esferas Espirituais reveladas no livro NOSSO LAR ? Sua área de abrangência se inicia no Centro do Planeta, a primeira, comportando o Umbral “Grosso” (Núcleo Interno ou Abismo), mais materializado, de regiões purgatoriais mais dolorosas e de cujas organizações comunitárias, conquanto estejam tão próximas, temos poucas notícias; a segunda abriga o Umbral mais ameno (Núcleo Externo ou Trevas), onde os Espíritos do Bem localizam, com mais amplitude, sua assistência, referida por André Luiz como Trevas ou regiões sub-Crostais; a terceira é nossa morada provisória, chamada Crosta Terrestre; a quarta começa na Crosta, constituindo-se em zona obscura chamada Umbral destinada ao esgotamento dos resíduos mentais. Aí se agitam milhões de Espíritos imperfeitos que partilham com as criaturas terrenas as condições de habitabilidade da Crosta do Mundo; a quinta é habitada por Espíritos que têm como escopo unicamente o Bem, as Artes e as Ciências, após várias existências sacrificiais na Crosta; a sexta; destaca-se pelos que já vivem o Amor Fraterno Universal, sendo região das mais elevadas da Zona Espiritual da Terra, muito acima de nossas noções de forma, em condições inapreciáveis à nossa atual conceituação de vida, habitada por comunidades redimidas dos Planos Espirituais; e, por fim, a sétima é de onde emanam as Diretrizes do Planeta.. Essas Esferas coexistem integradas? As camadas espirituais não tem fronteiras, sendo seus limites regulados pelo teor vibratório dos seus habitantes, indo das mais grosseiras às mais sutis, liberando os Espíritos a migrarem de uma para outra conforme sua ascensão moral. Cada uma dessas divisões compreende outras, conforme asseguram os Espíritos, distinguindo-se por vibrações distintas que se apuram à medida que se afastam do núcleo. Os que estão acima podem transitar pelas Esferas que lhe estão abaixo; os que estão nas Esferas Inferiores não podem sozinhos passar para as Esferas Superiores. Há vastas Colônias representativas de Civilizações há muito tempo extintas para a observação terrestre. Costumes, artes e fenômenos linguísticos podem ser estudados, com admiráveis minudências nas raízes que os produziram no Tempo. Cada individualidade vive no mundo que lhe é peculiar, isto é, cada mente vive o tipo de vida compatível com seu estado, avançado ou atrasado, na marcha evolutivaAs inteligências se agrupam segundo os impositivos da afinidade consoante à onda ou frequência vibratória em que se encontram. Espacialmente como se organizaria, por exemplo, a Esfera compreendida pela Crosta e seu Plano Espiritual? Um Espírito chamado Efigênio Victor que conviveu e exerceu a mediunidade na encarnação concluída em 1953, retornou através de Chico Xavier para repassar para os que, como ele, demonstram curiosidade sobre essa realidade ainda não percebida queacima da Crosta terrestre comum, temos uma cinta atmosférica que classificamos por cinta densa, com a profundidade aproximada de 50 quilômetros, e, além dela, possuímos a cinta leve, com a profundidade aproximada de 950 quilômetros, somando 1000 quilômetros acima da Esfera em que respiramos. Nesse grande mundo aéreo, encontramos múltiplos exemplares de almas desencarnadas, junto de variadas espécies de criaturas sub-humanas, em desenvolvimento mental rumo à Humanidade.



Maria Lúcia Gonçalves, pergunta sobre as cruzes que comumente encontramos na beira de estradas e que assinalam a morte de pessoas por acidente naqueles locais. Ela quer saber se os Espíritos – que ali são homenageados com cruzes e flores, colocados pelos seus familiares, ficariam presos àqueles lugares e se poderiam, assim, contribuir para haver mais acidentes ainda.

As cruzes e as flores colocadas nos locais de morte por acidente nas estradas, Maria Lúcia, são expressões do pesar e da fé dos familiares dessas vítimas. Acreditamos que o ato em si de assim proceder, tanto pode satisfazer o que se foram (porque eles vão se sentir amados, quando conseguirem perceber a homenagem), como também os que ficaram, pelo fato de poderem manifestar assim seus sentimentos em relação aos entes queridos.

Geralmente as vítimas fatais de acidentes não tomam consciência do que lhes aconteceu durante muito tempo, até que se refaçam do impacto da brusca mudança. Por outro lado, Maria Lúcia, a religiosidade do povo brasileiro, inspiradas nos dogmas da fé católica, incentiva de alguma forma tais manifestações, da mesma maneira que os túmulos são visitados e enfeitados nos cemitérios por grande parte da população em atos de afeto e respeito pelos que se foram. Como dissemos, o ato em si pode servir tanto aos desencarnados, como aos encarnados.

Se existe algum problema espiritual, ele não está propriamente na homenagem, mas na condição espiritual das vítimas. Pode acontecer de alguns Espíritos permanecerem no local do acidente, muitas vezes presos aos seus despojos, pelo fato de ainda não conseguirem se desapegar de valores materiais, dos lugares, mas, em nosso entendimento, não por causa da homenagem em si. Além do mais, por que um determinado Espírito, que foi vítima de um acidente, quereria provocar outros e envolver outras pessoas?

É claro que, eventualmente, isso poderia acontecer. Não podemos descartas essa possibilidade. Todavia, mesmo assim, não dependerá somente dele, mas principalmente das condições espirituais das pessoas que transitarem por aquela estrada com seus veículos, pois os Espíritos não têm poderes mágicos (nem para o mal, nem para o bem). No máximo, eles podem contribuir para algum acidente, quando encontram as condições de perturbação nos encarnados.



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