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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

O SURPREENDENTE E INCANSÁVEL CHICO XAVIER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Além das riquíssimas informações sobre sua atividade no campo do livro espírita, Chico Xavier foi protagonista de inúmeros fatos testemunhados por inúmeras pessoas mostrando a diversidade de suas percepções no campo da mediunidade. No depoimento de pessoas cuja credibilidade é insuspeita, recolhemos algumas passagens do conhecimento dos que as testemunharam. Alguns estão preservados no livro LUZ BENDITA (ideal,1977), organizado pelo querido amigo Rubens Silvio Germinhasi para celebrar o cinquentenário do trabalho ininterrupto de Chico Xavier. Pertencem à hoje também desencarnada Maria Philomena Aluotto Beruto, dirigente por várias décadas da UEM- União Espírita Mineira, no estado de Minas Gerais. Dentre suas lembranças ali contidas, destacamos duas. Diz ela: - Valendo-nos da oportunidade de nossa presença em sua casa, em Uberaba outro acontecimento mediúnico. Encontrava-se ali o comandante Santinônimo (assim entendemos o seu nome), que nos relatou singular ocorrência. Aterrisara ele seu avião em pequena cidade do interior do Maranhão, a fim de pernoitar e levantar voo na manhã seguinte. Como a temperatura estivesse elevada, deixou aberta a janela do quarto, pensando fechá-la mais tarde, antes de adormecer, o que não fez, porque dormiu profundamente. Mais ou menos às 4 horas da madrugada, despertando, lembrou-se da janela aberta. Levantou-se para fechá-la, mas verificou, surpreso, que estava fechada. Estranhou, naturalmente, o fato, mas logo o esqueceu. Semanas depois foi a Uberaba para visitar o Chico, que o recebeu com as seguintes palavras: "Meu caro Santinônimo, que susto você me deu, deixando aberta a janela do hotel! Receoso de que algo lhe acontecesse, fui fechá-la, enquanto você dormia! Relato, agora. outro episódio revelador da personalidade espiritual de Chico Xavier, ocorrido por ocasião de sua vinda a capital mineira para receber, na Secretaria de Saúde, em 8 de novembro de 1974, o diploma de Cidadão de Belo Horizonte. Dia seguinte, visitou a União Espírita Mineira. Após 7 horas de atendimento aos que o procuravam, com a bondade de sempre, fomos surpreendidos com ruidosa manifestação em um grupo de pessoas que vinham em nossa direção. Empunhando uma arma, alguém bradava: "Ninguém vai tocarem Chico Xavier: Eu o defenderei de qualquer um. Ele é um santo!" Notava-se o desequilíbrio da pessoa, o que aumentava a apreensão de todos, especialmente porque em sua mão havia a realidade de uma arma de fogo, de grosso calibre... A movimentação aumenta no recinto, uns se apavorando, outros procurando correr, e outros, ainda, tentando controlar a pessoa. O Chico, tranquilo, afasta-se um pouco do grupo e põe se em silêncio, permanecendo, contudo, no recinto. Descemos ao andar térreo pensando em providências defensivas, e, para, nosso alívio, um jipe com militares da PMMG estaciona junto ao meio-fio e os seus ocupantes, comandados por um distinto sargento, vêm ao nosso encontro, sendo recebidos com as seguintes palavras:

"Graças a Deus vocês chegaram em boa hora: estamos com problemas lá em cima!" E antes de qualquer explicação, para surpresa, nossa, o Chefe da Patrulha fala: "Não tem nada não, vamos subir. O senhor Chico Xavier FOI NOS CHAMAR NA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA, onde nos encontrávamos em serviço de ronda. Viemos logo atender ao chamado!" Fora evidente o fenômeno de bilocação. Em poucos minutos a situação normalizava-se. O difícil foi impedir os nossos estarrecidos comentários...




Bezerra de Menezes, pelo que sei, é um Espírito benfeitor que desencarnou há muito tempo atrás e até agora não voltou a reencarnar. Será que isso acontece porque ele é um Espírito superior e não precisa mais reencarnar porque sua missão é no plano espiritual?

Não temos dúvida que Bezerra de Menezes é um Espírito benfeitor, pelos inúmeros relatos de boas obras que se contam a seu respeito. Mas ele não é um Espírito perfeito. Aliás, existem muitos Espíritos como ele, que se dedicam ao bem e que ainda se encontram em nossa faixa evolutiva. Por enquanto, ainda pertencem à humanidade terrestre e, portanto, estão vinculados ao nosso planeta para o desenvolvimento de algum trabalho. A maioria leva muitos anos e até décadas para reencarnar, pois assumem missões especiais no mundo espiritual em relação aos encarnados.

Conforme esclarece a Doutrina Espírita – e é o que encontramos nas obras de Allan Kardec - a frequência da reencarnação depende do nível de evolução de cada Espírito. Quanto menos elevado é o Espírito, mais depressa ele tende a reencarnar; e o contrário também é verdadeiro: quanto mais esclarecido, quanto mais elevado moralmente, mais tempo permanece no plano espiritual, não só para aprender, mas também para trabalhar.

No entanto, como os Espíritos benfeitores ainda não são perfeitos, acham-se vinculados à humanidade e, mais cedo ou mais tarde, voltarão a reencarnar na Terra com tarefas específicas junto à sociedade humana. Nas obras de André Luiz encontramos várias referências sobre Espíritos mentores, orientadores ou instrutores de apreciável nível de esclarecimento e bondade, que voltam à vida terrena para completar algum trabalho ou até mesmo para algum reajuste de contas do passado de que ainda se sentem devedores.

Mas, esses personagens podem ser encontrados não são apenas no movimento espírita, mas muito mais fora dele. Na verdade, eles se encontram em todos os povos e religiões do mundo e mesmo fora do campo religioso. Encontramos escritores, filósofos, artistas, cientistas, religiosos e homens comuns do povo (homens e mulheres), que se notabilizam pelos seus elevados propósitos e preciosas missões e que podem ser identificados como Espíritos bem acima da média da humanidade.

No caso específico de Bezerra de Menezes, trata-se de um líder espírita que ainda se consagra a atividades ligadas ao Espiritismo, mas estende suas ações para quem puder ajudar em algum momento difícil. Dizem que Emmanuel, que foi o orientador espiritual de Chico Xavier, voltou a reencarnar neste início de século, evidentemente para alguma missão específica no campo do Espiritismo ou da educação.

Desse modo, é fácil concluir que a grande maioria dos Espíritos, que prestam excelentes serviços ao ser humano, ainda pertencem à humanidade. Eles devem ser ajudados por Espíritos mais elevados que eles e, portanto, atuam como intermediários da Espiritualidade Superior, como protetores e orientadores espirituais e, portanto, ainda não superaram a condição de se verem livres de encarnação na Terra.



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