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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

PERTURBAÇÃO ESPIRITUAL - O QUE É; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

Advertem os Espíritos devotados ao Bem que a influência espiritual é coisa corriqueira na sociedade em nossa Dimensão na atualidade. O Espiritismo pela essência de sua constituição detém muitas informações sobre o tema. Do repertório extraordinário por ele disponibilizado desde seu surgimento, destacamos algumas questões que fazem parte do vídeo OBSESSÃO – as respostas que o Espiritismo dá inserido no YOUTUBE. Vamos a elas: Todos estão então sujeitos ao assédio e influência obsessiva? Os Espíritos não são iguais nem em poder, nem em conhecimento, nem em sabedoria. Como não passam de almas humanas desembaraçadas de seu invólucro corporal, ainda apresentam uma variedade de tipos maior que a que encontramos entre os homens da Terra. Estamos incessantemente cercados por uma nuvem de Espíritos que nem por serem invisíveis aos nossos olhos materiais deixam de estar no espaço, em redor de nós, ao nosso lado, espiando os nossos atos, lendo nossos pensamentos, uns para nos fazer bem, outros para nos fazer mal, segundo os Espíritos bons ou maus. Pela inferioridade física e moral de nosso Globo na hierarquia dos mundos, os Espíritos inferiores aqui são mais numerosos que os superiores. (RE; 10/1858) Os maus Espíritos só se dirigem àqueles a quem sabem poder dominar e não àqueles a quem a superioridade moral – não dizemos intelectual, encouraça contra os ataques. (RE; 5/1863) O que é auto-obsessão? A memória é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos. Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos. Não importa o tempo que mantenhamos o remorso a distância. Cada pensamento de indignação das vítimas que se faz nas vivências que se tem, circula na atmosfera psíquica do agressor, esperando ensejo de fazer-se sentir. Além disso, com a maneira cruel de proceder, atrai-se a convivência constante de entidades de péssimo comportamento que vão lhe arruinando o teor da vida mental, até que o remorso abra brecha na fortaleza em que o agressor se entrincheira. As forças acumuladas dos pensamentos destrutivos que a pessoa provoca sobre si mesma, através da conduta irrefletida a que se entrega levianamente, libertas de súbito pela aflição e pelo medo, quebram a fantasiosa resistência orgânica, quais tempestades que se sucedem furiosas. Sobrevindo a crise, energias desequilibradas da mente em desvario vergastam os delicados órgãos do corpo físico. Os mais vulneráveis sofrem consequências terríveis. (L; 11) Obsessão e Vampirismo Espiritual são a mesma coisa? A perda do veículo físico na deficiência espiritual em que se encontram os viciados (químicos ou sensoriais como no campo do sexo), deixam o Espírito integralmente desarvorado, como naufrago dentro da noite. Sintoniza-se com o organismo da criatura com que se afinisa a quem passa a obsediar, nela encontrando novo instrumento de sensação, vendo por seus olhos, ouvindo por seus ouvidos, muitas vezes falando por sua boca, vitalizando-se com os alimentos comuns consumidos pela vítima. Nessa simbiose vivem ambos, por vezes, por anos seguidos, requerendo para se curar das fobias que se refletem da mente do obsessor, sejam afastados os fluidos que envolvem o obssediado, assim como a coluna, abalada pelo abraço constringente da hera reclama limpeza em favor do reajuste. (NDM; 6) Um Espírito bom pode obsediar alguém? A obsessão não pode jamais ser o efeito causado por um bom Espírito. A questão essencial é saber reconhecer a natureza daqueles que se apresentam. O conhecimento prévio dos meios de distinção dos bons Espíritos e dos maus é, portanto, indispensável. É importante para o simples observador que pode, por esse meio, apreciar o valor do que vê, lê ou escuta. (OQE; 77)


Pergunta da Maria de Lourdes Meirelles do Jardim dos Eucaliptos: “Gostaria de saber se o Espirito protetor já está com a gente desde o nascimento”.

JBC - Lourdes, o tema “Anjos Guardiães, Espíritos Protetores, Familiares ou Simpáticos” está desenvolvido n’O LIVRO DOS ESPÍRITOS, questões de 489 a 521. A pergunta que você faz refere-se à questão 492, que diz o seguinte: “O Espírito protetor liga-se ao indivíduo depois do seu nascimento? Resposta: “Depois de seu nascimento até à morte e, frequentemente, o segue depois da morte na vida espírita, e mesmo em várias existências corporais, porque essas existências são apenas fases bem curtas com relação à vida do Espírito”.

Cremos, com isso, ter respondido à sua dúvida. Mas, diante da importância da pergunta, gostaríamos de dizer que o chamado Espírito Protetor, também conhecido como Anjo da Guarda ou Espírito guia, é um Espírito de uma ordem mais elevada do que a do protegido, que assume o compromisso de acompanha-lo e guiá-lo dentro do plano de vida de cada encarnação. A questão 491 afirma que a sua missão é a de um pai sobre o filho para guia-lo no caminho do bem.

André Luiz, através de suas obras, nos dá uma ideia mais concreta de seu papel, mostrando que se trata de um Espírito mais esclarecido, mais elevado moralmente, que assume um compromisso com aquele que vai reencarnar, a fim de facilitar-lhe o caminho, mantendo-o mais ou menos informado de como desenvolver sua jornada. Encarnado, o Espírito não tem consciência dessa proteção, mas pode dela desfrutar através de intuições que recebe naturalmente durante o estado de vigília e mais frequentemente durante o sono.

A ação do protetor, no entanto, não é a de quem vai proteger o encarnado de todos os perigos, livrando-o de todos os males. Não. Ele é mais um pai ou um professor, que tenta ajuda-lo a tomar decisões mais adequadas às suas necessidades. Isso quer dizer, que dependendo da resistência do encarnado, ele nem sempre consegue esse objetivo e, por vezes, quando o protegido se desvia muito do caminho, o protetor pode se afastar; não porque ele quer assim, mas porque se sente destituído de suas funções.

Uma outra ideia errônea a respeito do protetor é que ele estaria presente na vida do protegido 24 horas por dia. Não, não é assim. Ele, na verdade, é mais um orientador ou um conselheiro do que um protetor, no sentido estrito da palavra. Ele sugere caminhos, mas não determina e nem obriga seu protegido a segui-lo, pois o protetor, sendo um Espírito mais elevado, ele respeita o livre arbítrio do protegido e até seu direito de errar. Muitas vezes é preciso errar, sofrer as desagradáveis consequências do erro, para aprender e decidir por um caminho melhor.

A ação do protetor se parece muito com a ação dos pais em relação aos seus filhos. Quando o filho é ainda criança e indefesa, a proteção é maior e quase total, mas à medida que ele cresce e se desenvolve, que adquire inteligência e autonomia, os pais vão se afastando, sem deixar de acompanha-lo a vida toda. Logo, o protetor não tem necessidade de estar constantemente com seu protegido, considerando ainda que ele pode ajudá-lo à distância.

O protetor pode livrar o protegido de um acidente, por exemplo? É uma pergunta que sempre aparece no programa. Isso por vezes pode acontecer, mas depende muito da especificidade de cada caso e de cada situação. No entanto, como sua ação é muito sutil e invisível, quase sempre o protegido nem percebe que se livrou do perigo com ajuda espiritual, pois a ação do protetor, quase sempre, é pela intuição que dá ao protegido para fazer ou não fazer tal coisa, para passar ou não passar por determinado lugar.

Se o acidente foi produto de negligência, falta de habilidade ou imprudência por parte do protegido, por exemplo, muitas vezes ele se torna inevitável, por falta de condições de alertar o protegido ou mesmo porque o protegido precisa sentir os efeitos de suas fraquezas morais ou de sua falta de habilidade para viver melhor, a fim de que disso resulte uma lição de vida. O segredo está em estarmos ligados ao protetor por sintonia de pensamento e isso se dá através da prece mas, principalmente, por meio de nossa boa conduta diária.


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