faça sua pesquisa

sábado, 21 de setembro de 2024

SABEDORIA DE CHICO XAVIER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

Sempre útil, vez ou outra, rever passagens da vida do inesquecível Chico Xavier. Há situações em que recolhe-se precisos ensinamentos para os momentos em que os desafios da vida nos procuram afastar das experiências típicas dos habitantes de um planeta de Expiação e Provas. Vejamos alguns:. 1- Um companheiro espírita, certa vez, disse: - Chico, o Evangelho está ultrapassado. Chico respondeu: - Emmanuel está aqui e pede para dizer a vocês que o Evangelho só vai ficar ultrapassado o dia em que toda a Humanidade colocá-lo em prática. 2- Uma pessoa que, ao observar os necessitados tomando sopa, perguntou para Chico Xavier: - O senhor acha que um prato de sopa vai resolver o problema da fome no mundo? Chico, sem titubear respondeu: - O banho também não resolve o problema da higiene no mundo, mas nem por isso podemos dispensá- lo. 3- Certa vez, alguém perguntou a Chico Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu: - Jesus é como o Sol num dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e sua Vivência Gloriosa. 4- Muita gente procurava Chico em seu emprego e isto começou a causar-lhe problemas. Certa vez uma senhora, em adiantado estado de perturbação, foi procurá-lo. O chefe não queria que ele atendesse ninguém em seu ambiente de trabalho, então, foi dito à senhora que o Chico estava em casa. Para lá se dirigiu ela, sendo informada que o Chico estava trabalhando. Voltou, novamente, ao emprego e disseram que o nosso amigo saíra, a serviço. Ela resmungou qualquer palavrão e se foi. À noite, quando as portas do Centro se abriram, ela avançou sobre ele e deu-lhe inúmeros bofetões no rosto. Quando acabou de desabafar, através da agressão, falou com voz nervosa e trêmula: - Está pensando que tenho tempo para andar atrás de você para cima e para baixo? E, agora, já para aquela sala que você vai me dar um passe, cachorro. A senhora sentou-se numa cadeira e ficou esperando. O Chico começou a pensar: “Senhor Jesus, para se transmitir um passe precisamos estar calmos, com o coração voltado para o amor ao próximo. O Senhor sabe todas as coisas e sabe que não estou com raiva dela, mas ela me deixou num estado meio diferente. Ajude-me, Senhor”. Então, o espírito de Emmanuel lhe aparece e diz: - Para ajudá-la é preciso alcançar-lhe o coração. Converse com ela. E o Chico, falou para a irmã em sofrimento: - Minha irmã, a senhora me perdoe ser uma pessoa tão ocupada. Não pude atendê-la em meu emprego porque meu chefe não permite. A senhora compreende, estou ali para servir porque tenho muitos irmãos para ajudar. Foi conversando... conversando, e a mulher se acalmando, para, em seguida, começar a chorar. O Chico, então, transmitiu-lhe o passe e ela foi devolvida à razão. Depois de sua saída, o médium perguntou ao Espírito de Emmanuel: - Emmanuel, eu não estou com a razão? A resposta foi esta jóia da caridade cristã: - Você está com a razão, mas ela está com a necessidade. No outro dia, quando o Chico chegou ao serviço, estava com o rosto todo inchado. Seu chefe indagou o que ocorrera. E ele respondeu: - Bati na porta. Ele, então, olhou-o por sobre os óculos e perguntou, novamente: - Mas, dos dois lados? 5- O Chico passava por grandes dificuldades. Problemas gigantescos se avolumavam sobre sua cabeça. E tão gigantescos que ele perguntou ao Espírito Emmanuel se não era possível rogar às esferas superiores um conselho de Maria de Nazaré, que ajudasse naqueles dias tão difíceis. Alguns dias se passaram, quando o espírito de Emmanuel lhe disse que o generoso espírito de Maria havia atendido ao seu pedido, enviando-lhe a seguinte frase: Isso Também Passa. Contou Chico: - A frase foi para mim como anestesia sobre uma dor imensa. Fez-me tanto bem que a escrevi num papel e o coloquei sobre a cabeceira de minha cama. Todas às noites e todas as manhãs eu lia, sentindo grande consolo. Certo dia, um amigo ao entrar em meu quarto, achou a frase muito interessante, e disse; - Chico, vou fazer o mesmo; colocar esta frase sobre a cabeceira de minha cama. - Faça isso mesmo, meu filho, mas não se esqueça de que o espírito Emmanuel também me disse que ela serve tanto para os momentos tristes, como para os momentos alegres.



Por que Deus permite que a gente seja tentado pelos Espíritos maus? ( Elisa Márcia Gerônimo de Oliveira)

A sua pergunta, Elisa, não deixa de ser interessante, mas ela pretende atribuir a Deus a responsabilidade de nossa conduta. Queremos lhe dizer que não é assim que o Espiritismo vê a relação entre nós e Deus. Se você considera Deus como poder supremo e também como condutor exclusivo da nossa vida, não resta para nós fazer nada, porque Ele faz tudo e é responsável por tudo que nos acontece. Neste caso, nenhum de nós teria mérito pelo bem que faz e tampouco culpa pelos erros que comete.

Uma das mais extraordinárias qualidades da criação divina é o fato de permitir que cada um Espírito seja ele mesmo, com suas qualidades e seus defeitos, tomando as próprias decisões e respondendo por tudo que faz. Deus não nos constrange a obedecê-lo. Para isso existem leis: as leis da natureza que, na verdade, são nossos guias para aprendermos a viver melhor. Se você toma uma decisão errada, Deus não vem impedi-la e nem castigá-la, mas você terá que arcar com os resultados da escolha que fez.

Desse modo, cada pessoa sempre está livre para fazer o bem ou o mal, para ajudar ou prejudicar alguém, dependendo de seus sentimentos e de suas tendências. Mas esta condição de fazer as coisas certas ou de errar é própria dos Espíritos encarnados neste planeta Terra. Acontece que o mesmo acontece com os desencarnados que vivem redor de nosso mundo: eles também podem fazer o bem ou o mal. Isso fica a critério de cada um. Fazendo bem, colherão bons resultados; praticando mal terão consequências desagradáveis.

A influência que os desencarnados têm sobre nós, os encarnados, depende mais de nós do que deles, pois tudo que acontece nesse sentido provém principalmente de nossas próprias atitudes e conduta. Assim como atraímos para junto de nós pessoas com quem nos afinamos – seja pelos nossos interesses, seja pelos nossos hábitos ou tipo de vida que levamos – assim também atraímos Espíritos que têm algo a ver conosco. Logo, esses Espíritos, que podem nos perturbar às vezes, fazem parte do meio espiritual que cultivamos no dia a dia através do nossas atitudes e conduta.

O que é muito comum, nos processos de obsessão, é a ação de Espíritos inimigos – ou inimigos desta encarnação ou inimigos de encarnações passadas. São pessoas com quem convivemos e que, certamente, lhes desagradamos ou causamos mal. Mesmo assim, eles só se aproximam se encontrarem campo mental para isso. Enquanto nós, os encarnamos, nos abrigamos em nossas casas, para não ficarmos expostos aos perigos do mundo, a nossa defesa espiritual está na qualidade nosso pensamento, que André Luiz chama de “casa mental”. São nossas ideias, nossos sentimentos, nossas intenções que constituem essa casa mental.

Logo, a questão não é por que Deus permite o assédio de Espíritos mal intencionados, mas sim por que nós o permitimos, por que não acordamos para o que realmente está acontecendo conosco, na intimidade de nosso ser. A obsessão, como afirma Allan Kardec, é uma doença da alma. Do mesmo modo como prevenimos as doenças do corpo ou as remediamos, assim também precisamos aprender a tomar providências para não sermos vítimas de problemas espirituais. A obsessão é como uma doença contagiosa; ela só se desenvolve em organismos indefesos ou enfraquecidos.

Mas, se acontecer de uma pessoa já está envolvida por um processo obsessivo mais ou menos complicado, o que ela deve fazer é procurar ajuda num centro espírita de confiança, evitando ir a um lugar qualquer. O Centro Espírita Caminho de Damasco, aqui em Garça, está sempre aberto a quem precisa de alguma orientação nesse sentido, todo dia a partir das 18 horas, menos na quinta-feira. Todavia, é importante ressaltar que nem todas as perturbações, que uma pessoa sente, provém de algum assédio espiritual. Por isso, é necessário que ela consulte um centro, que saberá lhe dizer para onde se encaminhar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário