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domingo, 13 de outubro de 2024

ENTENDENDO A TURBULENTA CONVULSÃO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Se tentarmos conversar com uma criança de cinco anos sobre a Teoria da Relatividade será que obteremos sucesso? Se nos dirigirmos a um dos habitantes das diversas comunidades rurais da Papua-Nova Guiné para ouvi-lo sobre planejamento estratégico haveria reciprocidade? Se falássemos para um intolerante radical religioso que há inúmeras evidências confirmando a realidade da reencarnação, teríamos chance de prolongar o entendimento? Uma breve reflexão sobre tais questões resultariam numa óbvia resposta: não! As imagens se associadas a outra criada pelo Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier na mensagem O GRANDE EDUCANDÁRIO no livro ROTEIRO (feb,1952) sobre a Terra ser uma das muitas escolas dedicadas à evolução espiritual abrigando “mais de vinte bilhões de almas conscientes desencarnadas”, permitem-nos entender o que acontece neste momento do Planeta em que vivemos. Na segunda mensagem selecionada por Allan Kardec para compor as Instruções dos Espíritos do Capítulo 3 – Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai, d’ O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Santo Agostinho traça um perfil dos Mundos de Expiação e de Provas entre os quais se insere ainda a Terra. Diz, entre outras coisas, que “a superioridade da inteligência, num grande número de seus habitantes, indica que ela não é um mundo primitivo, destinado à encarnação de Espíritos ainda mal saídos das mãos do Criador. Suas qualidades inatas são a prova de que já viveram e realizarem certo progresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grande imperfeição moral”, estando neste mundo como estrangeiros para expiarem suas faltas através de um trabalho penoso e das misérias da vida, até que se façam merecedores de passar para um mundo feliz”, tendo “vivido em outros mundos, dos quais foram excluídos por sua obstinação no mal, que os tornava causa de perturbação para os bons”. Salienta, porém, que “não são todos os Espíritos encarnados na Terra que se encontram em expiação. As raças que chamais selvagens, constituem-se de Espíritos apenas saídos da infância, e que estão, por assim dizer, educando-se e desenvolvendo-se ao contato de Espíritos mais avançados”. Acrescenta que “vem a seguir as raças semicivilizadas, formadas por esses mesmos Espíritos em progresso, sendo de algum modo, as raças indígenas da Terra, que se desenvolveram pouco a pouco, através de longos períodos seculares, conseguindo algumas atingir a perfeição intelectual dos povos mais esclarecidos”. São Luiz na resposta à última pergunta d’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, revela que o momento da “transformação predita para a Humanidade terrena” havia chegado, resultando não só “na remoção dos Espíritos maus mas também dos que tendem a deter a marcha das coisas”. Isto sugere a atuação de um comando a operar essas ações. Nos versículos 3 e 10 do Capítulo 1 do EVANGELHO de João, apresentado Jesus diz “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” e “estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu”, sugerindo não ser ele apenas mais que o Mestre reconhecido por todos os que estudam sua história. Obras mediúnicas recebidas por Chico Xavier como A CAMINHO DA LUZ de Emmanuel e, BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO assinada por Irmão X, revelam aspectos de planejamentos tecidos na Espiritualidade para encaminhar a evolução dos habitantes da Terra. Especialmente o segundo, prende-se à nova fase ou Ciclo – estimado recentemente pela ciência como de 2160 anos - em que iria começar entrar o planeta nos séculos seguintes. Para se ter uma ideia de como funcionam as coisas nos bastidores da evolução, em interessante questionamento sobre o fenômeno Joana D’Arc, a aldeã de Orleans, na França, que transformou-se em líder militar na vitória francesa sobre a ambição inglesa no século XIV. Chico Xavier explicou que “naquela época, os Espíritos encarregados da evolução do Planeta estavam selecionando os gens que viriam a servir na formação do corpo da plêiade de entidades nobres que reencarnariam para ampliar o desenvolvimento geral da Terra, através do chamado Iluminismo francês. Era preciso cuidado para que os corpos pudessem suportar a dinâmica das inteligências que surgiriam. Se a França fosse invadida, perder-se-ia o trabalho de muitos séculos. Então Joana D’Arc foi convocada para que impedisse a invasão, a fim de que se preservassem as sementes genitais, para a formação de instrumentalidade destinada aos gênios da cultura e do progresso que renasceriam na França, especialmente em se tratando da França do século XIX que preparou, no mundo, a organização da era tecnológica que estamos vivendo no século XX”.



Estou muito preocupada com as brigas que temos ultimamente dentro de casa – diz uma ouvinte. Tenho filhos moços, quase adultos, e muita família ainda está em pé. Mas, de uns tempos para cá, venho tendo incompatibilidade com meu marido, que está sempre irritado quando chega do trabalho. Além disso, alguns fatos inesperados estão acontecendo, como se alguém, com inveja, estivesse mandando coisas ruins para nós. O que posso fazer para defender minha família?

Desentendimento dentro de casa é coisa natural. Todos temos de reconhecer que, mesmo dentro da família, por mais unida que ela seja, as pessoas são diferentes e nem sempre vão estar em acordo em tudo. No entanto, até para o desentendimento deve haver um limite. Quando percebemos que as coisas caminham para a situação fora de controle, precisamos tomar providências. As relações interfamiliares funcionam como um termômetro.

Os conflitos, a que você se refere, parecem que são trazidos de fora. Falamos isso, porque você atribuir as brigas ao fato de seu marido voltar irritado do trabalho. No entanto, você também fala em inveja; é possível. Mas isso só vai atrapalhar se vocês abrirem as portas para ela entrar. E parece que estão abrindo, até porque a convivência também se desgasta, se não cuidamos dela. É como uma casa que precisa de manutenção. Se não cuidamos da casa, um dia ela pode desmoronar.

No Espiritismo costumamos dizer que a base da família é o amor, mas o amor é delicado como um jardim e, por isso, precisa de um bom trato, para se manter florido e perfumado. Quando as brigas aumentam, as influências negativas tomam conta; seja o negativismo dos próprios membros da família, que se manifesta em forma de irritação, seja o que vem de fora: ou os obsessores ou os maus pensamentos, razão pela qual, quando as relações vão mal, costuma acontecer uma série de outros problemas.

Uma forma bastante eficaz de retomar a paz no lar é passar a cultivar a espiritualidade que existe em cada um. Todas as pessoas da casa tem algo a dar de si pela tranquilidade da família. Contudo, é preciso despertar essa espiritualidade, a fim de que vocês não sejam surpreendidos por problemas maiores. A vida atribulada de hoje vem contribuindo para que desviemos nossas atenções para fora, esquecendo que não podemos descuidar do principal, aquilo que acontece dentro de cada um de nós.

Para iniciar, recomendamos a prática do Evangelho no Lar. Trata-se de uma reunião semanal dos membros da família, de 15 a 20 minutos, a fim de tratarem de espiritualidade ou dos cuidados com o próprio mundo íntimo. Não estamos falando de religião, mas de religiosidade: de cada um respeitar-se a si mesmo e todos se respeitarem uns aos outros. Neste sentido, nada melhor que seguir os passos de Jesus.

Não se trata de um ato cerimonioso e muito menos de uma sessão espírita, mas de leitura e comentário de textos evangélicos, que suscitem análise e reflexão por parte dos presentes, num determinado dia e numa determinada hora da semana, com o objetivo de harmonização íntima.

Os interessados devem procurar orientações, a fim de que os lares passem a trabalhar a espiritualidade, ajudando-se a se ajustar às necessidades da família. Não temos dúvida que a prática semanal do Evangelho no Lar é um forte instrumento de defesa e proteção do lar.


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