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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

O MUNDO ESPIRITUAL ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

- “É preciso poder encarar a morte sob o seu verdadeiro ponto de vista, quer dizer, penetrar, pelo pensamento, no Mundo Espiritual, e dele fazer uma ideia tão exata quanto possível, o que denota, no Espírito encarnado, um certo desenvolvimento e uma certa aptidão para se desligar da matéria. Entre os que não estão suficientemente avançados, a vida material domina, ainda sobre a Vida Espiritual”. A afirmação é de Allan Kardec e das escolas religiosas existentes não há nenhuma que forneça maiores elementos para reflexão do que a derivada do Espiritismo. Na continuidade algumas contribuições para reflexões dos interessados. Estruturalmente, o que compõem as chamadas Esferas Espirituais reveladas no livro NOSSO LAR ? Sua área de abrangência se inicia no Centro do Planeta, a primeira, comportando o Umbral “Grosso” (Núcleo Interno ou Abismo), mais materializado, de regiões purgatoriais mais dolorosas e de cujas organizações comunitárias, conquanto estejam tão próximas, temos poucas notícias; a segunda abriga o Umbral mais ameno (Núcleo Externo ou Trevas), onde os Espíritos do Bem localizam, com mais amplitude, sua assistência, referida por André Luiz como Trevas ou regiões sub-Crostais; a terceira é nossa morada provisória, chamada Crosta Terrestre; a quarta começa na Crosta, constituindo-se em zona obscura chamada Umbral destinada ao esgotamento dos resíduos mentais. Aí se agitam milhões de Espíritos imperfeitos que partilham com as criaturas terrenas as condições de habitabilidade da Crosta do Mundo; a quinta é habitada por Espíritos que têm como escopo unicamente o Bem, as Artes e as Ciências, após várias existências sacrificiais na Crosta; a sexta; destaca-se pelos que já vivem o Amor Fraterno Universal, sendo região das mais elevadas da Zona Espiritual da Terra, muito acima de nossas noções de forma, em condições inapreciáveis à nossa atual conceituação de vida, habitada por comunidades redimidas dos Planos Espirituais; e, por fim, a sétima é de onde emanam as Diretrizes do Planeta.. Essas Esferas coexistem integradas? As camadas espirituais não tem fronteiras, sendo seus limites regulados pelo teor vibratório dos seus habitantes, indo das mais grosseiras às mais sutis, liberando os Espíritos a migrarem de uma para outra conforme sua ascensão moral. Cada uma dessas divisões compreende outras, conforme asseguram os Espíritos, distinguindo-se por vibrações distintas que se apuram à medida que se afastam do núcleo. Os que estão acima podem transitar pelas Esferas que lhe estão abaixo; os que estão nas Esferas Inferiores não podem sozinhos passar para as Esferas Superiores. Há vastas Colônias representativas de Civilizações há muito tempo extintas para a observação terrestre. Costumes, artes e fenômenos linguísticos podem ser estudados, com admiráveis minudências nas raízes que os produziram no Tempo. Cada individualidade vive no mundo que lhe é peculiar, isto é, cada mente vive o tipo de vida compatível com seu estado, avançado ou atrasado, na marcha evolutivaAs inteligências se agrupam segundo os impositivos da afinidade consoante à onda ou frequência vibratória em que se encontram. Espacialmente como se organizaria, por exemplo, a Esfera compreendida pela Crosta e seu Plano Espiritual? Um Espírito chamado Efigênio Victor que conviveu e exerceu a mediunidade na encarnação concluída em 1953, retornou através de Chico Xavier para repassar para os que, como ele, demonstram curiosidade sobre essa realidade ainda não percebida queacima da Crosta terrestre comum, temos uma cinta atmosférica que classificamos por cinta densa, com a profundidade aproximada de 50 quilômetros, e, além dela, possuímos a cinta leve, com a profundidade aproximada de 950 quilômetros, somando 1000 quilômetros acima da Esfera em que respiramos. Nesse grande mundo aéreo, encontramos múltiplos exemplares de almas desencarnadas, junto de variadas espécies de criaturas sub-humanas, em desenvolvimento mental rumo à Humanidade.



Uma ouvinte pediu que tratássemos este caso com muita discrição. Ela disse o seguinte: “Tenho dois casos extremos na minha família e dos dois de pessoas idosas. Ainda bem que elas não moram na mesma casa. Uma delas pessoa só vive se lamentando com pena de si mesma; para ela nada está bom. A outra que vive revoltada dizendo que não merecia viver, que Deus bem poderia tirá-la deste mundo. Difícil conviver com pessoas assim, porque elas transmitem muita angustia pra gente.” (Anônima)

Você tem razão; é muito difícil, conviver com pessoas que se rejeitam e com pessoas que sentem piedade de si mesmas. Mas é preciso entender, prezada ouvinte, que elas não estão na sua família por acaso: alguma coisa você tem de fazer por elas. É claro que as duas são doentes, doentes da alma. Se elas forem examinadas por um psiquiatra, com certeza, serão consideradas como portadoras de transtornos emocionais, que requerem tratamento.

A autorrejeição – que é o fato de a pessoa rejeitar a si mesma - é um problema grave, que tira o prazer de viver e, às vezes, pode levá-la a desistir da vida. É uma dor amarga e desconfortável, própria de quem atingiu uma idade avançada e teve muitas decepções na vida. As enfermidades da alma costumam se instalar com o passar dos anos, decorrentes de vícios de comportamento. Muitas vezes, ela decorre de uma série de situações, em que a pessoa deveria ter tomado uma atitude e não tomou; e agora ela se sente culpada por isso.

Por outro lado, a família – que hoje atura sua revolta – o que faz para ajudá-la? Na mais das vezes, só critica seu comportamento e a também a rejeita, o que complica mais ainda esse quadro. Você sabe que não é assim que ajudamos uma pessoa a recuperar sua autoestima. É bem provável que a família também não esteja preparada. Mas é por isso que precisamos procurar ajuda.

Não queremos dizer que toda a culpa está na família. Não é isso. Estamos afirmando, apenas, que a família sempre pode fazer algo para ajudar, como buscar o amparo da religião ou mesmo de um profissional. Todos nós precisamos de ajuda para preservar nossa saúde espiritual. É o que Espiritismo oferece, quando a família busca suas orientações. Uma coisa é certa: quando um doente dessa natureza surge e a família procura ajuda, todo mundo aprende.

Autopiedade, cara ouvinte, também é um sintoma de enfermidade da alma. Há Espíritos que se sentem derrotados, porque não sabem ou nunca souberam reagir às situações desconfortáveis. Acham que são fracos e impotentes, que estão abandonados por Deus, nada lhes restando senão entregar-se à própria sorte, como se nada restasse a fazer senão lamentar. Elas precisam saber que nada acontece por acaso e que não injustiça na Lei de Deus. A sua situação, na maioria das vezes, decorre sua acomodação, de sua inoperância, aliadas às culpas do passado.

Nesses casos, os membros da família deveriam mudar a postura diante dessas pessoas enfermas. Se continuarem mantendo a mesma atitude de rejeitar o doente, não ajudarão, mas complicarão mais ainda a sua situação Podem buscar orientação na Doutrina Espírita que tem para elas algumas recomendações muito oportunas, até porque essas pessoas não estão nessa família por acaso e, se elas estão dando trabalho, é porque a família deve ter um compromisso muito sério com elas e precisa ajudá-las.



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