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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

COISAS QUE TALVEZ VOCÊ NÃO SAIBA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 O Espiritismo fundamentando-se no princípio da lógica tem revelado elementos extremamente interessantes sobre temas como a sobrevivência após a morte, as vidas sucessivas, o papel e a organização da família no processo evolutivo, a origem e cura das doenças, entre outros. O último aspecto citado racionaliza a questão da influência e interferência da mente e seu principal efeito que é o pensamento quanto aos seus aspectos causais. Destacaremos a seguir alguns deles para sua avaliação: 1- “Se dividirmos os males da vida em duas categorias, sendo UMA a dos males que o homem não pode evitar, e OUTRA a das atribulações que ele mesmo provoca, por sua incúria e seus excessos, veremos que esta última é muito mais numerosa que a primeira”. 2 - As doenças pertencem às provas e às vicissitudes da vida terrena. São inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda espécie, por sua vez, criam em nossos organismos condições nocivas, frequentemente transmissíveis pela hereditariedade”. 3 -“Doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a idiotia, a imbecilidade, etc. (...), são efeitos que devem ter uma causa, em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, e desde que se admita a existência de um Deus justo, essa causa deve ser justa. A causa sendo sempre anterior ao efeito, e, desde que não se encontra na vida atual, é que pertence a uma existência precedente”. 4 - “Se Deus não quisesse que pudéssemos curar ou aliviar os sofrimentos corporais, em certos casos, não teria colocado meios curativos à nossa disposição. 5 - Ao lado da medicação comum elaborada pela ciência, o magnetismo nos deu a conhecer o poder da ação fluídica, e, depois o Espiritismo veio revelar-nos outra força, através da mediunidade curadora e da influência da prece”. 6 - Da mente clareada pela razão, sede dos princípios superiores que governam a individualidade, partem as forças que asseguram o equilíbrio orgânico, por intermédio de raios ainda inabordáveis à perquirição humana, raios esses que vitalizam os centros perispiríticos, em cujos meandros se localizam as chamadas glândulas endócrinas, que, a seu turno, despedem recursos que nos garantem a estabilidade do campo celular. 7 - Nas criaturas encarnadas esses elementos se consubstanciam nos hormônios diversos que atuam sobre todos os órgãos do corpo físico, através do sangue. 8 - A criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações. Rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida. 9 - Exteriorizando ideias conturbadas, assimilamos as ideias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que nos conduzem a dor. Mantidas tais conexões, surgem frequentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantém no domínio de enfermidades – fantasmas que os esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência. 10 - Há grande número de doenças, cuja origem é devida a fluidos perniciosos, dos quais é penetrado o organismo, contra o que a medicação comum é inoperante. 11 - O perispírito por sua natureza FLUÍDICA, essencialmente móvel e elástica, projeta raios pela vontade do Espírito, servindo à transmissão do pensamento. 12 - Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos FLUIDOS espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido.13 - A alma carreia consigo as faculdades de criar no próprio cosmo orgânico todas as espécies de anticorpos, imunizando-se contra as exigências da carne, faculdades essas que pode ampliar consideravelmente pela oração, pelas disciplinas retificadoras a que se afeiçoe, pela resistência mental ou pelo serviço ao próximo com que atrai preciosos recursos em seu favor. O Bem é o verdadeiro antídoto do mal. 14 - A maioria das moléstias, como todas as misérias humanas, são expiação do presente ou do passado, ou provações para o futuro; são dívidas contraídas, cujas consequências devem ser sofridas até que tenham sido resgatadas. Não pode ser curado aquele que deve suportar sua provação até o fim.



Todo mundo sabe que entre judeus e palestinos há mais do que uma guerra econômica – diz o Mário Sérgio G. Ferreira do Nova Garça - há o lado religioso da questão que vem de muito longe, pois sempre foi assim. Depois de ter visto a execução de jornalistas por terroristas islâmicos ( e isso em nome de Deus), eu me pergunto se, em pleno século 21, quando estamos lutando pelos direitos humanos, é possível conceber tamanho absurdo.

Infelizmente, Mário, temos de admitir que é possível sim, porque estamos percebendo que, apesar do avanço da inteligência humana, principalmente no campo da ciência e da tecnologia, ainda temos no seio da humanidade quem usa de intolerância para os que não compartilham da mesma crença. Todavia, recuando na História, vamos perceber que as diferenças entre povos, culturas e religiões, constituem a principal característica dos grupos humanos e a razão pela qual a maior propriedade da humanidade é a cultura, da qual participam todos os povos do mundo com sua própria cultura, sem exceção.

Vamos explicar melhor. Para que todo mundo tenha uma mesma crença ( o que é humanamente impossível), as pessoas teriam que ter nascido num mesmo momento e num mesmo povo, conhecer os mesmos usos e costumes e serem obrigadas a pensar da mesma maneira; ou seja, deveria haver apenas e tão somente uma ordem de conhecimento e de experiência, o que significaria uma pobreza cultural. Se assim fosse, morreria toda a beleza da humanidade, que é justamente essa diversidade cultural.

A idéia de se querer que todos sejam iguais contraria frontalmente as leis da natureza (que são as leis de Deus), uma vez que a natureza é uma fonte de diversidade sem limites, tanto no reino mineral, como no vegetal e animal. Eis porque o sentimento de intolerância, que pretende que todos sejam iguais, não é apenas um absurdo, como é também a causa dos maiores sofrimentos da humanidade, que veio criando conflitos e guerras durante todo o tempo.

Apenas para citar alguns, podemos recordar as Cruzadas, que mataram centenas de milhares de mulçumanos; as guerras religiosas francesas do século 16 entre católicos e protestantes; a Guerra dos 30 anos também entre essas duas facções no território que é hoje a Alemanha; a Rebelião Taiping e o conflito da Irlanda do Norte.

O ser humano, na sua ignorância, quer transferir para Deus os seus próprios defeitos e, por isso, inventou a guerra religiosa, que já fez milhões de vítimas em todo o mundo, como foram os casos da Inquisição e das Cruzadas nesta parte ocidental do planeta. Hoje sabemos, como você bem coloca, como é absurdo querer impor uma crença a quem cultua outra, e como é ultrajante e vergonhoso querer converter as pessoas à força.

Ninguém é dono da verdade e tudo o que se fala da verdade são conceitos humanos, que o homem quer atribuir a Deus. Mas a verdade não está aqui ou ali, não está neste ou naquele livro - mesmo que se queira atribuir ao livro o qualificativo de sagrado. Tudo é obra humana, embora o homem ignore que a verdade está dentro dele mesmo, só que precisa ser desenvolvida.

Para Jesus a prática do bem está acima da verdade. Não porque ele fundou alguma religião (Jesus não fundou religião alguma), mas porque viveu condignamente, elegendo como ideal o amor incondicional entre as criaturas humanas. Eis a verdade que ele viveu intensamente e que, por isso mesmo, se tornou inconveniente para os poderes religiosos de seu tempo, que determinaram sua morte violenta, cruel e covarde.

Aliás, é em Jesus que encontramos a verdade na sua maior expressão: não uma verdade apenas anunciada e pregada, mas uma verdade vivida em cada palavra, em cada ato e em cada situação. Quando ajudou um rapaz a se libertar do jugo de um Espírito maldoso, os fariseus – principais religiosos de seu tempo – o chamaram de “demônio”, porque sua verdade lhes feria os interesses.

E assim como declararam uma guerra a Jesus, assim como o prenderam e o crucificaram por causa de sua crença e não por outra razão, também homens inescrupulosos de qualquer época – em nome de Deus – se arvoram em autoridade para julgar e condenar os que não professam sua religião, pois acreditam que eles veneram outro deus. Infelizmente, caro ouvinte, ainda teremos muito que aprender – mas, sem dúvida nenhuma, ainda que tenhamos de sofrer muito.

A guerra religiosa começa dentro de casa, quando pessoas sofrem pressão de familiares para aceitar essa ou aquela religião, quando elas não se sentem livres para expressar sua forma de crer, quando tem de professar sua crença às escondidas com medo da represália dos próprios entes querido, quando falta respeito pela pessoa humana, a ponto de força-las a aceitar uma religião em que elas não mais acreditam.







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