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quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

PROFUNDA BELEZA; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Na prodigiosa contribuição do Espírito Emmanuel através do médium Chico Xavier, existem textos que revelam superior inspiração. Um deles, ao que tudo indica, constituiu-se em mensagem dirigida a um grande trabalhador da Doutrina Espírita, desencarnado em acidente automobilístico em 1978, aos 65 anos de idade. Seu nome Rubens Romanelli, cujo histórico de vida revela um Espírito que cumpriu um programa reencarnatorio marcado por extremas dificuldades, mas que certamente cumpriu a maioria dos desafiantes itens previstos. Tendo iniciado sua vida profissional aos onze anos o que impossibilitou continuar os estudos, aos 21 anos, em seis meses fez o chamado curso de madureza, aos 26, ingressou por vocação na Faculdade de Filosofia, ingressando, posteriormente no magistério onde lecionou durante alguns anos, para, posteriormente, dedicar-se a professor na mesma Faculdade em que se formara, ligado à Universidade Federal de Minas Gerais. A suposição baseia-se no fato de que o texto pode ser encontrado em duas obras. A primeira, em PRIMADO DO ESPÍRITO (2000;Lachâtre), próprio Romanelli, publicada inicialmente pelos fins da década de 50. A segunda, no livro PAZ E LIBERTAÇÃO, (1966; CEU), de Autores Diversos. A suposição prende-se ao início da primeira transcrição onde o autor dirige-se ao destinatário “Meu filho”. Na segunda, o tratamento é omitido. Excetuando-se o título – na primeira QUANDO e na segunda MEDITAÇÃO e, o final da primeira em que se observa um paragrafo a mais, todo o resto é de profunda beleza. O teor da carta é o seguinte: MUDAR MÚSICA Orchidea dobrar e editar final ao final da leitura Faixa

- “Quando, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: "eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas”.

Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença, acerca-te de mim: "eu sou a luz, sob cujos raios te aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!"

Quando se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: "eu sou a força capaz de remover-te as pedras do caminho e sobrepôrte às adversidades do mundo!"

Quando inclementemente te açoitarem os vendavais da sorte e se já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: "eu sou o refúgio em cujo seio encontrarás guarida para teu corpo e tranquilidade para teu espírito!..."

Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: "eu sou a paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis."

Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos, grita por mim: "eu sou o bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!"

Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim: "eu sou a sinceridade que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à excelsitude de teus ideais!"

Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por mim: "eu sou a alegria que insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos do teu mundo interior!"

Quando, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela por mim: "eu sou a esperança que te robustece a fé e te acalenta os sonhos!"

Quando a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: "eu sou o perdão que te levanta o ânimo e promove a reabilitação do teu espírito!"

Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te avassalar a alma, recorre-te a mim: "eu sou a crença que te inunda de luz e entendimento e te habilita para a conquista da felicidade!"

Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento do teu semelhante, aproxima-te de mim: "eu sou a renúncia que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo!"

E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.

"Chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito! Eu, sou JESUS!"





Prestem atenção nesta questão, formulada pela ouvinte Doracy, residente na Vila Mariana: Ela pergunta: “ O que significa para o Espiritismo os pais que perdem um filho na flor da idade? Será que eles estão pagando pelos pecados que cometeram?”


Doracy, nós, espíritas, não costumamos usar a palavra “pecado”, que tem uma conotação religiosa muito forte de “condenação”. Preferimos falar em “erros”, “enganos” ou “deslizes”. Somos Espíritos em evolução e uma das formas pelas quais aprendemos, é sofrendo as conseqüências dos erros ou enganos que cometemos. A Doutrina Espírita nos ensina que, em nossa vida – como em tudo no universo – o que funciona é a lei de causa e efeito ou lei de causalidade. Todo efeito tem uma ou mais causas: se procurarmos, podemos encontrá-las. Entretanto, não é fácil, porque não sabemos o que fizemos em encarnações anteriores e muito menos o que os outros fizeram.


Você pergunta se os pais, que perdem seus filhos, ainda crianças ou jovens, estão respondendo por alguma falta do passado. Referindo a encarnações passadas podemos levantar essa possibilidade. Mas com relação ao passado da atual encarnação, seria plausível, se esses pais fossem pessoas irresponsáveis, ausentes e, talvez, até mesmo provocadores da situação que levou esse filho à morte. Na maior parte das vezes, porém, acontece justamente o contrário: os pais são responsáveis, amorosos e tudo fazem para o bem do filho. Assim mesmo, enfrentam a situação inesperada de sua morte na flor da idade.


Os Espíritos Benfeitores costumam dizer que tais casos são provações para os pais, ao mesmo tempo em que podem ser situações que estavam previstas no plano de vida do filho. Ora, isso quer dizer que, antes de reencarnar, esses pais assumiram um compromisso com esse Espírito, sabendo de antemão que sua vida na Terra seria de curta duração. Embora sofrendo, quando esses pais se mostram mais resignados e sabem absorver o impacto dessa dor, é mais provável que seja uma provação, que eles mesmos escolheram, aliada à missão que tiveram junto a esse filho.


A Doutrina Espírita nos ensina que devemos sofrer o menos possível diante de situações que não podem ser modificadas. Quando a nossa intervenção é útil e o problema pode ser resolvido – aí, sim! – vale a pena sofrer. Mas quando não há o que fazer – pelo menos em termos desta vida, para salvar alguém da morte, por exemplo – devemos, primeiramente, confiar em Deus, concebendo que nada acontece por acaso e que nós, como pais, somos instrumentos do bem, fazendo o melhor ao nosso alcance, e que não devemos nos mortificar . A prece é um instrumento poderoso de conforto intimo, mas podemos também recorrer à presença de um amigo, à leitura de livros edificantes e confortadores que abordem o assunto, à busca desse despertar de nosso Deus interior, através da frequência a uma reunião espírita, que fale do evangelho e ministre passes.




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