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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

SERÁ A SOLUÇÃO NO FUTURO; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 



Intelectual expressando-se sobre as mudanças pretendidas na legislação brasileira sobre o aborto comentou que pesquisa recente efetuada com jovens indica o crescimento expressivo dos que afirmam não pretender ter filhos. Confirmando-se a tendência, surge a pergunta: o que será da espécie humana no futuro? Considerando, segundo o Espiritismo, a importância do corpo físico no processo evolutivo e que na nossa Dimensão seguimos a direção induzida pela Espiritualidade de onde muitos dos avanços observados ao longo do século 20 nada mais são que a materialização do já existente nas realidades vibratórias adjacentes ao chamado Plano Material. Aí uma nova possibilidade: não será a reprodução assistida um prenúncio do amanhã no que se refere à disponibilização de corpos para a continuidade da vida física? O médium Chico Xavier, deixou-nos algumas pistas. A primeira registrada pelo Advogado e escritor Rafael Ranieri, amigos desde o final dos anos 40, que em 1969, após longo tempo, em visita a Chico em Uberaba, participando de bate-papo na casa do médium, ante a pergunta de alguém sobre pesquisas objetivando a replicação humana em laboratório, ouviu-o dizer: -“ A Ciência vai desenvolver o Ser humano em laboratório. Os cientistas vão fabricar um enorme útero e aí dentro vão gerar o Ser. Levarão talvez de duzentos a quatrocentos anos até conseguirem realizar. Aí libertarão a mulher do parto. E tem outra coisa: nesse útero, os Espíritos vão reencarnar, tudo direitinho, sem problema. Esse fato não vai alterar coisa alguma, a ciência vai conseguir isso. O avanço da Ciência é obra da Espiritualidade”. No ano seguinte, em entrevista a jornal uberabense, voltaria ao assunto esclarecendo: - O Espirito Emmanuel diz que o nosso respeito à Ciência deve ser inconteste e que o progresso da ciência é infinito, porque a solução do problema do tubo de ensaio, para o descanso do claustro materno é viável. Mas, restará à Ciência um grande problema, o problema do amor com que o Espírito reencarnante é envolvido no lar pelas vibrações de carinho, de esperança, ternura, confiança de pai e mãe, no período também da infância, em que a criança é rodeada de amor, muito mais alimentada de amor do que de recursos nutrientes da terra! Vamos ver como é que a Ciência poderá resolver este problema para que não venhamos a cair em monstruosidades do ponto de vista mental. Dias depois em conversa após o encerramento das atividades publicas com a mediunidade, disse que ‘no futuro, o Ciência libertará a mulher de gerar o filho no claustro materno. Teremos bancos de sêmem com doadores selecionados. O controle será de acordo com os óbitos e os homens de laboratório serão responsáveis pelos tubos de ensaio’. Ante o espanto causado, acrescentou: -‘Como é que nós nascemos? Nascemos como grama. Isso não vai continuar assim. No futuro haverá organização mais controlada. Mas tudo isso só acontecerá quando tivermos governos magnânimos. Quem sabe daqui uns bons tempos... Vamos aguardar. Os aparelhos poderão ser instalados no reduto do lar para receber as vibrações de amor dos pais, haverá mais fecundação espiritual do que material’. Como a história registra, 8 anos depois, em 1978, as experiências desenvolvidas resultaram no sucesso da primeira criança criada como se diz através do tubo de ensaio, naturalmente se servindo de outro corpo humano para promover a gestação após a implantação de óvulos fecundados através do processo conhecido como reprodução assistida. Os avanços não ficaram por aí, resultando na progressiva evolução. Talvez no tempo presumível apontado por Chico décadas atrás, consiga-se consumar-se renascimentos fora dos mecanismos que impõe à mulher tantos sacrificios.



Uma pessoa pode morrer de desgosto? Como fica a situação daqueles que causaram esse desgosto? Como que eles vão responder por isso? (I.M.)


O que popularmente chamamos de “desgosto” é um estado de tristeza profunda, também conhecido por “depressão”. Esse estado emocional é causado por uma frustração, por alguma decepção com alguém, geralmente, ingratidão. Isso pode acontecer com qualquer um de nós, principalmente porque nem sempre estamos preparados para sermos contrariados. Nosso estado emocional negativo pode ter repercussões danosas na fisiologia do organismo e, em certos casos, provocando até a morte.


Embora o desgosto possa ser estimulado pelo mau comportamento de alguém, a causa principal desse desgosto está na própria pessoa que se desgosta, pois ela não sabe como enfrentar essa situação. O egoísmo e o orgulho são as principais causas do desgosto. Isso acontece, muitas vezes, quando fazemos o bem a troco de reconhecimento ou de retribuição, quando exigimos retorno daquilo que fazemos. É o caso, por exemplo, dos pais em relação aos filhos. Este é um exemplo típico. Pais, que se desdobram pelos filhos, a troco de reconhecimento no futuro, podem ter amargas decepções.


Quando Jesus diz “não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita”, é nesse sentido. É no sentido de que jamais devemos esperar retribuição pelo que fazemos de bem. O bem deve ser feito incondicionalmente, para não corrermos o risco de sofrer decepções. Não devemos esperar nada em troca: fazer o bem pelo bem é um princípio básico nos ensinos morais de Jesus. Para isso, precisamos aprender a ser desprendidos, nada fazer esperando retorno, mas tudo fazer pensando única e exclusivamente no bem daqueles a quem estamos ajudando.


Muitas vezes, confundimos o nosso egoísmo com o sentimento de caridade. Assim, ao ajudarmos uma pessoa – seja nosso familiar ou não – podemos estar querendo atenção ou pretender projeção diante dos outros, e não propriamente o bem dessa pessoa. Como não se trata de um bem desinteressado, julgamos contar com créditos morais e aguardamos pagamento futuro pelo serviço que prestamos. Nisso reside o perigo, porquanto é possível que essa pessoa nos esqueça e que, ao contrário, possa, futuramente, até se voltar contra nós – situações comuns dentro das famílias, principalmente de filhos em relação aos pais.


A morte por desgosto é parecida com a morte por suicídio, uma vez que a pessoa, que desiste da vida, devido a uma amarga decepção, está fazendo a vez de um suicida, com a única diferente de que ela não está usando nenhum instrumento material para se matar, mas apenas o sentimento, que é também mortal. É claro, prezada ouvinte, que os ingratos vão responder pelo mal que fizeram, ainda que o tenham feito indiretamente. Na lei divina nada fica sem resposta. E, neste caso, elas estariam agindo como co-responsaveis pelo sacrifício de uma vida.


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