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quinta-feira, 20 de março de 2025

COISAS IMPORTANTES PARA SE SABER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 Quando chega à Dimensão Espiritual em que nos encontramos mais comumente chamado Mundo Material, o Espírito que reencarna mergulha numa espécie de hipnose que anestesiar as lembranças amargas do passado oferecendo campo propício para a formação de nova personalidade, aquela que o identificará na existência que começa a cursar. As influências de uma sociedade excessivamente materialista afasta o Ser de dados que não deveriam ser desconsiderados. Na sequência, com o auxílio das informações disponibilizadas pela Espiritualidade através de diferentes obras, alinhamos 13 desses pontos: 1 - As Dimensões vibratórias do Universo são inflnitas, como infinitos são os mundos que o povoam. 2 - Esferas multiplas de atividade espiritual interpenetram-se nos diversos setores da existência. 3 - Não existem vazios no Universo. Todas as zonas interplanetárias estão repletas de vida em suas manifestações multiformes. 4 - As esferas vibratórias se interpenetram e expandem até os limites dos Planetas vizinhos. 5 - Se fosse possível cortar a Terra pelo meio, em seu todo, quer dizer, até onde alcançam seus limites verdadeiros, ver-se-iam círculos iguais, uns dentro dos outros, representando estágios da Vida Espiritual, ou Esferas Vibratórias onde vivem os Espíritos, de acordo com a sua elevação. 6 - Os dois Planos, o visível e o invisível, se interpenetram no mundo, não sendo o imaterial percebido, pelo fato do sensório do encarnado, de modo geral, estar habilitado somente a certas percepções, restritas aos cinco sentidos. 7 - Na quarta esfera, mais apegada à Terra e às suas ilusões, existem muitas organizações à maneira da dimensão mais física. 8 - As áreas do espaço (espiritual), às vezes enormes, ocupadas por legiões de criaturas padecentes ou desequilibradas, estão circunscritas e policiadas por maiores que sejam, funcionando à maneira de sítios terrestres, utilizados por grandes instituições para a recuperação dos enfermos da mente. 9 - A matéria mental, energia cuja existência mal começamos a perceber, obedece a impulsos da consciência mais do que possamos calcular. 10 - Cada mente vive na dimensão com que se harmonize. Milhares (…) se mantem dentro de linhas mentais infra-humanas, rebeldes a qualquer processo de renovação. Muitos permanecem em profundo desânimo nos recintos domésticos em que transitaram por alguns anos consecutivos, detendo-se nos hábitos arraigados da casa e inalando substâncias vivas do ambiente que lhes é familiar, sem coragem de ir adiante. 11 - As inteligências se agrupam segundo os impositivos da afinidade, vale dizer, consoante a onda mental ou frequência vibratória, em que se encontram. 12 - Há infernos purgatoriais de muitas categorias. Correspondem à forma de pesadelo ou remorso que a alma criou para si mesma. Tais organizações (...) obedecem à densidade mental dos seres que as compõem, onde há milhares de criaturas humanas, clamando contra si mesmas, chocadas pelas imagens e gritos da consciência, criando quadros aflitivo e dolorosos, onde o pavor e o sofrimento fazem domicílio.13 - Surpreendemos entidades fortemente ligadas umas às outras, através de fios magnéticos, nos mais escuros vales de padecimento regenerativo, expiando o ódio que as acumpliciaram no vício ou no crime. Outras, que perseveraram no remorso pelos delitos praticados, improvisam, elas mesmas, com as faculdades criadoras da imaginação, os instrumentos de castigo dos quais se sentem merecedores.


No tempo em que eu estudava, havia aula de religião na escola. Hoje, eu nem sei como está, mas acho que não tem nada disso. Até nas famílias não se fala mais em religião. Será que isso não está contribuindo para as pessoas ficarem mais materialistas, distantes de Deus, causando tanto desrespeito e tanta violência? (Noêmia)


Não temos dúvida de que o sentimento religioso é um fator importantíssimo na educação moral da criança e que esse sentimento, hoje, está muito abalado. Mas isso se deve mais à forma como a religião se apresenta. O que deve ter fracassado na religião é sua dificuldade de superar os inconvenientes da tradição. Ela não acompanhou o progresso da ciência, desvinculou-se da realidade do cotidiano, de modo que, diante do estilo de vida que levamos hoje, ela quase sempre prega no vazio, causando mais dúvida que certeza.


Os tempos mudaram. No passado, tínhamos o predomínio exclusivo de uma única religião. Hoje, nosso modelo é a democracia, ou seja, a liberdade de decisão e de participação na vida social; portanto, a liberdade religiosa. O Estado não pode mais pregar uma só religião, como acontecia no passado, mas defender o direito de todas elas. Todavia, fica difícil abarcar o ensino de todas as religiões ao mesmo tempo na escola, até porque, se houver apenas um único aluno de uma determinada religião numa escola, o Estado não pode deixar de atendê-lo em seus direitos.


Por isso, o ensino religioso não pode ser mais exclusivo de uma religião. Essa exclusividade deve ficar a cargo da família ou da instituição religiosa de cada aluno. Na escola, o que se deve fazer é trabalhar a idéia e o sentimento comum de religiosidade de todos os povos, com respeito a toda e qualquer religião, e não a uma religião apenas. O ideal, ao nosso ver, é que as disciplinas sociais (como História, Geografia, Sociologia e Filosofia) mostre aos alunos as diversas filosofias religiosas, mas quem vai trabalhar a questão da fé e da devoção é a família. A escola deve se interessar pela religiosidade de seus alunos, mas não deve pregar especificamente nenhuma religião.


O enfraquecimento da religiosidade na família decorreu da dificuldade de as religiões dar um ensino adequado aos seus seguidores. É assim que a religião, de um modo geral, vem perdendo terreno para o materialismo, porque ela não consegue se adequar ao progresso e transformações da sociedade, justamente porque está presa aos conceitos tradicionais, muitos deles incompatíveis com as novas descobertas da ciência. Para reagir diante da situação, ela deveria rediscutir seus dogmas, mesmo porque a evolução das idéias é uma realidade, que ninguém pode impedir.


Por outro lado, a família deveria estar mais atenta à formação religiosa das crianças. Mas isso não poderá mais acontecer, se os próprios pais não demonstrarem aos filhos que eles cultivam os valores espirituais que a religião ensina. Religião é sentimento e envolvimento e isso não se consegue apenas com meros conselhos e determinações, mas, sobretudo, com atitudes e comportamento por parte dos pais. Como ensinou Jesus, a religião não pode estar apenas nos lábios, mas, sobretudo, no coração.


No meio espírita temos as atividades de evangelização da criança e do jovem nos centros espíritas que, muitas vezes, os pais subestimam. Pelo fato de o Espiritismo pregar a liberdade religiosa, muitos pais pensam que não devem dar nada de religião aos filhos e se recusam a colaborar com o trabalho dos evangelizadores. Com certeza, os que assim procedem vão se arrepender de não ter aproveitado o tempo adequado na formação espiritual de seus filhos.






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