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sexta-feira, 28 de março de 2025

O FASCINANTE MUNDO DOS FLUIDOS; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 –“Emmanuel me disse que aquela senhora teve uma discussão forte com o marido, chegando quase a ser agredida fisicamente por ele. O marido desejou dar-lhe uma bofetada, não o fazendo por um recato natural. Contudo, agrediu-a vibracionalmente, provocando uma concentração de fluidos deletérios que lhe invadiram o aparelho auditivo, causando a dor de cabeça. Tão logo começou a reunião, Dr Bezerra colocou a mão sobre sua cabeça e vi sair de dentro do seu ouvido um cordão fluidico escuro, negro, que produzia a dor. Estava psicografando, mas, orientado por Emmanuel, pude acompanhar todo o fenômeno”. O comentário de Chico Xavier se refere a uma vivência quando ainda trabalhava no Centro Espírita Luiz Gonzaga, envolvendo cooperadora do grupo a que pertencia que compareceu para o trabalho em determinada noite, reclamando de forte for de cabeça num dos lados do rosto. Ainda sobre a relação fluidos/palavra, o médium lembra que certa vez, tendo saído atrasado para o trabalho por ter perdido a hora, caminhava apressadamente quando uma vizinha gritou-lhe o nome, e, tentando esquivar-se dizendo que a atenderia na hora do almoço, foi impedido por Emmanuel que lhe determinou voltasse e se inteirasse do problema. A senhora solicitava explicações sobre orientação dada por escrito pelo Dr. Bezerra de Menezes. Esclarecida a dúvida, retomou o caminho, percebendo que a mulher, alegre, despedindo-se, diz: - Obrigada,Chico!.Deus lhe pague!Vá com Deus!.. Neste instante, ouve o Benfeitor Espiritual sugerir: - Pare um pouco e olhe para trás. Surpreso, observa uma massa branca de fluidos luminosos saindo da boca da irmã atendida, encaminhando-se para ele, entrando-lhe no corpo. Ouve ainda Emmanuel observar-lhe - “-Imagine se, ao invés de “Vá com Deus !”, dissesse magoada, “-Vá com o diabo”. De seus lábios estariam saindo coisas diferentes”. A questão dos fluidos foi substancialmente ampliada pelas observações e conclusões de Allan Kardec, sobretudo através das páginas da REVISTA ESPÍRITA, fundada e editada de janeiro de 1858 até sua desencarnação em 1869. Em artigo publicado em 1867, por exemplo, afirma que “o ar é saturado de fluidos conforme a natureza dos Espíritos (ou dos pensamentos dominantes)”. Consequentemente, “ambiente carregado de fluidos salutares ou malsãos exerce influência tanto sobre a saúde física como sobre a saúde moral”. Sendo assim, “em razão do seu grau de sensibilidade, cada indivíduo sofre a influência desta atmosfera, viciada ou vivificante”. Acrescenta que “pensamentos colhidos na fonte das más paixões - ódio, inveja, ciúme, orgulho, egoísmo, animosidade, cupidez, falsidade, hipocrisia, malevolência, etc -, espalham em torno de si eflúvios fluidicos malsãos que reagem sobre os que o cercam”. Comenta ainda que assim como o “ar viciado é saneado com correntes de ar saudável, atmosfera com maus fluidos o é como fluidos bons. Como se percebe, o pensamento mais uma vez está por trás dos fenômenos do mundo dos efeitos. Kardec considera que “o pensamento age sobre os fluidos ambientes como o som age sobre o ar; esses Fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som”. Afirma que “os fluidos que emanam dos Espíritos (encarnados ou desencarnados) são mais ou menos salutares, conforme seu grau de depuração. As qualidades do fluido estão na razão direta das qualidades do Espírito encarnado ou desencarnado. Quanto mais elevados os sentimentos e desprendidos das influências da matéria mais depurado será seu fluido”. Já n’ O LIVRO DOS ESPÍRITOS, na questão 70, alertara que “a quantidade de fluido vital se esgota; se transmite de um indivíduo para outro; que os órgãos do corpo estão, por assim dizer, impregnados de fluido vital, o qual dá a todas as partes do organismo uma atividade que as une em certas lesões e restabelece as funções momentaneamente suspensas; a quantidade de fluido vital não é fator absoluto para todos os seres orgânicos, variando segundo as espécies não sendo fator constante, seja no mesmo indivíduo, seja nos indivíduos da mesma espécie, e , por fim, quando os seres orgânicos morrem, o fluido vital remanescente retorna à massa”. Estudos posteriores, revelaram também que “a matéria inanimada absorve potencialmente fluidos humanos, retendo toda espécie de vibrações e emanações físicas, psíquicas e vitais”. Convertem-se assim em agentes evocadores das impressões psicométricas, como Ernesto Bozzano mostra na obra ENIGMAS DA PSICOMETRIA (feb). Sendo assim, da mesma forma que a influência deixada num objeto por pessoa viva tem a virtude de por o sensitivo em relação com a subconsciência dessa pessoa, assim também a mesma influência, deixada nos objetos por uma pessoa desencarnada tem o poder de por o sensitivo em relação com esses registros fluídicos ou mesmo, até com o Espírito que as deixou neles gravadas. Dai o fato de roupas de uma pessoa desencarnada poder causar sensações desconfortáveis naquela outra que a passa a usar. A água e a exposição ao Sol, desimpregnam tais peças dessa energia chamada remanente. Os alimentos também sofrem a influência dos fluidos de quem os manipula ou consome. A propósito da água fluidificada, o Espírito Emmanuel esclarece que “a água é dos corpos mais simples e receptivos da Terra (...). Alerta “que a água como fluido criador, absorve em cada lar, as características mentais dos seus moradores”. Confirma que “a água pode ser fluidificada de modo geral em benefício de todos e, se em caráter particular para determinado enfermo, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo”. Recomenda que “se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais na solução de tuas necessidades fisio-psíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido com raios de amor em forma de bênçãos”.






Pergunta do Cícero Alves da Silva: “Eu gostaria de saber por que, na vida, a sabedoria vem tão tarde? Não seria melhor se a gente adquirisse essa sabedoria na juventude para evitar tantos tropeços, errar menos e ser mais feliz? “


Na lei da natureza, tudo tem seu tempo certo, Cícero. Há tempo de semear e tempo de colher. Nada acontece por acaso. Não é por acaso que temos de nascer, crescer, estudar, trabalhar, ter filhos e morrer para renascer, repetindo inúmeras vezes o caminho que nos leva ao progresso. A evolução é uma realidade incontestável, mas ela só se realiza através das experiências de vida. Muitas coisas nós só aprendemos, porque erramos e porque sofremos. Logo, Cícero, se a vida fosse apenas esta, que estamos vivendo agora, não haveria explicação para isso, até porque muitos morrem ainda na infância e nem mesmo têm tempo de conhecer a vida. Se a vida fosse única, qual o proveito que teria?


No entanto, sabemos que estamos aqui apenas de passagem. Quem já chegou aos 50 anos e olha para o passado, admira a longa trajetória que percorreu. Percebe por quantas dificuldades já passou e o quanto aprendeu com a vida, enfrentando essas dificuldades e tirando proveito delas. A maioria das coisas, que nós aprendemos nessa trajetória, requer muitos anos de experiência ( de erros e acertos) e é, por isso, que só descobrimos que aprendemos quando vivemos o suficiente para tirar importantes conclusões sobre a vida. Só o tempo nos diz o que realmente aproveitamos da vida que vivemos.


Quem chega a uma idade avançada, pode agradecer, então, a vida que teve, as adversidades que passou, os obstáculos que pôde transpor, porque tudo isso serviu para ajudá-lo a chegar onde chegou, com mais experiência, com mais segurança, com mais sabedoria e com mais fé em Deus. Muitas pessoas descobrem Deus só depois de muito tempo: as idades anteriores não foram suficientes. Eles estavam precisando de mais experiência, de mais vivência – talvez de mais desconforto e dissabores para conhecerem o lado amargo da vida – para poderem, então, perceber que esse mundo misterioso e complexo tem um comando e tem um sentido glorioso para todos nós.


Logo, Cícero, a vida é como uma escola, como diz a poetisa Carmen Cinira pela mediunidade de Chico Xavier, mas uma escola que temos de freqüentar todos os dias, sem folgas e sem férias. Não há como fugir da experiência que nos espera logo à frente. E aqueles, que pensam fugir da vida pelas portas do suicídio, acabam se decepcionando ainda mais, quando perceberem que todas as aulas são obrigatórias – as que acontecem agora e as que vêm depois, na vida espiritual. Por isso, não há como escapar da vida.


Tudo está certo na lei de Deus. Se na juventude temos pouca experiência, temos também maior disposição para viver, sonhamos mais, elaboramos nossos projetos e acreditamos no que vamos alcançar. A idade avançada, todavia, serve para refletir melhor, para aproveitar as lições do caminho e passar para os mais jovens o que há de bom e aproveitável em nossa experiência. As pessoas,. que chegaram à chamada “terceira idade” devem, portanto, agradecer a Deus as oportunidades que a vida lhes ofereceu, principalmente as dores, porque essas – quer queiramos ou não – são sempre os nossos melhores professores.


No livro “A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER” do Nobel de literatura, Milan Kundera, um médico, que descobriu estar acometido de uma doença incurável perspectiva de morte iminente, lamenta o fato de não ter conhecido a vida quando jovem para aproveitá-la melhor. Sendo ateu, no entanto, ele não contava com a continuidade da existência e muito menos com a possibilidade de nova encarnação.











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