faça sua pesquisa

quinta-feira, 13 de março de 2025

O PASSE ; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 

Procedimento largamente usado em praticantes do Espiritismo, a transfusão de fluidos denominada passe começa a merecer estudos e discussões que certamente ampliam os conhecimentos a respeito da sua utilidade e eficiência. Allan Kardec em seus escritos e ponderações antevira a evolução do tema dizendo que a Teoria do Fluido Cósmico Individualizado em cada Ser sob o nome de fluido perispiritual, abre campo inteiramente novo para a solução de uma imensidade de problemas até agora insolúveis. Em outro momento escreveu que o Espiritismo, esclarecendo-nos sobre as propriedades dos fluidos que são os agentes e meios de ação do Mundo Invisível e constituem uma das forças e um dos poderes da Natureza, nos dá a chave de uma multidão de coisas inexplicadas e inexplicáveis por qualquer outro meio, e que puderam, nos tempos recuados, passar por prodígios ou engendrando a superstição. Partindo da sua visão a respeito do FLUIDO COSMICO UNIVERSAL, considera que os FLUIDOS ESPIRITUAIS são a matéria do Mundo Espiritual; É a atmosfera dos Seres Espirituais; Está para as necessidades do Espírito como a atmosfera para as dos encarnados; Manipulados pelos Espíritos através do Pensamento e da Vontade, são o que a mão é para o homem. Tendo convivido com os experimentos e das evoluções em torno dos conceitos do médico Franz Anton Mesmer na questão 71 d’O LIVRO DOS ESPÍRITOS apresenta as características do FLUIDO VITAL também chamado fluido elétrico animalizado, fluido magnético, fluido nervoso é uma modificação do fluido Cósmico Universal.; É a matéria sutil e etérea, imponderável para nós, sendo princípio de nossa matéria pesada; Dá movimento e atividade aos seres orgânicos; A quantidade de fluido vital se esgota.; O fluido vital se transmite de um indivíduo para outro; Os órgãos do corpo estão, por assim dizer, impregnados de fluido vital, o qual dá a todas as partes do organismo uma atividade que as une em certas lesões e restabelece as funções momentaneamente suspensas. A quantidade de fluido vital não é fator absoluto para todos os seres orgânicos. Varia segundo as espécies e não é fator constante, seja no mesmo indivíduo, seja nos indivíduos da mesma espécie; Quando os seres orgânicos morrem, o fluido vital remanescente retorna à massa. Revela a existência do FLUIDO PERISPIRITUAL que é a expansão do fluido perispiritual , uma espécie de fio condutor do pensamento; que projeta raios pela vontade do Espírito, servindo à transmissão do pensamento; insensível, que transmite a sensação ao centro sensitivo do Espírito; o que faz com que pelo sentido espiritual ou psíquico, as sensações se generalizam esclarecendo que o Espírito vê, ouve e sente por todo seu SER, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu fluido perispirítico. Oferece inúmeros esclarecimentos sobre FLUIDO E PENSAMENTO, entre os quais que pensamentos modificam propriedades dos fluidos, os quais são veículos do pensamento e que o pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito pelas mesmas vias, saneando ou viciando os FLUIDOS ambientes, conforme seja bom ou mau; FLUIDO E CORPO FISICO dizendo que o corpo é, ao mesmo tempo, o envoltório e o instrumento do Espírito; a diversidade na maneira de sentir resulta de uma lei física: a da assimilação e da repulsão de fluidos e que cada ente humano carrega consigo sua atmosfera fluídica, como o caracol carrega sua concha deixando essa traços de sua passagem; como uma esteira luminosa, inacessível aos nossos sentidos no estado de vigília, servindo contudo aos videntes e aos Espíritos desencarnados, para reconstituírem os fatos realizados e analisar o motivo que os fez executar. No tópico FLUIDO E CURA afirma que todo efeito mediúnico, é o resultado da combinação dos fluidos emitidos por um Espírito e pelo médium; por essa associação, esses fluidos adquirem propriedades novas que não teriam separadamente, ou pelo menos não teriam no mesmo grau acrescentando que a substância fluídica produz um efeito análogo ao da substância medicamentosa, com a diferença que, sendo maior a sua penetração, em razão da tenuidade de seus princípios constitutivos, age mais diretamente sobre as moléculas primeiras do organismo do que o podem fazer as moléculas mais grosseiras das substâncias materiais; previne que a ação fluídica é poderosamente secundada pela confiança do doente. No item FLUIDOS E PASSE elucida que a faculdade de curar pela imposição das mãos tem, evidentemente, seu princípio numa força excepcional de expansão, mas é aumentada por diversas causas, entre as quais é necessário colocar em primeira linha: a pureza de sentimentos, o desinteresse, a benevolência, o ardente desejo de aliviar, a prece fervorosa e a confiança em Deus, em uma palavra, todas as qualidades morais.Explica ainda que o encarnado absorve FLUIDOS pelos poros perispiríticos, como absorve pelos poros do corpo doenças contagiosas graves, salientando que a mediunidade curadora não vem suplantar a Medicina e os médicos; vem simplesmente provar a estes últimos que há coisas que eles não sabem e os convidar a estudá-las; que a natureza tem recursos que eles ignoram.



Por que, mesmo sabendo que um familiar, uma pessoa querida, vem sofrendo há muito numa cama, a gente não quer ela morra e sofre muito quando ela morre? Isso não é egoísmo? Como explicar? ( L.M.S.)


Com certeza, há explicações para isso. Em primeiro lugar, o nosso conceito de morte. Se amamos alguém, com certeza, não queremos que essa pessoa morra. Para ela seria desastroso e para nós também. Queremos, portanto, a sua presença, para nos garantir que ela esteja ali. Entretanto, se está sofrendo muito, melhor seria que partisse – é o que nos diz a razão. Mas o sentimento de apego (e, mais que isso, o sentimento de dependência que temos em relação a essa pessoa) nos faz sofrer, só em pensar que podemos perdê-la. Neste caso, estamos pensando mais em nós do que nela mesma. Não deixa de ser uma espécie de egoísmo.


Mas, se concebemos a morte apenas como uma ponte para outra vida, essa dor se torna menor ou, em certos casos, até desaparece. Os espíritas convictos – ou seja, aqueles que vêem a vida espiritual como um fato concreto e inquestionável – estão mais preparados para encarar esses momentos com serenidade, pois sabem que a vida continua e que, para uma pessoa vem sofrendo muito, a morte é uma libertação. Por isso, se sente aliviado quando o ente querido parte desta vida, porque quer vê-lo numa condição melhor.


A ideia da morte, como total aniquilação do ser, ainda perdura em nosso inconsciente, porque lá foi colocada e reforçada durante milênios. Desse modo, encarar a morte de um ente querido, ainda é muito difícil para todos nós, mesmo nesses casos de longo período de sofrimento. E, por outro lado, também temos dificuldade de lidar com a dependência emocional, que criamos em relação a ela. As pessoas, em geral, até evitam pensar nessa possibilidade de um ente querido morrer, porque acham que não suportariam a dor da separação. Contudo, devemos estar preparados para esses momentos, mesmo porque a nossa reação em tais casos, quando descontrolada, pode ser prejudicial – para nós mesmos e para aquele que partiu.


Com relação ao conceito que o Espiritismo faz da morte, isso nos ajuda muito, pois nos torna mais fortalecidos diante dessas circunstâncias adversas. E, se você quiser se inteirar melhor a respeito, procure o livro de Allan Kardec, “O Céu e o Inferno”, e leia com muita atenção, pelo menos, o capítulo 2, que trata especificamente desse assunto.






Nenhum comentário:

Postar um comentário