Advertem os Espíritos devotados ao Bem que a influência espiritual é coisa corriqueira na sociedade em nossa Dimensão na atualidade. O Espiritismo pela essência de sua constituição detém muitas informações sobre o tema. Do repertório extraordinário por ele disponibilizado desde seu surgimento, destacamos algumas questões que fazem parte do vídeo OBSESSÃO – as respostas que o Espiritismo dá inserido no YOUTUBE. Vamos a elas: Todos estão então sujeitos ao assédio e influência obsessiva? Os Espíritos não são iguais nem em poder, nem em conhecimento, nem em sabedoria. Como não passam de almas humanas desembaraçadas de seu invólucro corporal, ainda apresentam uma variedade de tipos maior que a que encontramos entre os homens da Terra. Estamos incessantemente cercados por uma nuvem de Espíritos que nem por serem invisíveis aos nossos olhos materiais deixam de estar no espaço, em redor de nós, ao nosso lado, espiando os nossos atos, lendo nossos pensamentos, uns para nos fazer bem, outros para nos fazer mal, segundo os Espíritos bons ou maus. Pela inferioridade física e moral de nosso Globo na hierarquia dos mundos, os Espíritos inferiores aqui são mais numerosos que os superiores. (RE; 10/1858) Os maus Espíritos só se dirigem àqueles a quem sabem poder dominar e não àqueles a quem a superioridade moral – não dizemos intelectual, encouraça contra os ataques. (RE; 5/1863) O que é auto-obsessão? A memória é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos. Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos. Não importa o tempo que mantenhamos o remorso a distância. Cada pensamento de indignação das vítimas que se faz nas vivências que se tem, circula na atmosfera psíquica do agressor, esperando ensejo de fazer-se sentir. Além disso, com a maneira cruel de proceder, atrai-se a convivência constante de entidades de péssimo comportamento que vão lhe arruinando o teor da vida mental, até que o remorso abra brecha na fortaleza em que o agressor se entrincheira. As forças acumuladas dos pensamentos destrutivos que a pessoa provoca sobre si mesma, através da conduta irrefletida a que se entrega levianamente, libertas de súbito pela aflição e pelo medo, quebram a fantasiosa resistência orgânica, quais tempestades que se sucedem furiosas. Sobrevindo a crise, energias desequilibradas da mente em desvario vergastam os delicados órgãos do corpo físico. Os mais vulneráveis sofrem consequências terríveis. (L; 11) Obsessão e Vampirismo Espiritual são a mesma coisa? A perda do veículo físico na deficiência espiritual em que se encontram os viciados (químicos ou sensoriais como no campo do sexo), deixam o Espírito integralmente desarvorado, como naufrago dentro da noite. Sintoniza-se com o organismo da criatura com que se afinisa a quem passa a obsediar, nela encontrando novo instrumento de sensação, vendo por seus olhos, ouvindo por seus ouvidos, muitas vezes falando por sua boca, vitalizando-se com os alimentos comuns consumidos pela vítima. Nessa simbiose vivem ambos, por vezes, por anos seguidos, requerendo para se curar das fobias que se refletem da mente do obsessor, sejam afastados os fluidos que envolvem o obssediado, assim como a coluna, abalada pelo abraço constringente da hera reclama limpeza em favor do reajuste. (NDM; 6) Um Espírito bom pode obsediar alguém? A obsessão não pode jamais ser o efeito causado por um bom Espírito. A questão essencial é saber reconhecer a natureza daqueles que se apresentam. O conhecimento prévio dos meios de distinção dos bons Espíritos e dos maus é, portanto, indispensável. É importante para o simples observador que pode, por esse meio, apreciar o valor do que vê, lê ou escuta. (OQE; 77)
Uma pessoa pode morrer de desgosto? Como fica a situação daqueles que causaram esse desgosto? Como que eles vão responder por isso? (I.M.)
O que popularmente chamamos de “desgosto” é um estado de tristeza profunda, também conhecido por “depressão”. Esse estado emocional é causado por uma frustração, por alguma decepção com alguém, geralmente, ingratidão. Isso pode acontecer com qualquer um de nós, principalmente porque nem sempre estamos preparados para sermos contrariados. Nosso estado emocional negativo pode ter repercussões danosas na fisiologia do organismo e, em certos casos, provocando até a morte.
Embora o desgosto possa ser estimulado pelo mau comportamento de alguém, a causa principal desse desgosto está na própria pessoa que se desgosta, pois ela não sabe como enfrentar essa situação. O egoísmo e o orgulho são as principais causas do desgosto. Isso acontece, muitas vezes, quando fazemos o bem a troco de reconhecimento ou de retribuição, quando exigimos retorno daquilo que fazemos. É o caso, por exemplo, dos pais em relação aos filhos. Este é um exemplo típico. Pais, que se desdobram pelos filhos, a troco de reconhecimento no futuro, podem ter amargas decepções.
Quando Jesus diz “não saiba a vossa mão esquerda o que faz a direita”, é nesse sentido. É no sentido de que jamais devemos esperar retribuição pelo que fazemos de bem. O bem deve ser feito incondicionalmente, para não corrermos o risco de sofrer decepções. Não devemos esperar nada em troca: fazer o bem pelo bem é um princípio básico nos ensinos morais de Jesus. Para isso, precisamos aprender a ser desprendidos, nada fazer esperando retorno, mas tudo fazer pensando única e exclusivamente no bem daqueles a quem estamos ajudando.
Muitas vezes, confundimos o nosso egoísmo com o sentimento de caridade. Assim, ao ajudarmos uma pessoa – seja nosso familiar ou não – podemos estar querendo atenção ou pretender projeção diante dos outros, e não propriamente o bem dessa pessoa. Como não se trata de um bem desinteressado, julgamos contar com créditos morais e aguardamos pagamento futuro pelo serviço que prestamos. Nisso reside o perigo, porquanto é possível que essa pessoa nos esqueça e que, ao contrário, possa, futuramente, até se voltar contra nós – situações comuns dentro das famílias, principalmente de filhos em relação aos pais.
A morte por desgosto é parecida com a morte por suicídio, uma vez que a pessoa, que desiste da vida, devido a uma amarga decepção, está fazendo a vez de um suicida, com a única diferente de que ela não está usando nenhum instrumento material para se matar, mas apenas o sentimento, que é também mortal. É claro, prezada ouvinte, que os ingratos vão responder pelo mal que fizeram, ainda que o tenham feito indiretamente. Na lei divina nada fica sem resposta. E, neste caso, elas estariam agindo como co-responsáveis pelo sacrifício de uma vida.
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