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sábado, 5 de abril de 2025

COISAS QUE TODOS DEVERIAM SABER; EM BUSCA DA VERDADE COM O PROFESSOR

 COISAS QUE TODOS DEVERIAM SABER


1: PREPARO DOS PASSISTAS: “-Um cavalheiro maduro e uma senhora respeitável recolhiam apontamentos em pequeno livro de notas (CADERNO DE VIBRAÇÕES), ladeados por entidades evidentemente vinculadas aos serviços de cura. (...). Pouco depois, em prece, nimbavam-se de luz. Dir-se-ia estavam quase desligados do corpo denso, porque se mostravam espiritualmente mais livres, em pleno contato com os benfeitores presentes, embora por si mesmos não no pudessem avaliar. Calmos e seguros, pareciam haurir forças revigorantes na intimidade de suas almas. Guardavam a ideia de que a oração lhes mantinha o Espírito em comunicação com invisível e profundo manancial de energia silenciosa. Afiguravam-se nos espiritualmente distantes. (...) O efeito deve-se ao fato de que a oração é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. Por ela, os trabalhadores expulsavam do próprio mundo interior os sombrios remanescentes da atividade comum que trazem do círculo diário de luta e sorvem do Plano Espiritual as substâncias renovadoras de que se repletam, a fim de conseguirem operar com eficiência, a favor do próximo. Desse modo, ajudam e acabam por ser firmemente ajudados”. (NDM;) 2- O AMBIENTE ESPIRITUAL DE UMA CASA DE ORAÇÃO: “-Todas as expressões de matéria física assumiam diferente aspecto, destacando-se a matéria de nosso Plano. Teto, paredes e objetos de uso corriqueiro revelavam-se formados de correntes de força, a emitirem baça claridade. Detive-me na contemplação dos companheiros encarnados que agora apareciam mais estreitamente associados entre si, pelos vastos círculos radiantes que lhes nimbavam as cabeças de opalino esplendor”. Apurei tratar-se de pessoas comuns que comem, bebem, vestem-se e apresentam-se na Terra sob o aspecto vulgar de outras criaturas trazendo, no entanto, a mente voltada para os ideais superiores da fé ativa, a expressar-se pelo amor aos semelhantes, procurando disciplinar-se, exercitam a renúncia, cultivam a bondade constante e, por intermédio do esforço próprio no Bem e no estudo nobremente conduzido, adquiriram elevado teor de radiação mental. Quanto à luz observada na transfiguração da matéria conhecida no mundo, lembrou o Instrutor que acompanhávamos que “o homem encarnado é um gerador de força eletromagnética, com uma oscilação por segundo, registrada pelo coração; que todas as substâncias vivas da Terra emitem energias, enquadradas nos domínios das radiações ultravioletas; que a sincera devoção ao Bem, com esquecimento de seus próprios desejos característica das almas regularmente evoluídas, permite a elas projetar raios mentais, em vias de sublimação, assimilando correntes superiores e enriquecendo os raios vitais de que são dínamos comuns; raios vitais que podem também ser chamados raios ectoplásmicos, peculiares a todos os seres vivos.(NDM;)3- SOBRE OS FREQUENTADORES: “-Leve chamamento à porta provocou a saída de um dos companheiros da atitude de meditação, para atender. Dois enfermos, uma senhora e um cavalheiro idoso, custodiados por dois familiares, transpuseram o umbral, localizando-se num dos ângulos da sala, fora do círculo magnético. (...). Logo após, um colaborador de nosso Plano franqueou acesso a numerosas entidades sofredoras e perturbadas, que se postaram, diante da assembleia, formando legião. (...). Dir-se-ia que se aglomeravam, em derredor dos amigos encarnados em prece, quais mariposas inconscientes, rodeando grande luz. Vinham bulhentas, proferindo frases desconexas ou exclamações menos edificantes. (...). Tratava-se de almas em turvação mental, que acompanhavam parentes, amigos ou desafetos às reuniões públicas da Instituição, e que se desligam deles quando os encarnados se deixam renovar pelas ideias salvadoras, expressas na palavra dos que veiculam o ensinamento doutrinário”. (NDM)




Jesus nasceu na pobreza, viveu como pobre e morreu talvez mais pobre do que nasceu. Ele ensinou o desprezo pelas coisas deste mundo. Mandou que os mortos enterrassem seus mortos. Valorizou o gesto da viúva, que deu do que lhe faltava e condenava os ricos, dizendo que não entrariam no reino dos céus. Ele chegou a dizer que nada tinha, nem uma pedra onde repousar a cabeça e levou isso a conta de virtude. Neste caso, ele desprezar as coisas deste mundo, até o progresso material e o progresso intelectual . Se tivéssemos seguido esse caminho, a humanidade pararia no tempo, sem nenhum progresso. O que vocês acham disso? (Maria Aparecida-Nova Garça)


Não vemos Jesus dessa forma. Vemos Jesus preocupado na educação moral de um povo, que estava totalmente envolvido pelos interesses imediatistas, que geralmente estimulam a ambição e geram a injustiça. Não vemos Jesus combater o progresso, mas condenar o egoísmo, o orgulho e a exploração do homem. Se ele tivesse vivido em nosso tempo, faria o mesmo: não, certamente, para impedir o progresso material e intelectual do homem, mas pôr fim à ignorância, à injustiça, à maldade e à corrupção, que ainda existem, até mesmo, nos meios religiosos – como acontecia no seu tempo.


Jesus ergueu a bandeira da fraternidade e, para isso, precisava suspendê-la bem alto para que todos a vissem. Fraternidade é sentimento, e implica necessariamente em educação da alma, em transformação interior. Ele foi um mestre do espírito. Nem mesmo se interessou em discutir dogmas religiosos; apenas se preocupou com o amor. Para isso, tinha que valorizar o sentimento humano, colocando-o acima de todas as coisas materiais, como valor máximo da vida. Por isso, foi tão enfático, para mostrar que a felicidade é um estado de alma e não uma condição material, como se acreditava e como muita gente, até hoje, acredita.


Uma das fortes características de sua pedagogia era exagerar as figuras para que o povo sentisse o peso de sua doutrina. Figuras como aquela que diz que “é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”, não deve ser tomada ao pé da letra, mas considerada como um ponto de reflexão sobre valores que devemos cultivar na vida: o da matéria e o do espírito. O apego aos bens materiais é fonte de sofrimento, ao passo que a valorização das coisas espirituais importa em paz e felicidade.


Precisamos compreender, sobretudo, que Jesus falou para um povo e para uma época. Não podemos querer transferir, ao pé da letra, tudo o que falou para os dias de hoje, mas perceber nas letras evangélicas os princípios essenciais de sua doutrina, aqueles que serviriam para aquele tempo e que, certamente, ainda servem como diretrizes para o homem de hoje.








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